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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O Clube de Gatos do Sapo já tem facebook

 

 

Criei uma página para o blog no facebook - https://www.facebook.com/Clube-de-Gatos-do-Sapo-489049757962164/.

Ainda estou a ver como é que funciona, mas é provável que os membros vão recebendo os convites para a página como editores, através dos emails que tenho vossos.

Aos visitantes, vão espreitando o que por lá se faz!

Caixa de primeiros socorros para gatos e cães

 

Conforme prometido, vou ao longo da semana, deixar aqui um bocadinho daquilo que aprendi no seminário de primeiros socorros a cães e gatos.

Apesar de este ser um blog dedicado aos felinos, vou abordar os vários temas no que respeita também aos cães.

 

 

 

Hoje o tema é a caixa de primeiros socorros, que todos devemos ter em casa ou em viagem, com aquilo que é essencial para tratar, numa primeira fase, os nossos animais.

A caixa, propriamente dita, deverá ser rígida, preferencialmente, de plástico.

Existem algumas caixas à venda com alguns produtos básicos, mas nada como equiparmos a nossa própria caixa, com tudo o que pode ser útil.

 

 

 

 

E o que aconselham a termos na nossa caixa de primeiros socorros é:

 

- compressas esterilizadas

- uma pinça normal, para o caso de ser preciso tirar algum parasita externo, erva ou algo semelhante

- uma tesoura de pontas redondas

- ligadura normal

- adesivo

- álcool para desinfectar os instrumentos e as nossas mãos

- soro fisiológico (para limpar os olhos/ feridas)

- luvas de látex descartáveis normais

- termómetro - que deve ser utilizado só para o(s) animal(ais)

- ligadura elástica e autoadesiva

- água oxigenada, betadine e clorexidina (os veterinários recomendam, em primeiro lugar, a clorexidina, seguida do betadine e, por último, a água oxigenada)

- nitrato de prata, utilizado para estancar, por exemplo, uma hemorragia provadada por um corte mal feito à unha do animal

- manta isotérmica, para manter a temperatura corporal do animal ferido - a manta térmica tem duas faces - dourada e prateada, com funções distintas: 

       * face prateada para cima - para arrefecer e manter fresco o corpo, em casos de hipertermia

       * face dourada para cima - para captar o calor e manter o corpo quente, proteger do frio e da humidade - utilizar em casos de hipotermia

 

- boletim de vacinas, até porque, por norma, costuma ter também o contacto do médico veterinário

 

Foram estes os items que a enfermeira escolheu. Quando questionada sobre a possibilidade de a caixa conter também outro tipo de medicação, foi respondido que existem certos tipos de medicamentos que devem ser exclusivamente administrados em meio hospitar, e nunca pelos donos dos animais.

Há ainda que ter em conta que nem todos os medicamentos utilizados nos humanos têm igual efeito ou servem para os animais.

 

E por aí, há mais alguma coisa que considerem que deve fazer parte desta caixa?

 

 

 

 

Férias com o gato: o que preciso de saber e fazer para o levar comigo?

Com a chegada do verão e das férias muitos donos perguntam-se o que fazer ao seu animal de estimação. Uma hipótese e deixar o animal em casa ao cuidado de outrem, a outra é levá-lo consigo de férias.

 

 

Deixar o animal em casa pode ter vantagens, como não submeter o animal ao stress das viagens e mudança de ambiente. Os gatos são animais de rotina, que gostam do status quo. Por isso pode ser vantajoso deixá-lo ao cuidado de família ou amigos. Se isto não for possível, pode contratar empresas de petsitting que tratam do seu animal durante as férias.

 

Se tem um gato aventureiro ou por algum motivo não o pode deixar em casa, pode levá-lo consigo de viagem. Para tal, deve procurar um destino que aceite animais de estimação. Actualmente já existem vários hotéis que aceitam animais nos quartos, como os Hoteis Ibis, entre outros. Se for para uma casa alugada certifique-se de que o proprietário aceita animais.

 

Transportes públicos

 

 

A lei permite o transporte de animais em transportes públicos se devidamente contidos. Ou seja, pode levar o seu gato no comboio ou autocarro se estiver dentro da caixa de transporte.

 

Por exemplo, na CP poderá transportar o animal nestas condições. O preço pelo transporte varia, sendo em alguns casos gratuito e noutros pagando um bilhete inteiro. 

 

A TAP permite o transporte de animais na cabine ou no porão. Animais transportados na cabine não podem exceder os 8 kg e a sua transportadora não pode exceder um tamanho especifico. Animai de maior porte deverão ser transportados no porão. Uma vez que a maioria dos gatos pesa menos de 8 kg, os preços que pode esperar por este serviço são de 35€ em voos nacionais e 70€ em voos na Europa. 

 

Deverá sempre verificar as regras para o transporte de animais da companhia que utilizar, uma vez que podem variar. Se utilizar o avião recomendaria o transporte na cabine junto ao dono, por ser mais seguro e confortável para o animal. As condições do porão podem causar muito stress ao animal, principalmente se num voo de longa distância.

 

Viagens de carro

 

 

Em viagens de carro, aconselho a viajar com o gato na transportadora. Primeiro porque é a lei e a sua infracção pode resultar em coima. Por outro, porque é mais seguro para o gato e passageiros. Um gato à solta pode entrar em pânico e perturbar o condutor. O gato pode parecer infeliz na caixa de transporte e ainda ficar mais impaciente fora dela. Por experiência própria, acho mais fácil viajar à noite com gatos. Talvez porque não conseguem ver a confusão de luzes e objectos pela janela.

 

Preparem-se para pequenos acidentes que possam acontecer na viagem. É natural que alguns gatos façam necessidades na caixa, o que dá um péssimo odor ao carro. Ou que por enjoo vomitem. Nessa situação o melhor é parar, limpar a caixa e o gato e trocar a manta. Para tal, aconselho a levar sempre lenços, toalhitas húmidas, sacos de plásticos e mantas extra.

 

Numa viagem longa, quando se parar pode-se oferecer ao gato água e comida. Oferecer comida antes e durante as viagens pode ser arriscado, uma vez que o gato pode enjoar e vomitar. Se preferir fazer jejum antes da viagem não tem problema.

 

Durante as viagens costumo levar uma caixa de areia na mala do carro dentro de um saco de plástico. Quando páro, coloco o peitoral no gato e deixo-o sair um pouco. Aí coloco a caixa de areia à disposição. Esta técnica nem sempre resulta. Alguns gatos conseguem abstrair-se dos ruídos estranhos e fazer. Outros aguentam até chegar. O importante é mesmo hidratar o animal e não o deixar fechado no carro ao calor.

 

Antes da viagem

 

 

Antes de sair de casa deve planear a viagem. O que precisa de levar para o gato? O mais essencial é a transportadora onde vai o gato, a caixa de areia e areia, alimento e água, e o boletim de vacinas. Pode também levar brinquedos, a caminha do gato e trelas ou peitorais.

 

Relativamente à vacinação, esta deve-se encontrar em dia. Antes da viagem deve realizar um check-up ao animal para confirmar que se encontra em plena saúde. Pode ainda perguntar ao seu veterinário se recomenda alguma vacina especifica visto que diferentes locais têm diferentes riscos de doença. É aconselhável fazer a desparasitação interna e externa. Por segurança, pode colocar a identificação electrónica (chip) ou uma coleira com o seu contacto. Isto permite que se o gato se perder o possam contactar.

 

Viagens para a Europa

 

 

Para transportes dentro da Europa deve cumprir-se duas condições: o animal estar identificado (chip) e ter a vacinação anti-rábica válida. Esta informação deve estar presente no Passaporte do animal. Deverá pedir o Passaporte ao seu Médico Veterinário. Este será emitido pela DGAV. Também é aconselhado levar consigo o boletim de vacinas.

 

Alguns países membros poderão exigir outras condições. Por exemplo, a Finlândia, Irelanda, Malta e Noruega só aceitam animais tratados contra Echinococcus multilocularis. Outros países podem exigir testes à eficácia da vacina anti-rábica (medição da quantidade de anticorpos). Para mais informações podem consultar este FAQ e o site da união europeia sobre o transporte de animais.

 

 

Viagens para outros países

Neste caso deverá avaliar a situação específica de cada país. Pode procurar informações na internet ou contactar a embaixada.

A história de um Gato...

 

A História de um Gato – Como um pedido de socorro contido num olhar pode mudar a nossa vida, para sempre

 

Sinopse

Um gato atropelado nas dependências de um parque público na cidade de São Paulo, no Brasil, fica abandonado à própria sorte; apenas um gato irremediavelmente ferido, amedrontado e confuso numa calçada ao pé de um muro, para ele, mais alto do que todo o universo.

Pessoas que passam por ali apenas observam o indefeso animal, magnetizadas pela sua beleza e sofrimento, sem, contudo tomar qualquer iniciativa de socorro.

A agonia se estende até que alguém surge para prestar socorro àquele gato de meiga aparência e olhos cor de mel.

A atitude impensada, movida apenas pelo sentimento de caridade, vai levar a salvadora a temer pelo próprio futuro com aquele animal, mas o tempo se encarregará de mostrar que, além do medo do desconhecido o amor sempre prevalece, modificando a vida dos dois.

O tempo se incumbirá de mostrar a coragem dos protagonistas desta história para superar e vencer obstáculos.

O amor pelos animais, despertado em uma criança por seu tio, não foi em vão.

Esta é uma história que comove e surpreende.

 

Parte da renda obtida com a venda deste livro é destinada a contribuir com aqueles que, num gesto de amor e dedicação, cuidam de animais sem lar ou feridos.