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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

A preto e branco

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Pois é, já algum tempo que não trazia notícias da família do Rafael. Mas hoje foi dia de visita.  Eles vão crescendo, e vão se tornando mais ariscos, principalmente o Jorge e a Joana. O Jorga já caça, e tanto ele como a Joana, andam lá pela horta felizes da vida. O Rafael será sempre o mais dado, o mais amigável, brincalhão, basta chamar, que ele aparece. E o branquinho batizado de Germano, estamos a acreditar, que afinal, é uma menina. Hoje só consegui estar com estes dois. O branquinho/a está muito frágil, não sei se é a diferença de idade entre ele e os outros, mas parece que os outros crescem e este/a não. Levei-lhe leitinho, mas não gostou, quem gostou foi o Rafael, bebeu tanto, parecia um bezerrinho!

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Ao que parece estes gatinhos estão a preparar-se para "pular" muro, (menos a branquinha que  é mais novinha/o) certamente vou perdê-los de vista e vou deixar de os poder ajudar...Por vezes é difícil ajudar, quando a pessoa responsável, acha que não precisa de ajuda, que tem muita largueza de espaço, comida, água e um barracão! Mas, tenho de pensar que há muitos gatinhos que nem isto têm!

 

Tirando este pequenino floco de neve, que me preocupa, eles até  parecem felizes, livres e  saudáveis.

A música em prol da causa animal

 

A banda setubalense, Hands on Approach, está de volta e promete um novo álbum para depois do Verão. Be True é o single de avanço, um tema sobre o amor, mas pelos animais.

"Não queríamos fazer um vídeo sobre o amor tradicional entre duas pessoas", conta o vocalista Rui David.

Neste vídeo, realizado pela Wrong Planet, mostra-se um "outro lado" deste sentimento: "o amor expresso entre as pessoas e os animais". Uma forma de "dar visibilidade" à causa animal, e não só — as vendas digitais da canção revertem na totalidade a favor da União Zoófila e da Associação Sobreviver.

"Já que somos músicos, damos a cara. É uma boa forma de ajudar e cabe-nos a nós ter esse papel também."

Seminário sobre vacinação e desparasitação

Foto de Hospital Veterinário do Atlântico.

 

O Hospital Veterinário do Atlântico, em Mafra, vai promover um seminário sobre a importância da vacinação e desparasitação dos animais de estimação.
Serão abordados temas como as doenças que a vacinação previne, o protocolo vacinal em cães e gatos, e a importância da desparasitação interna e externa.
O seminário tem a duração de 1.30h, com início às 10 horas, e pausa entre palestras para coffee-break.
A inscrição é gratuita e pode ser feita através de email ou telefone:

social@hvatlantico.pt/ 261 810 060

As famílias de acolhimento temporário

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Como o próprio nome indica, são famílias que acolhem temporariamente os animais, até que encontrem um lar definitivo.

Para muitas associações, que não têm um espaço físico, um abrigo onde ter os animais, esta é a solução encontrada para que os mesmos possam ser recolhidos da rua, e tenham todos os cuidados e atenção, até ao momento da partida.

Se não fossem as FAT's, a maioria das associações não conseguiria levar a cabo todo o trabalho com o resgate, acolhimento, tratamento e processo de adopção dos animais.

 

Agora, pergunto eu: quanto tempo deve um animal ficar numa família de acolhimento temporário? E se ninguém adoptar um determinado animal, ele fica a viver permamentemente com a FAT?

 

No que diz respeito aos animais que são acolhidos nestas famílias, e que ficam com elas meses ou até anos, não se até que ponto eles próprios não criam laços com os seus cuidadores, e até que ponto será benéfico ou não retirá-los depois, para irem para outras famílias, desta vez definitivas (ou assim se espera)

Mas sei que, como diz António Manuel, da direcção da Miacis - Protecção e Integração Animal:

"Ser Família de Acolhimento Temporário é uma “missão” para a qual nem todos têm capacidade. Eu faço tudo, ajudo de todas as formas, mas FAT não consigo ser. Se um animal entra em minha casa já não consigo que saia.”.

 

 

Pois é exatamente isso que eu sinto que aconteceria comigo. Ficaria tão ligada aos meus meninos, que não iria conseguir deixá-los partir!

 

“É preciso muita disponibilidade. E um altruísmo gigante. Até porque quando pedimos ajuda não sabemos se o animal vai demorar dois dias, duas semanas ou dois anos a encontrar um dono.”

 

De acordo com Manuela Melo, o maior drama são mesmo as despedidas. Lembra-se perfeitamente do primeiro gato que deu, um preto e branco:

“Fui o caminho todo a chorar. A senhora a dizer que ia tratá-lo muito bem e eu chorava e chorava. Agora, mais mentalizada para esse dia, já não saio tão lavada em lágrimas."

 

Para Luísa Rocha, a escolha de ser Família de Acolhimento Temporário não é uma escolha racional:

“É pensar com o coração e gostar deles em dobro.”

 

Quem é que, por aí, já foi ou é FAT, e quer partilhar a sua opinião ou experiência com o Clube?

Queremos também saber o que pensam os nossos seguidores, sobre as famílias de acolhimento temporário para animais.

 

Ver mais em familias-de-acolhimento-temporario

Sobre o mérito de quem cuida dos animais

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No dia do lançamento do nosso livro "Viagem ao Mundo dos Gatos", no Animal Fest, foram várias as pessoas que abordámos, para dá-lo a conhecer, e conseguir ajuda para as associações.

Entre elas, um veterinário que estava ali em serviço, e que nos disse "Eu sou veterinário, já faço a minha parte todos os dias, estou de consciência tranquila. Muitas vezes, é trabalho "pro bono"."

 

Ora, ele estava ali a fazer o trabalho dele, e nós o nosso. Ninguém lhe estava a querer pôr peso na consciência até porque, só ajuda quem quer. Ninguém é obrigado, por mais que tenha, a dar um cêntimo que seja.

 

Este episódio serviu para, durante a viagem de regresso a casa, eu e o meu marido debatermos sobre o trabalho e mérito dos veterinários, que ele defende, ou não quisesse ir para medicina veterinária, e o trabalho e mérito das associações, das quais servi de "advogada de defesa"!

 

Na minha opinião, ambos são fundamentais e complementam-se entre si. As associações precisam dos veterinários, porque são eles que tratam dos animais doentes, vacinação, esterilização e castração e testes, entre outros. Sozinhas, sem esse apoio profissional, a missão não seria, na maioria das vezes, bem sucedida.

No entanto, no que respeita à primeira intervenção, ao primeiro passo na defesa e segurança dos animais, quem é que actua? Quem é que, de forma voluntária, disponibiliza o seu tempo, o seu dinheiro, eum espaço na sua casa, ou num abrigo, para resgatar, recolher, acolher, alimentar, cuidar e tratar dos animais abandonados que encontram por aí?

 

É certo que há excepções, e veterinários que colocam o bem estar dos animais acima de questões financeiras mas, regra geral, poucos são os veterinários que abdicam dos seus honorários em prol de um bem maior. Podem até prolongar o prazo para pagamento, facilitar o mesmo, ir esperando. Mas, mais cedo ou mais tarde, as associações têm que pagar. Os particulares têm que pagar. E não é errado, afinal, ninguém vive do ar e também eles têm as suas despesas.

 

No entanto, em contrapartida, se não puderem contar com a ajuda da comunidade, os voluntários das associações têm que suportar, entre eles, todas as despesas, não só as que dependem deles, como também as veterinárias.

 

Os veterinários, mais uma vez com as devidas excepções, não andam por aí a ver os animais nas ruas. São as associações que os levam até eles.

 

Assim, a questão que lanço agora para debate, e que coloco aqui é:

 

a) Os veterinários e as associações complementam-se entre si, cada um na sua respectiva missão, servindo o propósito uns dos outros

 

b) Os veterinários têm mais mérito, porque são eles que tratam da saúde dos animais e, em última instância, salvam a sua vida

 

c) As associações têm mais mérito, porque o trabalho que fazem é totalmente voluntário, colocando os animais acima de qualquer coisa, e dedicando a sua vida à causa animal, sem esperar qualquer recompensa em troca

 

Deixem as vossas opiniões!

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