Os gatos são como filhos!
Sobretudo no que respeita aos cuidados a ter com eles, aos sustos que de vez em quando nos pregam, e aos superpoderes que temos que ter, sem mãos a medir, para que nada lhes aconteça!
Ainda na semana passada quase não fui a tempo de impedir que a Becas lambesse uma frigideira com óleo de fritar douradinhos. É que mesmo tendo passado por água, ainda ficou lá óleo, e a Becas não se fez rogada!
Numa outra ocasião, levantei-me e coloquei comida para as duas, mas achei estranho nenhuma aparecer, como é hábito. Fui dar com as duas de volta do balde do lixo. À primeira vista, nada de estranho. Quando olho melhor, vejo uma pontinha de um fio dentário na boca da Becas.
A pontinha, pela qual comecei a puxar, era o que restava de um fio enorme, que já estava todo dentro da garganta e esófago dela! Por sorte, cheguei a tempo, e consegui reparar o estrago.
A Amora também não facilita. Já por várias vezes que salta para a cama, mas a coisa não lhe corre bem. E só não se estatelou no chão, porque o dono teve bons reflexos para a apanhar no ar!
É que ela quando salta, como já aqui referi, salta muitas vezes para cima, para o ar, e não para a frente. O que acontece é que, se não tem a sorte de se agarrar, desequilibra-se e cai para trás, batendo em cheio com as costas no chão, se não a segurarmos.