Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Que acompanhamento é feito aos gatos das colónias por parte das associações?

Resultado de imagem para colónias de gatos

 

A propósito de uma publicação anterior, da petição para permitir alimentar os animais de rua, surgiu um comentário, que defendia um projeto que visasse, não só a alimentação, como também a desparasitação, vacinação, e controlo da reprodução.

De certa forma, concordo. 

Existe a preocupação prioritária com o controlo da reprodução e superpopulação de gatos mas, depois, tudo o resto é, de certa forma, ignorado.

A ideia que fica é que os gatos podem andar pelas ruas doentes, com forme, cheios de parasitas que lhes fazem mal, mas desde que não procriem, já está tudo bem.

 

 

Neste momento, existem duas situações distintas:

- gatos de rua que pertencem ou são agrupados em colónias, em que eventualmente existe intervenção das associações no âmbito do projecto CED (captura/ esterilização/ devolução), e em que existem, muitas vezes, os chamados "cuidadores"

- gatos de rua solitários, que não se inserem em colónias, e que são, eventualmente, alimentados e/ou cuidados pelos moradores ou outros particulares 

 

 

No caso dos gatos das colónias que foram objecto da intervenção do projecto CED, que acompanhamento é feito, posteriormente, a estes gatos, por parte das associações/ entidades competentes?

Deixo aqui várias questões, que ficam a aguardar resposta, de quem saiba ou esteja em condições de esclarecer:

 

Geral/ Alimentação

- As associações que intervêm nas colónias com o CED, após o procedimento habitual, deixam de acompanhar as colónias, ficando os animais entregues a si mesmos?

- Depois de uma colónia ser sinalizada e intervencionada, as associações ficam encarregadas da alimentação destes animais? Ou contam com o apoio dos cuidadores para essa função? E as que não têm cuidadores?

 

Saúde

- É normal as associações fazerem visitas regulares às colónias, para observar o estado geral dos gatos e detectar possíveis problemas de saúde?

- Podem as associações, em caso de problemas de saúde, levá-los ao veterinário e tratar o problema em causa? É um procedimento habitual? Ou não existe verba para tal?

- Relativamente à vacinação, não faria sentido apostar na mesma, no âmbito do projecto CED, já que iria prevenir eventuais doenças que podem acometer estes animais de rua, mais expostos a vírus, bactérias e afins?

- Uma vez que a vacinação é feita por fases, seria uma opção viável e fácil de concretizar, ou uma tarefa difícil, sobretudo naqueles animais mais silvestres, que não se deixam apanhar, implicando capturas constantes dos gatos, sempre que fosse necessário vacinar? Como controlariam as associações as várias colónias, e respectivos gatos, quanto à vacinação, datas da mesma, reforços?

- Mais complicado ainda, penso eu, será a desparasitação (interna e externa). Como seria possível às associações/ cuidadores, sobretudo nos casos de gatos silvestres, fazer e controlar a desparasitação regularmente?

 

 

E os gatos que andam por aí solitários, e que só contam com a boa vontade de quem os queira ajudar?

Que apoios existem para eles, e para essas pessoas que os queiram ajudar?

A Belinha já regressou à colónia

IMG_77551.JPG

 

A Bela foi uma das gatas da colónia de Santo André, capturadas pela associação, no âmbito do programa CED.

O processo teve início no dia 14 de junho.

Desde então, a associação apenas me enviou um email, na manhã seguinte, a informar quantos gatos tinham capturado, e a fazer mais algumas questões e recomendações.

 

 

Não sei se todas têm por hábito proceder desta forma, mas estranhei porque, apesar de dois emails e uma mensagem enviados para a responsável da associação, que esteve presente no processo, a solicitar informação sobre os bichanos, se tinha corrido tudo bem, e como estavam, não obtive, até hoje, qualquer resposta.

No sábado passado liguei, mas ninguém atendeu.

 

 

Como é óbvio, estava preocupada com os felinos, até porque os únicos que via por lá, eram dois que não tinham chegado a ser capturados naquele dia. Dos restantes, nem sinal.

E, segundo me tinham informado, o recobro não seria mais do que 72 horas.

No facebook da associação onde, volta e meia, colocam vídeos de outras colónias, com o processo de devolução, destes, nem sinal.

Não fazia a mínima ideia do que se estaria a passar com eles até que, hoje, me deparo com a Belinha!

 

 

 

IMG_77541.JPG

 

Ao que parece, já regressou à colónia e, por isso, depreendo que os outros também já lá estejam, embora ainda não os tenha visto.

Se repararem, já se nota na sua orelhita o corte, a sinalizar que está esterilizada.

Só lamento que as associações peçam a colaboração dos cuidadores, na hora de dar início ao processo, mas depois falhem na comunicação com os mesmos, até ao término.

Os gatos também sofrem de distúrbios alimentares?

Imagem relacionada

 

As nossas gatas não passam fome.

Pelo contrário, comem mais do que deveriam.

Mas parecem estar sempre famintas, e pedem-nos mais, sempre que nos apanham em casa.

 

 

Ora, não lhes fazemos sempre a vontade e, por vezes, têm que esperar que chegue a hora da refeição.

D. Becas, no outro dia, chateada porque não lhe demos ração, começou a comer cartão, da caixa que costumam usar para a brincadeira.

Já a vi comer também jornal.

E, mais recentemente, danada por não ter visto o seu desejo atendido, foi roer a cadeira da napa do quarto, arrancou um bocado e começou a mastigar.

 

 

Na brincadeira, disse ao meu marido que a bichana sofria de perturbações alimentares!

Mas será que isso pode mesmo acontecer?

Será que esses distúrbios também podem afectar os animais?

 

Pág. 1/5