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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Como encaram os nossos gatos a quarentena dos donos?

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Num primeiro momento, estranham!

"Estás cá hoje?", deverão eles pensar.

As nossas rotinas alteram-se, e também a deles. 

Podem levar o seu tempo a compreender que, agora, as coisas estão diferentes.  

 

Depois, percebem que, com os donos em casa, a atenção e os mimos redobram. Percebem que podem ter colo disponível durante horas.

E sentem-se no paraíso!

Nesses momentos, devem pensar "podia ser sempre assim".

 

O pior, será quando voltarmos aos velhos tempos. Quando eles tiverem que encarar novamente uma adaptação à realidade, sem donos em casa.

Nem quero imaginar a felicidade de muitos cães, que agora têm os donos por conta deles, e os levam a passear tantas vezes, como nunca antes fizeram, e a tristeza que irão sentir quando tudo isso acabar.

É preciso respeitar o tempo e a vontade dos gatos

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Os gatos são animais com uma personalidade muito própria.

Parte dessa personalidade já nasce com eles. Mas, acredito, uma boa parte vai-se formando e desenvolvendo à medida que crescem, e consoante o ambiente em que crescem.

A Mia, de quem já falei aqui algumas vezes, é das poucas gatas aqui da rua a quem nunca me atrevi a fazer festas.

Uma vez, vi a dona a fazê-lo, e a gata a assanhar-se para ela. O meu marido também tentou, uma vez, e foi arranhado.

Eu, de cada vez que aproximava a mão, de frente para ela, ainda esta estava a alguma distância e já a Mia se punha a miar, com ar de poucos amigos. Como se temesse a mão. Como se aquele simples gesto significasse, para ela, algo mau, um comportamento que ela associa a perigo para ela.

 

Por isso, deixei-a estar.

Apesar disso, e porque algumas vezes até se punha a rebolar aos nossos pés, sempre pensei que, apesar do seu feitio, talvez, se tivesse sido criada por outras pessoas, ela se tivesse tornado uma gata menos defensiva, desconfiada. 

 

De há uns tempos para cá, ela anda mais na rua que em casa. E vem várias vezes comer à nossa porta, quando, antes, nem punha cá as patas. Uma vez, até entrou em casa. Teve que o meu marido pô-la na rua, pegando nela como as mães pegam os filhotes, para a imobilizar sem a magoar, e sem se magoar. Continua com o seu feitio desconfiado. Por vezes, quando nos vê a sair de casa, afasta-se.

Fê-lo no outro dia. Mas baixei-me, agitei a caixa da ração e ela voltou. Roçou-se nas minhas pernas. Com ela de costas, fiz-lhe duas ou três festinhas, e não reclamou.

O que me dá força à minha teoria de que, talvez, noutro ambiente, com outra atenção e mimos, apesar de tudo, fosse uma gata mais meiga.

 

Ainda assim, é preciso respeitar o tempo e a vontade dos gatos.

Nem todos gostam de colo.

Nem todos gostam de festas.

Nem todos gostam que andemos atrás deles.

Nem todos são iguais.

E isso não quer dizer que, quando assim o desejem, não se cheguem eles até nós, não permitam um carinho, não se sintam bem com a nossa atenção.

Mas têm que ser eles a decidir.

Gatos a miar à porta - isto é normal?

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Como sabem, é frequente os gatos dos vizinhos virem aqui ao nosso quintal pedir comida, ou simplesmente atenção e mimos, ou ver se têm a sorte de entrar cá em casa.

Já foram várias as vezes que os apanhei a miar à porta, ou a tentar subir por ela, para chamar a atenção.

Ontem à noite, estavam dois - a Kikas e o Branquinho - no degrau, a olhar para a porta e a miar. Mais tarde, quando o meu marido chegou, estava o Branquinho.

Ao que parece, aos donos destes animais tanto faz onde andam ou o que fazem.

 

E devem imaginar como isto nos revolta, e a vontade que temos de ir lá entregá-los em casa, e dizer umas boas verdades. Mas não adianta. Iriam voltar a fazer o mesmo.

 

Mas o que me deixou de coração apertado, foi o facto de ontem, já passava da meia noite, ter ido à cozinha, e perceber que a Kikas continuava ali na porta, a olhar para mim e a miar, para a deixar entrar.

O que é que uma pessoa faz?

A Amora já estava em alerta, cá dentro. E não posso deixar entrar todos os gatos dos vizinhos cá em casa, só porque os donos não querem saber deles. A responsabilidade é deles, não minha.

Eu tenho que me preocupar com as minhas.

 

Mas é impossível ficar indiferente a estes bichanos, que só querem um verdadeiro lar, e família.

E porque é que só vêm aqui à nossa porta, com tantos vizinhos que temos?

 

Enfim, espero que esta situação não se torne recorrente, porque é dificil dizer-lhes que não podem entrar.

Os gatos são animais ciumentos?

Foto de Becas e Amora.

 

Eu diria que sim!

Pelo menos a julgar pelas nossas 

 

Se fazemos festinhas a uma, a outra fica a olhar com "aqueles olhinhos" para lhe darmos também. Se começamos a brincar com outra, a primeira vai logo a correr para brincarmos com ela.

No outro dia estava a fazer festinhas e a conversar com a Becas. A Amora veio logo roçar-se nas minhas costas como que a dizer "estou aqui também". Outras vezes, salta-me mesmo para as costas!

Ontem, a Becas estava cansada de correr atrás da bola. Disse-lhe que, enquanto ela descansava, ia mandar a bola para a Amora. Levantou-se logo e foi para a cama onde estava a amiga.

 

Mas não é só entre elas que existem ciúmes. Se estivermos a falar sobre a mera possibilidade de adoptarmos outro animal, seja gato ou cão, elas pressentem, percebem que o seu território corre risco de ser ameaçado, e começam a pedir toda a tenção só para elas.

Ontem, enquanto estávamos a falar da Julieta, colocaram-se uma ao lado da outra, a olhar para nós! Andam às turras uma com a outra mas, quando é algo que afecta as duas, unem esforços e lutam pela sua causa, com garras e dentes!

A importância dos arranhadores para gatos

 

 

Ainda na nossa primeira ida ao veterinário com a Becas, a veterinária aconselhou-nos a arranjar um arranhador, de preferência, horizontal.

Com a Tica nunca tivemos nenhum. O arranhador dela era o sofá, as caixas de cartão, os tapetes, os jornais!

 

 

Mas, afinal, qual é a importância dos arranhadores para os gatos?

 

1 - Afiar as unhas

Para além de servir de brincadeira para os gatos, sobretudo para os mais pequenitos, o arranhador serve também para que eles desenvolvam os seus instintos, entre os quais, o de afiar as unhas.

Como as suas unhas nunca param de crescer, e unhas grandes são um incómodo para os gatos, é importante que, periodicamente, eles as vão desgastando, e retirando as camadas superficiais, para renovação das suas superfícies.

 

 

 

2 - Demarcar território

Por outro lado, os arranhadores permitem-lhes demarcar o seu território, outro dos seus instintos. Essa demarcação é conseguida através das glândulas odoríferas que possuem nas patas. Assim, sempre que arranham alguma coisa, deixam o seu cheiro.

 

3 - Alongamento e Relaxamento

Os arranhadores proporcionam ainda, através do acto de arranhar um relaxante alongamento para os músculos e tendões dos gatos.

 

4 - Chamar a atenção

No caso dos gatos domésticos, o ato de arranhar provém da necessidade de chamar a atenção dos donos, principalmente os que passam muito tempo sozinhos .

 

 

A Utilidade dos Arranhadores

Desta forma, e para evitar que os gatos utilizem móveis e sofás, ou outros, para todas estas funções e desenvolvimento dos seus instintos, foram criados os arranhadores para gatos, já que lhes permitem exercitar enquanto brincam, sem causar danos aos móveis e objetos domésticos, e não há lugar à repressão dos seus instintos naturais, que poderia levar a que os gatos se tornem animais desequilibrados, reprimidos e agressivos.

 

 

 

O que ter em conta na hora de escolher um arranhador

Existem várias opções de arranhadores no mercado, com vários tamanhos, cores e materiais diferentes.

O mais importante é que o gato goste do arranhador e se sinta atraído por ele, pelo que devemos ir observando o nosso gato para tentar perceber o que mais lhe chama a atenção e como arranha, normalmente, aquilo que apanha pela frente, já que alguns gatos preferem arranhar na horizontal e outros na vertical, e enquanto que uns preferem materiais mais rústicos, outros optam pelos mais macios.

 

 

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Como estimular os gatos a utilizar o arranhador?

Da mesma forma que para muitos outros comportamentos - incentivando com elogios e recompensas, de forma a quebrar a resistência que eles possam ter inicialmente.