Curiosidades sobre gatos
Entre muitas, saliento estas duas...
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Entre muitas, saliento estas duas...
Bem sei que o Alone é um gatinho de rua, que não dá satisfações a ninguém, que aparece quando quer. Sei também dos perigos a que está sujeito. Sei disso tudo. Mas sempre que ele fica dois dias sem aparecer, fico preocupada. Estou tão habituada a vê-lo todos os dias à porta do meu prédio, e mais que uma vez por dia, que quando se ausenta, fico triste. Penso: Será que lhe fizeram mal? Será que foi atropelado? Será que está por aí ferido? Será que foi namorar? Será que já não volta!?
Suponho que foi sexta-feira de manhã a última vez que o vi.
Actualização às 19:13h de hoje: o Alone voltou e super esfomeado!
Hoje fui levar a minha filha à escola e, como de costume, à vinda para trás, passei pela colónia para distribuir o pequeno almoço. Coloquei a ração e, quando estava a pôr a água, vejo gatinhos novos lá ao fundo.
Mais perto de mim, a Bela tinha um pequeno acompanhante a dormir enroscado nela, que fugiu quando me viu.
Deixei-os e fui a casa. Contei a novidade ao meu marido.
Diz-me ele: "estás tão contente que parece que foste tu que tiveste um filho!"
Mas, como é possível não ficar feliz por ver estes bebés, e estas imagens ternurentas?
Sim, é mau estarem sempre a nascer bebés e não esterilizarem as gatas. É mau virem mais gatos a este mundo, para viverem naquelas condições.
Mas ninguém quer saber deles. Ninguém faz nada. As associações esperam que haja voluntários para pagar as cirurgias, e autorizações para poderem entrar. Quem quiser que se mexa, porque elas estão cheias de trabalho, problemas e dívidas.
Por isso sim, apesar de tudo, fiquei surpreendida, e feliz!
Quando vim para o trabalho, consegui fotografar os bebés. Parecem-me de ninhadas diferentes, porque os que estão lá atrás estão maiores que este que está enroscadinho com a Bela. São 3 amarelos e um branco e preto.
Fiquei surpreendida, ontem, com a quantidade de carraças (uma até se vê na imagem) que o Alone tinha. A minha ideia era ir buscar uma pinça e tentar tirá-las de um modo seguro, como já tinha mencionado aqui.
Entretanto o meu marido sugeriu que eu lhe metesse uma pipeta, porque assim elas acabariam por cair, e não havia o risco de lá ficar a cabeça. Fui logo a uma loja de animais, pedi a pipeta mais eficaz que tivessem.
Depois fui ao esconderijo dos gatos, (assinalado na imagem com uma seta) procurar o gato, mas como ele estava de barriga cheia, não apareceu.
Só hoje de manhã quando ele veio tomar o pequeno almoço, lhe coloquei a pipeta. Espero que resulte e que ele se livre de todos os parasitas externos, porque também já lhe dei um comprimido defeito no patê para os parasitas internos.
Sei que há muitos mais gatinhos a precisar, mas, com muita pena minha, não os posso tratar a todos. Se todos nós tratássemos apenas UM gatinho de rua, já estaríamos a ajudar...
Não sei qual é a semana, mas também não interessa, fui visitar os gatinhos das minhas sobrinhas, os que aguardam uma família.
Tão malandros que são, não os vi, nem à mãe, perguntei :" onde estão os meus gatinhos?" quando reparo em oito olhos que me olhavam, sem se mexerem.
Um belo e doce retrato familiar, derreteu-me.
Arrumei a cama deles, dei um jeito ao espaço, quando falei com eles e disse: " xau, até amanhã".
De repente, a gata sai de junto dos filhotes, salta para o chão e vai na direcção da cama, esconde-se atrás dela.
Os gatinhos, em uníssiono, levantam a cabeça e olham-na.
Uns minutos depois, o gatinha preta salta e vai para junto dela.
As duas últimas vezes que foi ao veterinário, fui eu que a levei. Ela é tão doce que facilmente consigo metê-la na transportadora, mas no sábado passado ela miou muito enquanto íamos no carro, eu batia levemente na transportadora para a acalmar e falava com ela.
Bom, o que penso ter sido esta atitude da mãe?
Receou que eu pegasse nela e a metesse na transportadora, quando percebeu que eu ia embora e a pudesse levar, saltou e foi esconder-se.
E os filhos, quentinhos que estava, reagiram com surpresa à fuga da mãe.
Os animais são fantásticos.