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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Um sofá para dois

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Do lado de fora do portão, nem sempre se consegue ver quem por ali anda naquele telheiro.

Tinha visto que o Pompom estava deitado no sofá, mas a Oreo, lá em cima, só consegui ver através da fotografia!

No meio das péssimas condições em que vivem naquele edifício abandonado, ainda há algumas "mordomias" que os confortam. Este sofá é uma delas!

Mais uma estrelinha do nosso clube - o Indy

Foto de Clube de Gatos do Sapo.

 

Este é o Indy, um dos membros mais antigos do Clube de Gatos do Sapo.

A Ana, dona do Indy e da Maria, partilhou connosco, no blogue, e com o público, através do livro do Clube, a história dele:

 

"... trouxeram para casa uma bolinha de pelo alaranjada, o Indiana Jones, mais conhecido como Indy.

Este gatinho estava com a mãe e os irmãos em cima de um muro no terreno da mesma associação onde tinha nascido a Maria, quando veio uma senhora que pegou nele e o levou. Passado uns minutos essa mesma senhora entregou o gatinho a um homem e disse "Desculpe lá. Enganei-me. Não era este que queria trazer" mas o que ela não sabia é que não se tinha enganado, tinha acertado em cheio.

Passaram-se uns dias e a nova amiga do gatinho começou a notar que este tinha um comportamento muito estranho. Primeiro começou a correr insistentemente atrás da própria cauda e mais tarde começou a tremer enquanto perdia a consciência.

O gatinho foi levado ao veterinário que disse achar muito estranho aquilo ser epilepsia por esta ser uma patologia muito rara nos felinos e que quando se manifesta nunca é no primeiro mês, só a partir dos dois anos. Em todo o caso medicou o gatinho que foi levado outra vez pelo pai da dona do gato para ficar em observação.

Passados uns dias quando a medicação estabilizou as crises, o pai telefonou à filha a perguntar se queria o gato de volta ou se ficava ele com o gato. A filha obviamente que queria a sua bola de pelo laranja de volta e a Maria também.

O gato voltou a casa no dia dos anos da dona, e a Maria quando deu que o seu novo amigo estava de volta agarrou-se a ele a lamber como se não houvesse amanhã. E assim começou um novo grande amor.

As crises continuaram mas de uma forma mais controlada, menos regular, o gato foi levado a um hospital veterinário para exames mais completos e lá se confirmou a epilepsia. Não havia nada a fazer. Tinha que tomar medicamentos diariamente e disseram que em 6 anos iria morrer por causa da medicação destruir o fígado.

Obviamente que houve quem dissesse que o melhor seria "adormecer" o gato mas a verdade era que o Indy era apenas um gato normal com uma patologia crónica.

E não, o Indy não morreu passados 6 anos..."

 

Partiu no início desta semana, com 17 anos.

Um momento triste para os seus donos, e para a sua companheira Maria mas, ao mesmo tempo, uma prova de que há que haver esperança, que lutar por estes animais que têm problemas de saúde mas, bem acompanhados, podem fazer uma vida normal e longa. 

O Indy foi um lutador, um sobrevivente, uma espécie de milagre num mundo descrente.

A sua partida, algo conturbada, não foi livre de dor e sofrimento, mas o Indy pode agora descansar em paz.

E é em paz que se sente a Ana, por saber que tudo fez para dar uma vida feliz e digna ao seu laranjinha, e que, de muitas formas, fez a diferença na vida dele!

 

 

O gato tinha uma carraça

Ao fazer festinhas ao Alone, gatinho de rua, de quem eu estou sempre a falar, percebi que ele tinha uma carraça. Como sou daquelas pessoas que fica meio histérica perante insectos , répteis e bichos viscosos, fui buscar um trapo para arrancar a bicha, e lá consegui, mas fez-me impressão. E depois em vez de matar a parasita, metia-a no lixo. Sou mesmo palerma.

 

Fiquei a pensar do assunto. Fui pesquisar, sobre o assunto e percebi que fiz mal a coisa. Então percebi que ao arrancar daquela maneira, haveria sempre o perigo de remover apenas o corpo do parasita e a cabeça ficar presa na pele do animal, podendo continuar a transmitir doenças, caso estejam infectadas.

 

Então, segundo a pesquisa que fiz, o procedimento deve ser assim:

 

« 1. Usar Luvas: Se quiser ser extra cuidadoso pode proteger as mãos com luvas de plástico ou borracha, ou utilizar papel.

 

2. Segure-a junto à Pele: Utilize uma pinça de pontas finas ou uma pinça própria e segure-a o mais junto à pele possível.

 

3. Puxe-a para Cima: Quando a tiver bem presa deve puxá-la para cima com uma força constante.

 

4. Lavar o local da picada: Quando remover a carraça lave bem o local da picada com água e sabão e desinfecte com betadine.

 

5. Matá-la: A melhor forma de eliminar uma carraça é colocá-la num recipiente com álcool. Depois de matar o parasita se possível guarde-o durante pelo menos 1 mês – por precaução. Sabemos que pode ser uma sugestão estranha, mas caso o seu animal fique doente pode auxiliar o veterinário no diagnóstico. »

 

Devia pelo menos desinfectar o sítio, mas será que ele deixa!? Já decidi que vou comprar uma pipeta, mas queria uma que fosse bem eficaz. Talvez até tenha mais. Talvez por isso ele ande tão magrinho...

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Angariação de Fundos- Projecto Amor Animal!

 

 

O post de hoje é para dar a conhecer a Angariação de Fundos do Projecto Amor Animal, para quem nunca ouviu falar o Projecto foi onde adoptei os meus gatinhos a Fénix e o Puma e quem após um mês de andar á procura de uma resposta em outras associações, assim que enviei um pedido de informação me respondeu no próprio dia e numa semana, já tinha a minha Fénix em casa!

 

A Rute Sousa uma das fundadoras do Projecto, vai fazer anos no próximo dia 16 de Junho e a única prenda que pede é que ajudem a saldar a conta do Veterinário que com os últimos salvamentos de gatinhos bebés que tiveram que ficar internados, mais os medicamentos habituais e já com as contas pendentes de outros salvamentos, vai chegar aos 1000 € é evidente que este valor nunca será possível chegar, mas se quem puder conseguir doar 1 € pelo menos?!

Já imaginaram 1000 pessoas a doar 1 €, sim sou uma sonhadora?

 

Estão no direito de se questionar se este dinheiro será mesmo para o fim que se diz, posso-vos garantir que sim, tanto eu como os outros elementos do Clube de Gatos do Sapo conhecemos pessoalmente a Rute e foi das  poucas pessoas que teve sempre presente  nos nossos eventos aqui em Lisboa, para nos agradecer pessoalmente a ajuda que conseguimos, eu já contribui para este causa com 20 €!

Para quem não puder ajudar monetariamente, se puderem divulgar nos vossos blogs ou facebook, os gatinhos agradecem.

 

Infelizmente, no nosso país apesar com a entrada do PAN para a Assembleia já se ter conseguido fazer alguns avanços na protecção animal e legislação, ainda estamos muito longe de fazer algo que cause verdadeiro impacto, as mudanças deviam começar nas nossas juntas de freguesia e câmaras, com um bom programa de resgate e esterilização de animais e de construção de hospitais veterinários públicos, seria tudo muito diferente, mas o dinheiro dos nossos impostos é sempre mal aplicado ou desviado...

 

Por, isso cabe a cada um de nós fazer a diferença consoante as nossas possibilidades seja partilhando, seja doando comida, dinheiro ou até adoptando um dos gatinhos resgatados!

Se quiserem saber mais alguma informação e quiserem ajudar é favor contactar directamente o Projecto Amor Animal através:

 

www.facebook.com/projecto.amoranimal
projecto.amoranimal@gmail.com
Como ajudar:
IBAN: PT50 0023 0000 45474786214 94
SWIFT: ACTVPTPL