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Para vos dizer que a Kat, de repente, emagreceu, não comia nada, estava apática.
Tive de pedir ajuda numa nova clínica veterinária que faz domícilios.
Passei na clínica e depois de contar tudo o que se passava com a gata, recomendaram-me que a levasse lá.
Ela precisava de ser observada, fazer análises de sangue.
As médicas veterinárias são jovens, bem como a técnica auxiliar e a enfermeira.
Informando eu que a Kat é uma gata difícil, que não conseguiria metê-la na transportadora, deram-me um comprimido para a acalmar, vinha logo a seguir a técnica auxiliar.
Meti-a na divisão mais pequena e fácil de a pegar.
Ficou possessa quando viu as luvas da jovem técnica, fugia de nós, mas conseguimos metê-la na transportadora.
Na clínica, estava sossegada, enquanto não entrava para a sala de tratamentos.
Para a sedá-la, foi o cabo dos trabalhos, a jovem veterinária e a técnica conseguiram muito bem controlá-la.
Uns minutos depois estava inerte e pronta para a ser examinada.
Exames de sangue ( resultados bons), exame da urina, que vai ser analisada num laboratório, uma ferida junto ao ânus.
Apesar da conjuntivite, os olhos estão bem.O problema da Kat era a coceira.
Ecografia aos orgãos internos, nada suspeito, a não ser alguns cristais.
Estava desidratada, ficou internada por uma noite, com soro.
Foi-lhe injectada toda a medicação necessária.
Ontem, fui buscá-la.
Esteve toda a noite stressada, trouxe-a para casa, medicada, mas com mais medicação para lhe dar e tem sido difícil.
Ela voltou à apatia, à falta de apetite. Comprei tudo o que era possível para que ela comesse: pôr a medicação no patê, fiambre, peixe cozido que fiz de propósito.
Mas nada!
Isto é, o pouquíssimo que comeu, não sei se o antibiótico entrou para o seu estômago.
Ampolas, comprimidos, nada tenho conseguido meter na boca.
Através de e-mails, contactei a pessoa que estava de urgência, e foi-me dando sugestões.
Uma delas, foi tirar o penso, que estaria a apertar porque, ao ver a fotografia que enviei,percebeu que poderia estar a magoá-la.
A Kat deixou-me tirá-la.
Logo a seguir, deitada que estava no sofá, e com uma pequena manta por baixo, fui buscar ração e pus o prato e orientei a cabeça, que tem um colar, e comeu.
Fiquei mais satisfeita.
Entretanto,como não bebeu nada, peguei nela e fui pô-la a beber.
O colar impedia-a, mas percebi que se mudasse para um recipiente mais baixo ela beberia.
E bebeu.
Agora, está na hora de lhe dar a medicação.
Fui aconselhada a aquecer um pouco o patê, para que a Kat sentisse o odor.
Vamos ver se desta vez ela come.
Logo, tenho de lhe dar o calmante. Amanhã,de manhã cedo, dou-lhe 2º e tentar levá-la à clínica.
Lavei outra manta onde ela costuma dormir ao sol, para não levar a mesma que nos fez metê-la na transportadora.
A Kat não pode ver essa manta à sua frente.
Espero ter sucesso, amanhã. Caso contrário, vou ter de chamar alguém que me ajude.