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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

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A partida do snoo

À muito tempo que não passo por aqui e hoje venho por uma triste razão. 

A morte do snoo.

Com os seu 17 anos ( feitos, mas comemorávamos no dia em que veio para nossa casa. Fazia no dia 4 e faleceu a 3) e apesar de 4 cancros sempre foi muito activo. 

À uns meses teve uma infecção urinaria grave. Ia fazer soro todos os dias porque o malandro recusava qualquer tipo de medicação via oral.  Recuperou, apesar de ter emagrecido muito. Dos seus 7 quilos passou para cerca de 3 quilos.

A correia com a mana Chiara continuou, a sua meiguice para nós nunca faltou e o seu jeito persistente para lhe fazer-mos as vontades também continuou igualzinho.

Na ultima semana ficou muito parado...já não ia dormir connosco, praticamente não comia, apesar de lhe comprar varias marcas e sabores, percebíamos que tinha desconforto e que se aproximava o fim. A duvida eram muitas " quando será o fim?", "Devemos apressar para não sofrer?" " Será que ainda não é o momento certo?", "Quando é o momento certo?

Dia 2 à noite tomamos a difícil decisão que seria no dia seguinte. O sofrimento aumentava e não podíamos ser egoísta de o ter naquele estado.  Decidi que ia apenas eu, achei que o Miguel não deveria passar por aquilo. Eu estava a sofrer por saber que nunca mais íamos estar com ele, mas o Miguel estava de rastos.  Choramos ambos...eu, felizmente fui fazer noite e deu para afastar da minha cabeça o que iria passar no dia seguinte. Já o Miguel teve uma noite de tristeza e angustia. Encontrei-o a sair de casa a chorar. Abraçamos-nos e eu disse "por mais que nos custe, é o melhor para ele".

Todo o tempo que me foi possível estive com ele. Ele na mesinha da sala e eu com a minha cabeça junto à dele.

Não temos duvidas que a Chiara se apercebeu que algo se passava. Passou a noite na cama com o Miguel, coisa que não costuma fazer quando eu não estou. Também esteve alguns momentos junto ao mano e quando chegou a hora de irmos embora olhou para a transportadora como que a perguntar "O que se passa? Onde vai o mano?"

Chorei toda a viagem, chorei quando o coloquei na mesa do consultório veterinário. Fiquei até ao fim dele. Partiu tranquilo e eu (nós) fiquei em Paz.

Não tenho duvidas que não poderíamos ter um gato melhor, tal como ele não poderia ter tido uns donos melhores. O amor foi mutuo e enorme.

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O Snoo tornou-se estrelinha

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O Snoo, um dos membros mais antigos do Clube de Gatos do Sapo, partiu, a um dia de celebrar os seus 17 anos, depois de uma longa vida de muito amor, mas também de muitas lutas.
Os membros do Clube enviam muita força aos donos, para que os ajude a conseguir ultrapassar esta perda.
Hoje o Clube está de luto. De preto. Mas também de branco. As cores do Snoo.
 
 
 

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Até sempre, Snoo!

E obrigada por teres abrilhantado o Clube com o teu charme único!

Branquinho: onde andarás tu?

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Como descrever o Branquinho?

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O maior engatatão do bairro!

Não havia bichana que ele não tentasse engatar com o seu charme e meiguice. Ainda no fim de semana se arriscou a entrar na casa da vizinha, para cumprimentar a felina tartaruga que lá vive.

Mas as suas conquistas vêm de longe, e de há muitos anos.

 

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E nem as nossas bichanas escaparam. A Amora sempre teve um fraquinho por ele, embora disfarçasse. Mas foi num dia em que ele entrou cá em casa que a Becas levou o seu primeiro beijo do galã. Aliás, era arrastava um patinha para a Becas, para desgosto da Amora.

 

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No entanto, a sua maior paixão foi a Kikas, com quem ele estava sempre a brincar e a aventurar-se. Quando ela morreu, atropelada, ele ficou mal. Nem parecia o mesmo.

 

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Mas a vida tem que ser levada para a frente e, por isso, acabou por ser pai dos filhotes da Esparguete, a miúda nova que tinha chegado ao bairro e, mais tarde, da Mia.

 

O gato mais meigo do bairro!

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Podíamos pegar nele. Dar-lhe festas. Ele até se deitava de barriga para cima, e rebolava-se no chão, para as receber!

Simpático, giraço, meigo. Um gato que qualquer pessoa gostaria de ter em casa, mimar e proteger. Qualquer pessoa, excepto os seus donos...

 

O gato que mais se armava em valente e se metia em sarilhos!

O Branquinho era conhecido nos arredores por andar a meter-se com todos os outros machos, e andar à bulha com eles. Cheguei a separá-lo, muitas vezes, do gato da vizinha.

Volta e meia, aparecia ferido, com as marcas de guerra. Mas não baixava a guarda, nem retrocedia.

De Branquinho, por andar mais tempo na rua que em casa, já pouco tinha. 

 

O gato mais gentlecat!

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As ruas, as brigas, as condições em que vivia, podiam tê-lo tornado amargo, frio, insensível.

Mas não.

Apesar de tudo, mantinha-se igual, e uma das suas grandes qualidades era ser um cavalheiro das damas desprotegidas.

Não me esqueço da noite em que a nossa Becas ficou na rua e, quando dei por isso de manhã cedo, era o Branquinho que estava com ela, para que nada de mal lhe acontecesse.

 

O gato mais pesado em que já peguei!

Embora tivesse havido uma altura em que emagreceu, voltou a recuperar o peso e, sem estar gordo, de cada vez que pegava nele, normalmente para o tirar de casa, para onde tinha entrado à socapa, sentia que era mesmo pesado!

 

O gato que os donos nunca quiserem dar, mas que nunca souberam estimar.

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Quantas vezes ao frio, à chuva, com fome e falta de mimos, ele tentou a sua sorte nas casas vizinhas. Mas tinha dono. Um dono que achava que os gatos deviam viver consoante os seus instintos, e em liberdade. Um dono que nunca ligou muito ao bem estar do gato, mas também sempre se recusou a dá-lo, a quem poderia tratá-lo melhor.

 

De um dia para o outro, o Branquinho desapareceu 

Nunca mais ninguém o viu. Nunca mais se soube dele.

O dono, está demasiado descansado e despreocupado mas, ao mesmo tempo, com aquele sorriso nervoso, dando a entender que sabe o que aconteceu, ou que tem alguma coisa a ver com o que se passou.

 

Estou triste... E revoltada...

Uma pessoa acaba por se afeiçoar a eles e depois...

Tinha os meus afilhados na colónia, e morreram todos.

Tínhamos aqui a Kikas, e morreu.

Os filhotes da ET, desapareceram ou morreram.

E agora o Branquinho desapareceu.

 

Por vezes penso que devia ter um coração mais feito de pedra, de indiferença, de insensibilidade para com os animais, para depois não sentir tanto a sua perda.

Nunca te esqueceremos, Branquinho!

 

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à noite, fica aos pés da cama

 

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O edredom que tenho para este dias de Primavera que ainda se sente algum frio à noite, está dobrado aos pés da cama.

A Kat adora deitar-se num dos cantos, e deixa-se adormecer.

Ontem, fui ao quarto, vi que de um lado estava amarrotado, e do outro um montinho.

Pensei: " Ela meteu-se dentro dele".

Levantei a ponta e lá estava ela confortavelmente a receber o calorzinho do edredom.

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Com uma das patas, abre a porta ( de correr) do roupeiro. Esta noite, estava eu na cama, pronta para adormecer, ouço-a tentar abri-la.

Liguei a luz e ralhei com ela.

Ficou a olhar para mim

Acordei a meio da noite, estava sentada aos pés da minha cama.

Não gosto que vá para o roupeiro, tenho as camisolas, senta-se em cima delas e amarrota-as.

Agora,usufrui do sol, aqui ao meu lado.

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