Quero lanchar
Todos os dias sem exceção, quando nos sentamos à mesa para lanchar, temos que dar uns snacks à nossa gatinha... fica num desassossego só.
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Todos os dias sem exceção, quando nos sentamos à mesa para lanchar, temos que dar uns snacks à nossa gatinha... fica num desassossego só.
... janela!
Quando falei do problema à veterinária, ela observou-o ouviu-me contar os sítios e as ocasiões que ele o faz, e disse-me que seria um problema comportamental e não de saúde.
Apesar de ele nunca ter tido uma infeção urinaria e de eu conhecer e saber identificar quando isso acontece porque o Rafael , já teve duas, não tenho absoluta certeza que seja só um problema comportamental.
Ainda assim, fiz a minha pesquisa por vários sites para tentar compreender e melhor poder ajudar o bichano. E, se alguém tiver alguma dica ou experiência que possa aqui deixar, agradeço.
O Riscas, é um gatinho castrado, meigo, doce, mas também ciumento, e antes da chegada do Rafael tinha, de vez em quando, e do nada, o hábito de me atacar, fosse nas minha pernas ou nos meus braços, talvez para pedir atenção. Com a chegada do Rafael esses episódios foram deixando de acontecer.
No entanto, veio este hábito de fazer xixi fora da caixa, que começou depois de já estarem juntos há mais de um ano.
Sendo um problema comportamental, ou seja, stresse, algumas vezes conseguimos encontrar coerência, porque houve realmente alguma mudança na nossa rotina. Isto porque, segundo as minhas pesquisas e segundo a própria veterinária são as alterações que o deixam stressado, ansioso.
Examinar o ambiente onde o bichano vive:
Algo que os humanos não costumam considerar quando o gato passa a urinar fora da caixa de areia é o barulho do exterior.Devido ao apurado sentido de audição, o gato é bastante sensível a barulhos vindos do interior ou exterior da casa.Obras na rua ou no apartamento ou na casa do lado podem colocar o gato em estresse. Talvez possa ser, porque num apartamento há sempre barulhos...
Outras observações:
No entanto, a minha máquina de lavar a roupa avariou, andamos a tentar arranjar, fiquei com a cozinha cheia de água, vieram cá dois técnicos. Este entre e sai, deve de o ter deixado stressado! Mas já passaram mais de 15 dias e ele continua a fazer quase todos os dias.
Também é aconselhável manter o gato ativo. Fazer uma programação com ele com brinquedos, mantê-lo ocupado, fazê-lo correr, brincar interagir. Com isto ele pode se sentir amado. Confesso que não tenho feito muito isso, mas vou fazer, vou brincar mais com ele.
Os donos devem de se manter positivos, por mais irritante que seja limpar o xixi e remover aquele odor horrível. No nosso caso como o Riscas tem tendência para escolher sapatos, a maioria vai parar ao lixo porque o cheiro não sai de forma alguma. Aconselham também se limpe a área com um produto próprio para isso e incentivá-lo a brincar, dormir ou até a se alimentar-se lá , isso ajudará o gato a associar essa área com brincadeiras ou relaxamento, em vez de ansiedade.
Também é aconselhável que se use sprays ou difusores projetados para acalmar os gatos . É uma hipótese que não descarto.
Também não é aconselhável ter a caixa da areia perto da comida, nesse caso, estou descansada.
Estudos internacionais mostram que as principais justificativas para o abandono dos felinos são:
Problemas na interação com outros animais, agressão contra pessoas, comportamento destrutivo, mas o grande campeão é o xixi no sítio errado.
Mas, essa opção para mim, para nós, está fora de questão, o que eu quero é ajudá-lo é resolver o problema dele, porque acredito que ele sofra, acredito que ele não esteja feliz com a situação. Além de querer manter a minha casa limpa e sem este cheiro, quero acima de tudo, que ele se sinta bem, feliz equilibrado, amado!
Cuidar sim, abandonar nunca!
A ET, farta de ter os machos atrás dela, achou que a melhor forma de se livrar deles era enfiar-se dentro do fogareiro.
O Pantera, esperto, acabou por subir para cima da caixa e, ainda que sem incomodá-la enquanto ela dorme a sesta, está ali ao lado, para o caso de ela precisar de alguma coisa.
Volta e meia, quando ela se espreguiça, ele levanta-se e olha para ela. Depois, volta a deitar-se, ao perceber que ela ainda quer dormir mais!
Já o Malhado, coitado, teve que se sujeitar a ficar lá em baixo, de pé, como um escravo.
Também não sai dali.
De vez em quando, põe-se de pé, espreita e tenta dar umas festinhas à donzela mas, mal ela olha para ele ou se mexe, ele recua, e volta à posição inicial.
O Pantera, fez uma pausa rápida na vigília porque, afinal, um gato também tem as suas necessidades e a casa de banho mais perto era o canteiro do vizinho de cima. Mas voltou rapidamente ao seu posto.
O Malhado, que está em desvantagem, teve que ir desentorpecer as patas com uma caminhada e umas rondas mas, também ele, voltou à base.
E ali passaram várias horas da tarde, até que a ET decidiu que já tinha dormido o suficiente, e era tempo de se pôr ao caminho, para outras paragens! Com os caval(h)eiros atrás, a escoltá-la, como não poderia deixar de ser!