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Durante alguns anos eram três humanos e um felino (pai, mãe, filho e gato). A viagem não é muito longa (1:45h +-) e ficamos fora, por apenas uma semana. O Riscas só estranhava no início a casa e miava um pouco na viagem. Vamos sempre para a mesma localidade, mas raramente para a mesma casa/apartamento.
Se eu tivesse alguém, (que eles conhecessem e estivessem habituados) por perto que pudesse vir até cá a casa dar-lhes comida, água, limpar o WC, fazer companhia, se calhar não os sujeitava ao stresse da viajem, mas como isso não é possível, vamos todos, nós, os gatos e as tralhas, incluído arranhador, brinquedos deles, WC, comedor/bebedor e sei lá mais o quê, não queremos que lhes falte nada!
Desta vez, os cinco, lá preparamos a ida. Ainda estávamos na nossa garagem e a transportadora do Rafael abriu-se. Fiquei logo preocupada, mas tudo se compôs. Na viagem, o Rafael portou-se lindamente, o Riscas miou/barafustou umas quantas vezes.
Quando chegamos à "nossa nova casa", o Rafael escondeu-se por duas horas debaixo de um roupeiro, por estar, suponho, assustado; o Riscas, tranquilamente, andou a inspeccionar o espaço, como um verdadeiro detective!
Entretanto o Rafael ambientou-se e arranjou logo uma janela para ficar a observar a rua; o Riscas, como já fazia na sua casa, senta-se na cadeira da mesa da sala, a cusquice da rua não lhe interessa para nada.
No primeiro dia, não os deixamos sozinhos, tiveram sempre companhia. Quando tivemos de sair, tivemos todos os cuidados com janelas. Também tivemos de esconder alguns bibelôs, sobre os quais eles mostraram logo ter algum fascínio. Até escrevemos num papel, tudo o que tínhamos mudado de lugar, para depois deixar igual. Assim não vão ter hipótese de estragar nem partir nada.
Durante a noite, é um desatino, não deixam ninguém dormir, querem é brincadeira. O dito roupeiro é alto, e eles sobem lá para o topo (onde até existe um mini colchão) e depois atiram-se para cima da nossa cama, e cada vez que fazem isso, a cama estremece, e nós acordamos... vídeo.
No entanto, a par destas peripécias, tudo acaba por correr/resultar bem. E família que é família, fica junta!
O nosso Clube pode ser especialmente dedicado a gatos, mas tenho a certeza que os nossos seguidores vão perceber a mensagem que este vídeo passa e quis partilhar com todos, tenho a certeza que me vão desculpar!
Os meus gatos a Fénix e o Puma e todos os animais que fizeram parte da minha vida, desde o momento que entram pela porta, passaram a fazer parte da família, seria capaz de vender uns dos membros da sua família?
Vejam a reacção das pessoas, em relação aos seus cães e comentem, queremos saber a vossa opinião!
Esta é a Penélope.
Uma tricolor linda como podem ver!
A Penélope é uma tarequinha da Aldeia, que está em risco eminente de ser morta. Já ameaçaram. Cumprir é o próximo passo.
Por isso, necessita urgentemente de uma família que a possa adotar.
Tem cerca de 2 aninhos e está esterilizada.
Quem estiver interessado deve contactar, por mensagem privada, as responsáveis pela adoção através da página dos Tarecos Da Aldeia.
Ai, se eu pudesse, ficava com ela...
Depois de uns dias de chuva, em que andaram desaparecidos, ei-los, a aproveitar o merecido sol da tarde!
Um momento de ternura entre as irmãs Charlotte e Minnie!
E aqui, a outra malhadinha - a Margarida - com a Oreo!
Tenho um carinho especial pela Charlotte - parece ser a mais frágil das três mas, ao mesmo tempo que é assustadiça, também parece ser a mais carente e meiga.
Esta é a Margarida, outra das malhadinhas!
Aqui no Clube, apesar das dificuldades iniciais, os casos em que existem dois felinos a cohabitar no mesmo espaço, tendo um chegado ao lar mais tarde que o outro, são de sucesso!
E é assim, na maioria das vezes.
Mas, atenção...
É preciso estar ciente de que o contrário também pode acontecer, e que o animal que temos em casa pode, não só não aceitar a nova companhia, como isso essa nova situação ter implicações na sua saúde.
Em algumas campanhas de adopção a que tenho ido, dizem-me sempre, quando mostro relutância em adoptar um novo gato, ou cão "ah e tal, eles acabam por se habituar, eu também tenho cães e gatos, e dão-se bem".
Pode até ser, mas também pode não ser.
Porque não ser honesto e dizer "de uma forma geral e, com tempo e paciência, as coisas costumam correr bem, mas não podemos garantir"?
Porque não dizer "depende muito de animal para animal" ou, no caso dos cães, "não sabemos, porque nunca esteve junto com gatos"?
É que falar é muito fácil e, com tantos animais para adopção, se se puder "despachar" uns quantos, melhor, para dar lugar aos outros que precisam.
Mas quem adopta é que fica com a experiência em mãos, sem saber ao que vai, e como irá correr.
Sim, continuo a achar que, se for possível, devemos adoptar mais do que um gato, ou gatos e cães, porque há exemplos desses, em que ambas as espécies se dão bem.
Mas é preciso estar ciente que as coisas podem não correr bem. Que, por ciúmes, o animal mais antigo pode não aceitar a presença do novo. Que pode mudar o seu comportamento, tornando-se mais agressivo, não só para o novo animal como também para os donos. Que pode, até, entrar em depressão, e ter que andar a tomar medicamentos para diminuir o stress e agitação, ou antidepressivos.
E não é isso, de certeza, o que se deseja para o animal que já temos, nem para o que levámos para casa.
Em alguns casos, temos que aceitar que não vale a pena forçar. Que há animais que preferem viver sozinhos, tal como há aqueles que se sentem melhor com companhia.