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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A chegada de um novo membro à família

Resultado de imagem para adoção de dois gatos

 

Aqui no Clube, apesar das dificuldades iniciais, os casos em que existem dois felinos a cohabitar no mesmo espaço, tendo um chegado ao lar mais tarde que o outro, são de sucesso!

E é assim, na maioria das vezes.

Mas, atenção...

É preciso estar ciente de que o contrário também pode acontecer, e que o animal que temos em casa pode, não só não aceitar a nova companhia, como isso essa nova situação ter implicações na sua saúde.

 

Em algumas campanhas de adopção a que tenho ido, dizem-me sempre, quando mostro relutância em adoptar um novo gato, ou cão "ah e tal, eles acabam por se habituar, eu também tenho cães e gatos, e dão-se bem".

Pode até ser, mas também pode não ser. 

Porque não ser honesto e dizer "de uma forma geral e, com tempo e paciência, as coisas costumam correr bem, mas não podemos garantir"?

Porque não dizer "depende muito de animal para animal" ou, no caso dos cães,  "não sabemos, porque nunca esteve junto com gatos"?   

É que falar é muito fácil e, com tantos animais para adopção, se se puder "despachar" uns quantos, melhor, para dar lugar aos outros que precisam.

Mas quem adopta é que fica com a experiência em mãos, sem saber ao que vai, e como irá correr.

 

Sim, continuo a achar que, se for possível, devemos adoptar mais do que um gato, ou gatos e cães, porque há exemplos desses, em que ambas as espécies se dão bem.

Mas é preciso estar ciente que as coisas podem não correr bem. Que, por ciúmes, o animal mais antigo pode não aceitar a presença do novo. Que pode mudar o seu comportamento, tornando-se mais agressivo, não só para o novo animal como também para os donos. Que pode, até, entrar em depressão, e ter que andar a tomar medicamentos para diminuir o stress e agitação, ou antidepressivos.

 

E não é isso, de certeza, o que se deseja para o animal que já temos, nem para o que levámos para casa. 

Em alguns casos, temos que aceitar que não vale a pena forçar. Que há animais que preferem viver sozinhos, tal como há aqueles que se sentem melhor com companhia.

 

 

O que somos aos animais que vivem connosco?

Foto de Becas e Amora.

 

Desde sempre que nós, humanos, nos apelidamos, relativamente aos animais que estão a nosso cargo e dos quais cuidamos, como seus donos. Era algo tão natural e tão espontâneo, que nem questionávamos.

Nesse tempo, ainda os animais eram vistos como coisas, e daí também ninguém se importar com a forma como tratávamos os animais, e a forma como nos víamos em relação a eles.

 

Hoje em dia, com tantas lutas por um novo estatuto do animal, e por melhores condições e protecção aos animais de estimação, a palavra "dono" começa a ser mal vista, e a provocar mal estar entre alguns defensores de animais.

 

Pois eu confesso que continuo a dizer que sou a "dona" das minhas bichanas, e não pretendo mudar. E não mudo, porque não o faço com a conotação negativa que lhe querem dar.

Defender os animais e os seus direitos, acho bem. Mas sem cair em exageros. A maldade, muitas vezes, está nos olhos de quem a vê.

Sou a sua dona, tal como elas são minhas donas! Pertencem-me, tal como eu lhes pertenço a elas. Numa relação de amor, carinho, amizade, lealdade...Não no sentido de propriedade, de que lhes posso fazer o que quero porque são minhas.

 

Não condeno quem prefere apelidar-se de cuidador, tutor, ou até pai/mãe. Mas não condenem, da mesma forma, quem prefere apelidar-se de dono.

 

E por aí, como se vêem em relação aos vossos animais?

A colónia que alimento tem novos gatinhos

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Este preto e branco, e mais outro igual a este.

 

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Aqui os dois.

 

 

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E este panterinha, que andava muito assustadiço, por conta de um cão que passou na rua nesta altura.

 

Suponho que estes meninos sejam filhos da Rapunzel (tia ou avó do Pompom e da Oreo).

Enquanto não for sinalizada esta colónia, muitos mais gatinhos nascerão e, ou sobrevivem naquelas condições, ou acabarão por morrer...

 

Amizade com um gatinho de rua II

Fiz um post esta manhã sobre o Alone, um gato da minha rua, quando lhe dei o pequeno almoço. Já o acompanho a algum tempo, primeiro eu punha a comida (patê) e ele só vinha comer quando eu já estava longe. Agora, assim que me vê vem logo ter comigo roça-se, mia.

 

Hoje estou de folga e tenho andado todo o dia casa e rua; rua e casa. Agora à tarde veio de novo ter comigo miou e ficou sentado à porta do meu prédio. Subi e pela minha janela reparei que ele continuava à porta, à espera de algo. Então arranjei uma taça, coloquei ração dos meus "meninos" e desci. Ainda lá estava. Meti a taça da ração à sua frente...e ele cheirou e começou a miar em tom de reclamação, como quem diz "eu queria era patê"!

 

Achei a atitude dele tão engraçada que resolvi sentar-me na entrada do prédio e ficar a observá-lo e a conversar com ele. Nem dei com de um jovem rapaz que vive no prédio chegar...e ele viu-me a falar com um gato...

 

O Alone ainda se veio roçar , voltou a miar em tom de reclamação e depois sentou-se de novo à minha frente e não comeu a ração!

aloneatulizar.jpg

Até os gatos de rua são esquisitos! Mas foi uma situação tão gira... E até parece que eu não tenho nada em casa pra fazer, e ando pra'li a entreter-me com gatos, mas olhem...é bom!