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Estas gatinhas, eram de um familiar, que partiu para outra dimensão! Na verdade, nem eram bem dele, pois são selvagens , não são de ninguém e são de todos nós!
Também aqui andaram a envenenar, alguns não resistiram! Envenenar, parece uma prática comum, nesta região. Estas são as sobreviventes! A humanidade está assim! Se um gato incomoda, aniquila-se! Pessoas sem princípios, criminosos!
A Joaninha, é nova, mas arisca, tem esse nome porque a sua mãe chamava-se Joana; Oréua por ser muito parecida com um gatinho de rua, o Oreo; a Sirene, porque o seu miar prolongado parece uma ambulância; a Brava, porque é de todas a mais brava e a Velha porque é a que já está neste lugar há mais tempo, uns 6 anos, o que é obra. São todas de andar ao relento, selvagens, livres, e, se deixarem, felizes!
Só a Oréua ainda não está esterilizada!
Hoje, venho aqui contar uma história que envolve gatos, pessoas que gostam de gatos e pessoas que não têm qualquer sentimento ou respeito por gatos.
Há alguns dias, encontramos veneno dos ratos nos recipientes da ração dos gatos da colónia, da qual sou uma das cuidadoras.
Nessa altura já tinha desaparecido uma gata, outro gato apareceu morto na estrada e outra gata foi vista a morrer. Esta última na parte da colónia, em que alguns gatos ficam no alpendre/quintal de uma cuidadora.
Esta senhora, a dona Emília é já uma pessoa com alguma idade, e que é inquilina do Sr. Albino, o senhor, ainda mais velho, que é dono das pequenas habitações que circundam aquele quintal, havendo nesse mesmo quintal bancos de jardim, horta, árvores, e até galinheiro. Todas as pessoas têm um pequeno quintal, e a dona Emília no dela colocou uma espécie de prateleira com caixas e mantinhas para abrigar os gatinhos, que por ali gostam de estar.
Tanto o Sr. Albino, como a dona Emília, autorizaram as outras cuidadoras a irem lá ao quintal quer para alimentar quer para medicar algum dos gatos que lá gostam de ficar, são meia dúzia deles, ou pouco mais. Depois há outros que ficam do outro lado da estrada e cujo terreno é público e a colónia está autorizada pela câmara a estar lá. Todos os gatos quer de um lado, quer do outro estão chipados e esterilizados! A colónia está legalizada pela câmara local!
Acontece que a filha do Sr. Albino, a Sra. Joaquina estando do outro lado do Atlântico - a americana, ao saber que o pai estava a apresentar alguns sinais de doença, veio até Portugal, no exato momento destes factos (veneno e mortes), para mudar tudo. Resolveu fazer uma limpeza valente ao espaço, que na verdade estava mesmo a precisar de manutenção, pois tinha algum entulho. Até aí tudo bem! O problema foi colocarem a culpa daquela falta de manutenção nos gatos! Logo os gatos, uns animais tão asseados. Então resolveu proibir os gatos lá no quintal, proibiu a dona Emília de os alimentar, e, ainda deixou aviso à sua empregada, a Cornélia, que ia chamar uma associação para os levar de lá!
Entretanto voltou para o país onde vive, mas deixou cá a Cornélia, para a representar. Esta pessoa é muito autoritária, usa a a função que tem, para atingir pessoas mais vulneráveis, como a dona Emília!
Esta Sra., a Joaquina , não deve ter noção, que em Portugal, existem leis de proteção aos animais, cujo não cumprimento dá multas e até prisão!
Até pode ter sido uma grande coincidência, a colocação do veneno e a morte de alguns gatos, principalmente os que estavam lá no dito quintal a incomodar, com a vinda da dona Joaquina Cruela. No entanto, toda esta raiva e maldade para com os gatos é muito suspeita!
Até o Sr. Albino tinha dois gatos chipados e em casa, e os gatos foram colocados na rua, e proibidos de entrar em casa. Um deles mal habituado à rua foi atropelado, deslocou o maxilar e partiu uma anca, também não lhe prestaram auxílio, e foi a dona Emília que o levou ao veterinário.
Até a amizade entre estes dois velhotes, está ameaçada. E tanto que esta senhora ajudou o senhor, eram bons amigos, de passeios, de convívio. A mim tudo o que é maus tratos a idosos, crianças e animais, me incomoda! É uma falta de gratidão. Parece que agora o importante é a herança. O Sr. está debilitado, é certo, mas era preciso anular toda a sua essência, privá-lo dos animais, e pessoas com quem ele gostava de estar!
Eram os gatos que lhe dificultavam a vida ou eram eles que lhe davam alegrias!?
É muito triste!
Agora a dona Emília chama os gatos pra virem para o terreno público comer, mas há alguns que assim que chegam ao portão principal, não avançam. E depois, quando fica de noite, ficam á porta dela, esfomeados, a miar! Eles, coitadinhos não percebem o que se passa! É preciso mais tempo, mais paciência. É preciso que não os matem, só porque estão no quintal, a andar de um lado pro outro ou sentados ao sol, ou abrigados da chuva!
Até podem não ter sido estas pessoas a envenenar, mas estas pessoas, não têm sentimentos, não têm empatia pelos gatinhos, que são tão amáveis e gratos! Não respeitam a vontade do pai! É certo que é uma propriedade privada, mas foi autorizada pelo dono a permanência dos gatos, e isso não se muda assim!
Pessoas que não aprenderam a amar!
E que se descubra quem andou a envenenar e a matar os nossos gatinhos!
Para proteger cada um dos intervenientes, alguns nomes, foram alterados.
Na colónia em que sou uma das cuidadoras, ao mesmo tempo que houve uma grande mudança/reviravolta, na parte, onde há uma espécie de bairro social, com um largo, quintal, alpendre, onde o senhorio, sendo uma pessoa de idade, e já com alguns problemas de saúde, foi obrigado a passar o testemunho aos herdeiros, e estes (estando fora, deixaram uma empregada no comando) disseram, não querer lá os gatos, que sempre por lá estiveram, porque tinham autorização, para ali estarem, comida e abrigo.
Também surgiu na mesma altura, veneno na outra parte da colónia, a parte mais pública. O veneno estava nos recipientes da comida, na calçada e nos abrigos, originando, mortes no s nossos gatinhos.
Os gatos mortos, e doentes são os que estão na parte da colónia, em que os novos herdeiros não os querem.
Pode ser tudo uma grande coincidência, e as pessoas que agora tomam conta das habitações, não terem envenenado os gatos. Mas sendo assim, temos dois inimigos: os que deitam veneno e querem ver os gatos mortos; e os que simplesmente os querem expulsar daquele lugar!
De uma forma ou de outra, sendo a do envenenamento, a pior, temos luta!
Contarei melhor a história...
Quase impossível tirar uma fotografia, porque eu, Kat, não gosto que me ponham o gorro, ou qualquer outro adorno, desta vez, foi o que a minha dona conseguiu.
Para vós, meu amiguinhos deste clube, os meus miados de Feliz Natal.
Miauuuu!