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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A conturbada ida do Rafael à vacina

O Rafael tem aversão à transportadora e principalmente à viajem. 

Dei-lhe um calmante duas horas antes, como estava marcado para as 9:30, não deixei comida durante a noite, nem dei de manhã, a conselho da veterinária.  Na ida foi ao meu colo e não dentro da transportadora, porque pensei que pudesse correr melhor. No entanto, cinco minutos depois estava a gemer, de boca aberta, e depois vomitou. 

Na clínica portou-se bem. A veterinária disse para o levar dentro da transportadora. Foi no banco de trás do carro. Começou o dilema, a miar, a gemer, a fazer sons estranhos. Depois houve um momento de silêncio da parte dele. Pensamos que tinha morrido de ataque cardíaco.

Lá voltou aos gemidos. A viagem, são 9 quilometras, para cada lado. Vomitou também no regresso e já em casa mais duas vezes. Um gato que raramente ou nunca vomita. 

Foi um filme de terror. Da próxima vez peço veterinário ao domicilio, mesmo que pague mais. Não o quero voltar a sujeitar a este stresse. 

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Úlceras orais num gato de rua

Notícias do gato Boris, aquele, que estava a deixar de comer, e sobre quem, as moscas verdes pousavam, como havia contado aqui .

A veterinária da câmara veio vê-lo. Ele tem úlceras orais, daí a baba, as dores. Era isso que o impedia de comer. Ele já não comia normal há três dias. Levou antibiótico injetável, e ao fim de duas horas já conseguia comer, e como comia, tadinho, estava cheio de fome. 

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Hoje voltou a levar o antibiótico, e terá ainda mais uma toma. Ao que parece isto passa, mas pode sempre voltar, infelizmente, também dada a condição de ser gato de rua.

Apesar de estar dentro de uma jaula, está no lugar seguro, quentinho , cheio de mimos e comidinha boa e adequada a ele, está bem tratado e aconchegado.

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Quando as moscas verdes pousam num gato doente

Há um gato da colónia dos Chães, o Boris, que está a precisar de cuidados veterinários. A veterinária vem cá, mas o problema é que ele não vai colaborar, ele dá turrinhas, deixa fazer festas, mas não se deixa tocar.

Está num estado horrível, afeta os dentes, boca, fica com baba. Isto é um problema que surgiu na colónia e que aos poucos os vai levando. Tem emagrecido muito e até às moscas verdes já andam pousadas nele.

Fui pesquisar sobre o que poderia significar as varejeiras já andarem em cima dele, quando, apesar de tudo, ele ainda está vivo. Pelo que li, são larvas que se alimentam das feridas, mas ele não tem feridas.

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Ainda hoje me veio esperar á porta do carro. Mesmo rouco, faz "miau" a pedir ajuda. Tentei lhe dar água com uma seringa, porque o vi a olhar para o recipiente e a tentar beber, sem conseguir, mas ele assanhou se e arranhou me. Fui logo desinfetar porque é um gato doente.

Julgo que uma daquelas redes de caputra,   dava jeito para a veterinária dar medicação injetável. Há câmaras que têm.

São estas situações que nos entristecem e nos fazem sentir impotentes. 

Eram tantos, mais de vinte. Tantas lutas. Pensei que seria uma missão para muitos anos, mas vejo que a colónia está a fechar se.

Actualização 

28/10/2025

O Boris esta noite não  vai ficar ao relento, vai ficar num lugar seguro, até a veterinária o ir ver. Talvez se tenha deixado apanhar porque está a perder as forças. Estava todo molhado da chuva.

Já está seco e aconchegado. Esperemos que ainda se possa fazer alguma coisa, mas tenho consciência que pode não haver muito a fazer.

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