Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Como acalmar um gato agressivo

 

Por vários relatos de que já tivemos oportunidade de ler aqui no Clube, pudemos perceber que existem gatos que podem tornar-se bastante agressivos, e nem sempre é fácil lidar com eles nessas situações.

Essa agressividade dos gatos pode ser uma expressão de territorialismo, domínio sobre outro gato, ou simplesmente dor e medo. Também pode acontecer a mesma fazer parte da personalidade do próprio gato ou resultar de algum problema comportamental, sem uma causa concreta ou específica.

Quando estamos perante um gato agressivo, e queremos acalmá-lo, são necessários alguns cuidados e muita cautela, não só para nos protegermos, como para proteger o próprio animal, evitando magoá-lo ou irritá-lo ainda mais.

É mais fácil, para os donos de gatos mais agressivos, reconhecer os sinais de alerta e tomar medidas que minimizem este comportamento perigoso, mas qualquer pessoa, até mesmo estranha ao animal, pode ver-se numa situação em que tenha que actuar.

 

 

 

Por isso, aqui ficam algumas dicas que, para melhor eficácia, exigem que a pessoa mantenha a calma, e seja bastante paciente:

 

1 - É importante a pessoa proteger-se com luvas, roupa mais grossa e até óculos protectores, para evitar que se magoe durante o pico de agressividade do gato, em que o mesmo pode tentar morder e arranhar. Deve também ter à mão uma toalha, para o caso de ser necessário imobilizar o animal sem o magoar, e que vai, igualmente, ajudar a acalmar.

 

2 - Saber a possível causa da agressividade do gato é meio caminho andado para evitar ou prevenir esses ataques agressivos. A presença de pessoas estranhas, objetos, barulhos e algumas situações específicas são factores que podem desencadear um comportamento mais agressivo. Sabendo o que lhe provoca a agressividade, e evitando essas situações, podemos diminuir a frequência desse comportamento iou até mesmo anulá-lo.

 

3 - Manter uma atitude confiante, e falar com calma e de forma pausada, são atitudes fundamentais a ter em conta, já que o gato vai agir de acordo com a forma como a pessoa se comporta, e consegue detetar o que a mesma está a sentir no seu comportamento corporal e tom de voz utilizado.

 

4 -  Sons sibilares (como “shh”) são de evitar junto de um gato assustado ou com medo pois é este, normalmente, o som que fazem quando estão mais agressivos ou assustados.

 

5 - Invistir num spray calmante de feromonas (próprio para gatos), que são úteis quando se pretende ajudar o gato a acalmar mais rapidamente.

 

6 - A esterilização/castração de gatos atenua o comportamento relacionado com o cio e, se o gato for muito agressivo, pode ser uma forma de minorar esse comportamento.

 

7 - Para quem tiver disponibilidade e paciência, é aconselhável trabalhar múltiplas vezes com o seu gato, durante todo o dia, por períodos curtos. Quanto mais interagirmos com o animal e tentar acalmar os seus medos e transtornos, mais o gato aprende a lidar com as diversas interações diárias. No entanto, como foi dito, estes períodos de interação devem ser curtos, para não sobrecarregar o gato com estímulos. É mais fácil conseguir educar um gato a ser menos agressivo quando eles ainda são bebés, mas não quer dizer que um gato mais velho não o possa ser também. Perseverança e pensamento positivo podem ser bons aliados. 

 

Como é óbvio, existem casos de agressividade extrema, em que se torna difícil, ou mesmo impossível, a convivência saudável e confiante entre os gatos e os humanos, sobretudo quando falamos de espaços limitados, como apartamentos ou moradias (em que os gatos são mantidos no interior).

Nesses casos, e perante o perigo constante e iminente, e impossibilidade de conter um ataque, talvez seja aconselhável ponderar outras soluções viáveis, para que o animal possa continuar a viver a sua vida, sem pôr em causa a segurança dos seus donos.

 

Os incríveis bigodes dos nossos gatos

Um texto que encontrei no site brasileiro o gatinho branco.

A todas as meninas deste clube, guardem o link, vejam os artigos interessantíssimos sobre os hábitos, alguns menos bons, que temos  com os nossos felinos e que podemos melhorar: alimentação adequada, utensílios para os alimentos que facilite a refeição deles, areia ecológica "faça você mesma", e muito mais que podemos aprender a fazer para cuidarmos da saúde dos nossos felinos. 

Quero o melhor para a Kat, penso que a ração que dou é adequada mas vou estar atenta, já comecei a dar-lhe comida húmida (a veterinária aconselhou-me) com mais frequência, amanhã vou retirar o prato de plástico, comprado há dias, e substituí-lo por outro.

Vão gostar do site e acreditem, vão adorar as fantásticas fotografias dos felinos.

incriveis-bigodes-gatos.jpg

 

Os bigodes são fascinantes de observar, como tudo no gato eles se movem com grande precisão e sutileza. Mas apesar de parecerem só pelos compridos, eles são órgãos sensoriais tão complexos que um gato sem bigodes tem mais dificuldade para se locomover e se equilibrar do que um gato completamente cego.

Os gatos têm 12 bigodes principais de cada lado do focinho (pode contar!), com músculos que fazem as fileiras de cima se moverem independente das duas de baixo, além de vários menores pelo rosto, no queixo, acima dos olhos e atrás das patas.

Cada bigode tem raízes três vezes mais profundas que os pelos e uma série de terminações nervosas que detectam qualquer pequena vibração no ar (até as vibrações sonoras), de onde vem seu nome científico vibrissae.

Isso permite que o gato saiba exatamente onde estão todos os móveis da sala só por sentir alterações na fraca corrente de ar que entra pela fresta na janela. Eles também são fundamentais para o gato detectar o movimento da presa, correr, saltar com precisão e dar a mordida fatal no lugar certo.

Quando a presa já está capturada, os bigodes se voltam para frente e sentem qualquer mínimo movimento, avisando o gato se ela já está morta ou não. E é aqui que entra a função dos bigodes atrás das patas, eles que dizem para o gato quando ele pode soltar a presa.

Além de tudo isso, os bigodes na lateral do focinho medem frestas e vãos e ajudam o gato a calcular se ele consegue passar por ali ou se vai ficar preso. Acima dos olhos, os bigodes são como cílios super sensíveis, basta tocá-los bem de leve com a pontinha do seu dedo e seu gato vai piscar – um reflexo muito útil para proteger os olhos de quem caça no meio do mato.

Por serem tão importantes, os bigodes se devolvem quando o gatinho está no útero da mãe, antes de qualquer pelo, e já nascem completamente funcionais, ao contrário dos olhos e ouvidos. E é justamente por que prezam os próprios bigodes que os gatos colam todos eles para trás quando vão brigar: para protegê-los!

Por esse motivo, cortar os bigodes de um gato é uma crueldade tão grande quanto deixá-lo cego, com a diferença de que os bigodes felizmente crescem de novo. Na verdade, os bigodes são trocados naturalmente por bigodes novos assim como os pelos, e em alguns lugares é sinal de sorte encontrar um bigode de gato no chão.

Agora da próxima vez que olhar para os incríveis bigodes de um gato, tente imaginar a quantidade de informações que eles estão transmitindo! Comparando conosco, os bigodes são mais sensíveis que nossas próprias mãos, seria como se pudéssemos fechar os olhos e “ver” tudo ao nosso redor apenas ao detectar cada pequena vibração de cada fio de nossos cabelos!

Preparados para um fim de semana de muito frio?

 

Aqui para estes lados, já fomos buscar mantas e cachecóis, gorros e luvas!

 

Dica:

Juntar todos os membros da família no sofá, bem encostadinhos uns aos outros, com os animais de estimação ao colo! Assim ficam todos mais quentinhos, ao transmitir calor humano.

Para ajudar, um aquecedor ligado, mesmo que no mínimo, só para aquecer o ambiente.

Umas botas ou pantufas quentinhas por cima de um ou dois pares de meias!

E um cobertor grande para tapar todos.

 

O pior vai ser quando se sair desse forno!

 

Em noite de fim de ano...

 

 ...não abandonem os vossos animais, e protejam-nos do perigo, e dos fogos de artifício que lhes provocam tanto medo.

Sabiam que, por exemplo, os cães, podem sentir palpitações, tremores, taquicardia, náuseas, pânico, atordoamento e medo de morrer? É frequente haver nesta altura alterações no comportamento dos animais, e tentativas de fuga e agressividade.

 

 

O ideal é tentar fazer antes com que os animais se habituem ao som dos fogos, mas se isso não for possível, ou não resultar, aqui ficam algumas dicas que poderão ajudar: 

 

 

 

Não devemos deixar os animais sozinhos nesta noite

Devemos fechar todas as portas e janelas, para evitar possíveis fugas

Podemos criar uma espécie de abrigo para ele se sentir mais confortável e em segurança

 

*Atenção também as intoxicações alimentares que costumam ocorrer nesta época de festas.

 

 

Solidariedade neste Natal

Todos os dias são um bom dia para sermos solidários.

Mas, já que o Natal é aquela época do ano que puxa mais pelo nosso lado solidário, porque não começar a entrar já no espírito?

Hoje, aqui no Clube, vamos ter um dia dedicado à solidariedade!

Deixo aqui algumas dicas que todos podemos continuar a praticar, ou começar a pôr em prática daqui em diante:

 

- Se na nossa zona existem gatos de rua, porque não começar a deixar uma tacinha com ração e outra com água, no quintal, ou à porta de casa? Nem sempre estes bichanos encontram alimento ou água limpa e fresca, e podem estar com fome ou sede.

 

- Se um gato de rua nos pedir uma festinha ou um mimo, porque não satisfazer-lhe esse desejo? Afinal, eles não têm mais ninguém, e acabam por ser um pouco de todos nós.

 

- Se houver alguma campanha de angariação num supermercado onde vamos, porque não contribuir, mesmo que com pouco, para essa causa? Uma embalagem de ração, ou qualquer outro produto, embora não pareça, pode ajudar muito e fazer a diferença.

 

- Juntamos dinheiro para tanta coisa, porque não pôr umas moedinhas de parte e, quando assim o entendermos, fazer um donativo a uma associação que conheçamos, e que saibamos que faz um bom trabalho na defesa dos nossos amigos?

 

-  Denunciar casos de abandono ou maus tratos a animais, de que tenhamos conhecimento.

 

- Se pudermos, porque não adoptar um gatinho (ou cão), ou oferecer de presente a quem saibamos que adoraria ter e vai cuidar bem dele?

 

E as vossas dicas, quais são?

Os gatos e o medo da caixa transportadora

 

Nem todos os gatos acham muita piada a estas caixinhas e, para alguns donos, é um verdadeiro tormento colocar o seu gato dentro de uma delas. Porquê?

Colocar o gato na caixa transportadora significa, quase sempre, uma viagem. Ou seja, sair do seu ambiente, do seu território o que, só por si, já é stressante para os gatos, que ficam ansiosos e com medo.

Por outro lado, estas transportadoras são utilizadas, na sua maioria, para os levar ao veterinário, o que os leva a associar a entrada na caixa, a essas situações específicas, a uma coisa má.

É por isso que os veterinários recomendam que tenhamos a caixa transportadora num local onde os gatos possam ter acesso, e colocar lá algumas coisas deles, a sua mantinha, ou comida, para que eles se ambientem com a caixa, e não a considerem uma "inimiga".