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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O Melguinha foi para o céu dos gatos

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Este pardinho a quem dei o nome de Melguinha, justamente por ser tão chatinho, por estar em todo o lado, sempre a pedir comida e  atenção, foi ontem mortalmente atropelado aqui na rua.

Já me tinha afeiçoado tanto a ele. Ainda era tão novo, era um gatinho feliz. Achava eu que aqui na rua não havia perigos, mas afinal estava enganada.

Como é uma rua sem saída, e um bairro onde há parque infantil e crianças, julguei que os carros andassem devagar, mas pelo que me disseram , este ia a andar bem. Mas eu também conduzo e podia ter sido comigo, por isso não julgo, mas apenas gostaria que tivessem mais cuidado!

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Não é fácil medicar e tratar de um gato de rua

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Este é o já aqui famoso, Oreo. Como já aqui disse, levei-o ao veterinário porque ele tinha as almofadinhas das patinhas a sangrar.

Fiquei de lhe dar antibiótico e colocar uma pomada nas patas. A pomada nunca consegui, ele não deixa, além disso não ia fazer grande efeito, estando ele depois a pisar chão, relva, carumas de pinheiro.

O ideal era ter aqui na rua um sítio para ele ficar enquanto recuperava, tipo uma enfermaria.

O antibiótico, como tem sabor a carne, ao principio, conseguia que ele o comesse junto com o paté. Ainda assim, havia dias que ele não aparecia e tinha de andar à procura dele aqui pela rua.

Entretanto, ele começou a chegar a horas certas, só que não vinha sozinho, trazia os amigos todos. Imaginam a dificuldade de querer dar o paté com o comprimido a um gato, quando estão seis em cima de mim, tudo a querer comer!?

Houve vezes que retirava o comprimido para tentar a outra hora, houve outras vezes que não consegui impedir que outro gato comesse o comprimido dele.

De 20 comprimidos, faltam dar 5. Os meus últimos dias, é andar atrás do Oreo , fugir dos outros, e eles comerem o paté todo.  Arranjar mais comida húmida, seguir o Oreo, ele ficar desconfiado e já não tocar na comida que tem o comprimido.

Só espero que este trabalho e dedicação resultem e que o "rapaz" melhore. Pelo menos ele recuperou a voz, pois já há muito tempo que não fazia miau, e agora já mia quase corretamente.

Pode ser que um dia consiga legalizar esta colónia e ter apoio da câmara ou de alguma associação para quando precisam de tratamento e para serem esterilizados. Porque eu acredito eles sejam felizes aqui enquanto tiverem este espaço bonito e agradável para viverem e pessoas boas para os protegerem e alimentarem.

Esta é a Gli e vive na Basílica de Santa Sofia, em Istambul

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Vi na TVI uma noticia , em que referia que a antiga Basílica de Santa Sofia, em Istambul, tinha sido novamente transformada em mesquita pelo governo turco. Mas o que me despertou a atenção foi o facto de lá habitar uma gata que lá viveu uma boa parte dos seus 16 anos. Essa gata é muito apreciada e querida para os turistas.

Essa gata de nome Gli tem a sua própria conta no Instagram, administrada por uma senhora que foi guia turística enquanto a Basílica funcionou como museu.

Istambul, na Turquia, é famosa por ter gatos por todos os lados.

Veterinários municipais defendem o regresso do abate de animais

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Quando vi esta notícia, pensei que só poderia ser uma piada.

Infelizmente, não é.

 

Ao que parece, o objectivo é combater a sobrelotação dos abrigos e canis, e poupar os animais a uma vida inteira, passada nestes espaços, sem uma família.

Assim, todos os animais que, por azar, forem parar a estes abrigos ou canis, que supostamente os deveriam proteger e deles cuidar, e que não sejam adoptados num determinado prazo, serão abatidos.

Pergunto-me eu: Isto não é, também, uma crueldade? Tira-se a vida a um animal, só porque durante aquele tempo ninguém quis ficar com ele? Ainda que um mês, ou um ano depois, até houvesse alguém que o levaria para sua casa?

Voltamos àquela ideia macabra de que os canis ou abrigos são matadouros, locais a evitar e pobres daqueles que forem lá parar, que têm os dias contados.

 

É injusto.

Os animais não têm culpa.

Culpa, têm aqueles que os abandonam, que os maltratam, que os entregam neste sítios.

Culpa tem quem não assume as responsabilidades pelos seus animais, e quem ainda não conseguiu fazer cumprir as leis como seria de esperar.

Culpa tem quem prefere apostar em soluções condenáveis, em vez de apostar na prevenção.

Culpa têm aqueles que investem rios de dinheiro em coisas que não fazem falta nenhuma, mas não são capazes de criar espaços onde estes animais possam ficar, pelo tempo que for preciso.

 

Mas os animais? Esses são inocentes.

Inocentes que, por força das circunstâncias, se veem nas mãos e à mercê de quem acha que tem o direito de lhes tirar a vida, por falta de espaço. Por quem acha que pode decidir o seu destino.

Se é justo um animal passar toda uma vida num canil? Não!

Da mesma forma que não é justo uma criança passar a sua vida em orfanatos, sem ninguém que a queira adoptar. E então, só por isso, vai-se matar a criança, para lhe evitar esse "sofrimento". Porque os orfanatos estão a ficar sobrelotados, e é preciso dar lugar a novas crianças, matando as que lá estão há mais tempo?

Vamos matar as pessoas que estão há muito tempo nos hospitais, sem melhorias, porque é preciso dar lugar a quem chega agora e precisa?

Vamos matar os idosos que estão nos lares, porque há cada vez mais idosos, e menos espaço para os acolher, levando à criação de lares ilegais, onde vivem sem condições e dignidade?

 

O que estão a querer dizer é que, por exemplo, os animais que agora foram salvos do incêndio e estejam em canis, se não forem adoptados, vão ter mesmo como destino a morte?

É esta a lei que protege os animais?

 

 

 

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