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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A curiosidade salvou o gato

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A Royal Canin acaba de lançar” A Curiosidade Salvou o Gato”, uma campanha para consciencializar os tutores, para a importância de levarem os gatos, de forma mais regular, ao veterinário.

A decorrer durante o mês de Outubro, a iniciativa tem um cariz solidário, e vai apoiar a Associação Animais de Rua.

 

Lançada a 24 de Outubro através do claim “Leve o seu gato ao veterinário”, a campanha desafia as pessoas a partilharem, no Instagram, uma selfie com o filtro de “gato” e publicá-la nos seus perfis utilizando a hashtag #Cat2Vet. Por cada fotografia partilhada até 15 de Novembro, a Royal Canin irá doar uma refeição para gatos à associação Animais de Rua*.

 

Marta Bigio, da Royal Canin Iberia, adianta:

“Os gatos são animais inteligentes e que conseguem muitas vezes passar despercebidos. Apesar de existirem cerca de 1,5 milhões de gatos nos lares portugueses, há muitos tutores de gatos que não se apercebem da importância dos cuidados de saúde. Mais de metade das famílias portuguesas levam apenas uma vez os gatos ao veterinário e muitas vezes ficam surpreendidas com a necessidade da monitorização regular da sua saúde.”

A responsável refere ainda que “em conjunto com os nossos parceiros, queremos alertar as pessoas para a importância destes cuidados, acima de tudo preventivos, como forma de garantir uma melhor qualidade de vida e a longevidade dos seus gatos. Esta campanha visa precisamente incentivar os tutores de gatos a agendarem uma consulta no seu médico veterinário”.

 

Para mais informações sobre a campanha consulte a página oficial e acompanhe as novidades no Facebook e Instagram da Royal Canin.

 

* Serão atribuídos à Animais de Rua até 10.000 taças de alimentação Royal Canin.

 

O estrabismo nos gatos

Foto de Clube de Gatos do Sapo.

 

No outro dia, na brincadeira, apelidei o Pompom (branquinho) de gato estrábico, por parecer que estava a entortar os olhos.

Ontem, também me pareceu fazer o mesmo, e fui pesquisar se existiriam, de facto, gatos estrábicos.

 

A resposta é: Sim, o estrabismo em gatos existe!

 

O estrabismo, ou também conhecido como desvio ocular, é uma situação bastante comum de ser encontrada em gatos não estando, por norma, relacionado com nenhuma patologia (doença), embora seja necessário descartar essa possibilidade.

O estrabismo não é algo somente estético.

"Esse desalinhamento dos olhos pode afetar a percepção de profundidade do animal. Pode haver, no olho estrábico, alteração na acuidade visual, ou seja, o gato não vê com nitidez ou, em alguns casos, acuidade zero (cegueira total)."

As raças mais predispostas ao aparecimento de estrabismo são: Siamês, Persa, Angorá e Red Point, entre outras. Relativamente aos siameses, estes felinos trazem essa alteração geneticamente, por isso não há forma de prevenir. 

 

Tipos de estrabismo

Existem dois tipos principais de estrabismo: O convergente e o divergente.

O estrabismo convergente, caracterizado pelo olhar cruzado (o animal olha em direcção ao nariz), é o mais comum nos gatos. 

 

Tratamento

O tratamento cirúrgico do estrabismo, na maioria das vezes, não é feito. Nos animais, é bastante raro profissionais executarem cirurgias por questões meramente estéticas. Nos casos em que a alteração tem outra origem, por exemplo, a neurológica, são recomendadas terapias específicas pelo médico veterinário responsável pelo caso.

 

Prevenção

A prevenção consiste em não cruzar gatos estrábicos para que o gene não seja passado para os filhotes.

 

Acompanhamento

É importante que todos os animais estrábicos sejam avaliados por um oftalmologista veterinário. Os animais, assim como os humanos, necessitam sempre de uma avaliação de um profissional da área médica.

 

 

Fontes:

http://portaldocat.com.br/

https://www.peritoanimal.com.br

 

 

Seminário sobre vacinação e desparasitação

Foto de Hospital Veterinário do Atlântico.

 

O Hospital Veterinário do Atlântico, em Mafra, vai promover um seminário sobre a importância da vacinação e desparasitação dos animais de estimação.
Serão abordados temas como as doenças que a vacinação previne, o protocolo vacinal em cães e gatos, e a importância da desparasitação interna e externa.
O seminário tem a duração de 1.30h, com início às 10 horas, e pausa entre palestras para coffee-break.
A inscrição é gratuita e pode ser feita através de email ou telefone:

social@hvatlantico.pt/ 261 810 060

Cuidado com os golpes de calor

 

O verão está aí e, com ele, as temperaturas elevadas que, muitas vezes, nos fazem querer passar o dia debaixo de água, e com bebidas frescas à mão!

Com os animais não é muito diferente. 

Ao contrário de nós, que transpiramos por todo o corpo, os gatos e cães perdem apenas algum calor por transpiração, através das almofadas plantares e, em pequena percentagem, através da pele exposta nas orelhas.

Num golpe de calor, os mecanismos de termorregulação dos animais não são suficientemente eficazes para baixar a temperatura corporal dos animais.

Alguns animais são mais sensíveis a esta situação, como as raças braquicefálicas (com focinho achatado), animais obesos, geriátricos e muito jovens.

 

 

 

 

Sinais

Para perceber se estamos perante sintomas de golpe de calor, existem alguns sinais que nos podem elucidar:

 

– Respiração ofegante

– Salivação excessiva

– Pele seca e quente

– Batimentos cardíacos acelerados

– Agitação/ ansiedade

– Não responde aos estímulos do dono

 

À medida que a situação progride, podem ocorrer vómitos, diarreia, descoordenação, ou tremores. O colapso, convulsões e o coma surgem na recta final.

 

 

 

 

O que fazer

Em primeiro lugar convém medir a temperatura dos animais.

Se estes tiverem uma temperatura elevada, e apresentarem os sintomas atrás referidos, a primeira coisa a fazer é pulverizá-los com água à temperatura ambiente. Nunca devemos utilizar água muito fria ou gelo porque isso irá provocar um arrefecimento demasiado rápido, dando origem a outras complicações.

Em seguida devemos levá-los ao veterinário, evitando colocá-los dentro de transportadoras, e mantendo os vidros abertos para circulçação do ar ou, em alternativa, o ar condicionado ligado. Nunca se deve utilizar toalhas molhadas porque dificultam a dissipação do calor.

Aplicar um pouco de álcool nas patas do animal também pode ser uma boa solução.

 

 

 

 

Prevenção

Para ajudar os nossos animais a suportar melhor as temperaturas altas do verão, convém:

– Ter sempre disponível água limpa e fresca
– Manter circulação de ar ou ventilação nos locais onde deixa o seu animal de estimação 
– Manter sempre o acesso às sombras nos locais de descanso
– Nunca deixar o animal sozinho no carro ao sol, mesmo que com os vidros parcialmente abertos, porque o interior do veiculo pode atingir uma temperatura elevadíssima

- Durante a viagem manter as janelas abertas para o ar circular ou manter o ar condicionado ligado, e ter o cuidado de parar, no mínimo, de 2 em 2 horas para oferecer um pouco de água fresca

– Não prender o animal ao sol
– Não o exercitar nas horas de maior calor

 

Se seguirmos estas recomendações evitamos riscos desnecessários para os nossos amigos de quatro patas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Vacinação Felina

 

Tal como no caso dos humanos, também para os felinos a vacinação constitui a melhor forma de prevenção de doenças infecciosas.

Assim, existe o chamado Protocolo Vacinal, que todos os gatos devem seguir, pela sua saúde.

 

Primovacinação

8 semanas – Herpesvirus, Calicivirus e Panleucopenia felina (Tricat) - esta vacina protege o felino de doenças do trato respiratório, como é o caso das duas primeiras, e da panleucopénia, que já aqui foi falada anteriormente.

Numa única vacina, poderá proteger o seu gato contra estas três doenças, tendo que efectuar o seu reforço por mais duas vezes:

1º reforço - 11 a 12 semanas 

2º reforço - 14 a 16 semanas

 

No caso da Becas e da Amora, devido ao problema da primeira, foram vacinadas mais tarde e, como tal, só precisaram de efectuar um reforço.

A partir de então, a vacina deverá ser repetida anualmente.

 

FELV

Depois de feito o despiste de FIV/FelV, e no caso de os testes darem um resultado negativo, os veterinários aconselham os donos a vacinarem os seus felinos contra o Felv, principalmente se os mesmos estiverem em contacto com outros animais não testados, ou tiverem acesso à rua. O reforço deverá ser efectuado 3 a 4 semanas depois.


Raiva

A vacina da raiva, que não é obrigatória para gatos em Portugal, pode ser administrada a partir dos 3 meses de idade. É aconselhada quando se viaja para o exterior.

Os testes FIV e FELV

 

Já aqui falei, anteriormente, nestas duas doenças felinas.

Hoje, venho falar dos meios de diagnóstico das mesmas.

 

Até há uns tempos atrás, eu nunca tinha ouvido falar destas doenças mas, a partir do momento em que temos gatos e os levamos a uma consulta veterinária, o médico veterinário elucida-nos de imediato sobre o plano vacinal e sobre estas duas doenças, uma das quais pode ser prevenida através de uma vacina específica.

 

 

 

O diagnóstico é feito através de um kit comercial, que detecta anticorpos de FIV e antígenos de FeLV, através do método ELISA (ensaio imunoenzimático). É um teste rápido e específico que pode ser realizado na clínica.

 

O teste é importante em gatos doentes, para auxiliar no diagnóstico, como foi o caso da Becas que, no dia em que foi internada, fez logo o teste. Estando ela com panleucopénia, e caso fosse portadora de uma destas doenças, as suas hipóteses de cura, já de si baixas, reduziriam ainda mais. Felizmente, deu negativo para ambas.

 

 

Mas este teste é também muito importante para separar gatos portadores de outros gatos, diminuindo a disseminação dessas doenças. 

Por exemplo, tendo duas gatas, se uma delas fosse positiva a uma destas doenças, e a outra negativa, havia uma grande probabilidade de a primeira contagiar a segunda.

 

Como já foi dito, o FILV não tem cura, nem forma de prevenção.

No entanto, depois de feito o teste e sendo o animal negativo a FELV, pode ser vacinado contra esta doença felina que, uma vez contraída, também não tem cura.

Os médicos veterinários aconselham esta vacina a todos os gatos que tenham acesso à rua.

 

 

 

Qualquer dono poderá solicitar a realização destes testes ao seu gato. No entanto, existe um grupo específico que os veterinários recomendam, nomeadamente:

 

  • Gatos provenientes da rua ou abrigos de gatos
  • Gatos com acesso regular à rua
  • Gatos que vivem em abrigos de gatos
  • Gatos jovens com neoplasias ou anemia
  • Gatos com doenças crónicas recorrentes
  • Gatos com infecções aparentemente descomplicadas,que não respondem bem ao tratamento
  • Gatos com lesões na cavidade oral

 

Por norma, os gatos de raça que habitualmente se destinam a ser comercializados, já têm estes testes feitos.

Também os gatos adoptados em associações costumam ser testados antes de estarem aptos para adopção, e essa informação consta da descrição do animal a adoptar.

Mas existem casos, ou porque os anteriores donos não o fizeram, ou os gatos foram adoptados antes de serem efectuados.

É por isso que, na dúvida, e para quem adopte mais que um gato, os veterinários recomendam que os donos os mantenham separados até ser feito o diagnóstico, e as vacinas de todos estarem em dia.

 

Por isso, não hesitem em solicitar ao veterinário toda a informação e, se desejarem, em efectuar os testes aos vosso bichanos. Afinal, mais vale prevenir do que remediar.