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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O primeiro susto de 2017

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Primeira parte:

Hoje comecei mesmo bem o dia, quase com um ataque de coração.

Na sexta-feira fomos buscar o medicamento para a Amora, para iniciar um tratamento experimental. A ideia é ver como ela reage ao tratamento, e se ajuda a controlar a incontinência urinária. Tem que ser administrado 2 vezes ao dia, de 12 em 12 horas.

Por isso, só comecei hoje, no regresso aos horários de sempre e rotina. É em forma de xarope, para dar com seringa. Consegui dar logo à primeira, sem grande dificuldade, e achei que já estava.

Mas a Amora, nos segundos seguintes, começou a ficar muito agitada, desorientada, a contorcer-se e a fugir, como se estivesse a ter uma convulsão, e a espumar pela boca, sem parar.

E eu, pessimista como sou, só pensei "ai que já matei a gata com a porcaria do medicamento". A tentar acalmá-la no meu colo, estando eu própria com os nervos em franja, liguei para o hospital e atendeu-me uma enfermeira, penso eu, que me disse que foi apenas uma reacção normal ao xarope, por não ter gostado do sabor!

A sério?! E não podiam ter avisado antes? Querem matar-me de susto logo no início de 2017?

Mais descansada, mas não muito segura, deixei-a já melhor quando vim trabalhar.

 

Segunda parte:

O meu marido ligou-me, contei-lhe o que se passou, e ele foi verificar se estava tudo bem com ela. Não a encontrou em nenhum dos sítios habituais. Começou o pânico outra vez.

Afinal, enfiou-se no meio da roupa lavada que eu tinha deixado de manhã, depois de secar na máquina, no sofá!

 

 

Até tenho medo de voltar a dar o medicamento logo à noite. Não ganhei para o susto!

 

 

 

O Dickie e o susto que me pregou

 

Bem sei que isto é um blog sobre gatos, mas nem por isso fechado a outros animais. E não podia deixar de vos dar as últimas novidades sobre o Dickie.

Mas, quem é o Dickie?

O Dickie é aquele cão de que já vos falei aqui antes, que costumo ver todos os dias no caminho casa-trabalho.

Pois bem, como sabem, estava muito indecisa sobre o que havia de fazer em relação e este menino e à situação em que estava.

Na semana passada, quando passei por ele de manhã, pareceu-me ver sangue na zona do peito, mas como estava com pressa, deixei para ver melhor quando voltasse à tarde.

À noite, voltei a espreitar e pareceu mesmo ter uma ferida, e um pouco de pele (ou carne) rasgada e pendurada. Mas estava escuro. Podia estar a ver mal.

No dia seguinte, o cão tinha desaparecido! E não voltei a vê-lo mais.

 

 

 

Os outros coninuavam lá no outro quintal, mas do Dickie, nem sinal.

Ontem, quando ia para o trabalho, a senhora que lá mora estava a sair do portão, e eu aproveitei a oportunidade para lhe perguntar o que tinha acontecido.

A senhora explicou-me, então, que ele se tinha ferido no portão (saltou e ficou lá espetado no bico) e teve que ser operado. Não estava ali fora porque está a recuperar da cirurgia.

O Dickie é um cão que está para adopção, não é desta senhora. E teve que o colocar naquele espaço porque os outros cães não o aceitam.

Disse-me também que várias pessoas se queixam das condições em que ela tem os cães, e que a própria GNR já a chamou à atenção, mas é o que pode fazer com as condições que tem. Já morou noutro local, com um terreno grande onde os podia ter em melhores condições, mas neste momento é ali que os pode ter.

 

 

 

 

Não imaginam como fiquei mais descansada!

Parece que está a recuperar bem, mas precisa de uma família que o acolha, que lhe dê amor, e que tenha bastante espaço para que ele possa gastar toda a energia que tem.

Por isso, se souberem de alguém que goste de cães, e queira adoptar este menino, já sabem.

 

 

 

 

Entretanto, o Dickie tem uma conta pendente na clínica APAVET, respeitante à cirurgia, que custou cerca de € 105,00.

Contactei a referida clínica, no sentido de saber como poderiam as pessoas ajudar no pagamento de despesas, uma vez que a senhora menciona no facebook a possibilidade de pagar directamente à clínica. 

A resposta que obtive foi esta:

 

"Bom dia Dª Marta

De facto esse animal esteve na clinica e foi operado, no entanto é meu entender que todas as despesas deverão ser pagas pelos clientes, afim de ser emitida a fatura pelo que proponho, se assim entender, fazer chegar a quem fez o pedido no face o valor que deseja.
 
Com os melhores cumprimentos
 
Rogerio Pereira"
 
 
Sendo assim, quem quiser ou puder ajudar, poderá contactar a responsável pelo Dickie, Mariana Mendes. Deixo-vos aqui o facebook da mesma - Mariana Mendes e a publicação onde pede ajuda para o Dickie - Ajudar o Dickie.

 

 

 

 

Um susto com o Riscas

O Riscas estava só a pedir para ir à varanda. Deixei-o ir. Ficou lá aí uns 10 minutos. Andou a comer as ervinhas. Como ele, não consegue cortar as ervinhas com os dentes, normalmente eu corto-as, caso contrário ele arranca-as da terra e come raiz e tudo. Aqui há uns tempos até vomitou por causa de uma raiz.

 

Só que desta vez ele deve ter comido várias raízes. Já dentro de casa, eu estava na cozinha e  ele olha para mim e faz um miar muito estranho (na altura nem percebi que era um miar de dor). Na brincadeira e sem suspeitar do que se tratava até lhe disse "olha o Riscas tem um miar novo"! De repente, aquela parte das patas traseiras começa aos soluços cada vez mais fortes, parecia convulsões. Pensei que lhe estava a dar alguma coisa e que ele ia morrer. Comecei a gritar, pensei que ele ia acabar assim... Mas logo a seguir vomita imenso, tudo verde... E tudo passou e voltou ao normal!

 

Suponho que a raiz das plantas, ou facto de a terra ter estrume, tenha provocado tudo isto. Deixo um alerta, para quem também dá estas ervinhas, temos de as cortar, para que eles não comam terra de plantas, porque a mesma deve de vir com alguma coisa que lhes faz mal!

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Felizmente tudo acabou bem...

 

Já chegava, não?

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Primeiro, a D. Tica resolve viajar definitivamente para o paraíso.

Depois, a D. Becas lembra-se de passar uma temporada no Hospital Veterinário e atazanar os médicos.

Agora, foi a vez de a Amora nos pregar um susto e decidir que também quer experimentar a estadia neste "hotel", nem que seja por uma noite.

Já chegava, não?

Eu sei que o hospital é muito bom, e que os médicos e enfermeiros são muito profissionais e simpáticos, mas não quero passar lá a vida.

Em meia dúzia de meses, já fui mais vezes a correr para o veterinário, do que nos três anos que tivemos a Tica. Por isso, meninas Becas e Amora, deixem-se dessas coisas que eu já não posso ver hospitais à frente! E a minha carteira também não.

 

Depois do que já passámos, apanhei ontem mais um enorme susto com a Amora. A minha filha esteve com ela até meio da tarde, e ela esteve sempre bem. Como tem estado nestes 5 meses.

Quando chegámos a casa, vinha a Becas e a Amora a correr para a porta, como habitual. Mas, quando a minha filha pega nela, a doce, meiguinha e querida Amora, mia bem alto (de uma forma estranha), tenta sair do colo dela, e foge para debaixo da cadeira da cozinha.

A Becas, preocupada, vai ter com ela, tenta fazer-lhe uma festinha mas a Amora volta a miar e espanta-a. Tento acalmá-la e tirá-la lá de baixo. Pego nela, ela volta a miar, como se se estivesse a queixar com dores, mas fica no meu colo, muito quieta.

Sempre que lhe tocámos, queixava-se. Deitei-a no colo da minha filha, tentei ver se tinha alguma ferida na barriga ou pescoço, mas nada. Começa a abrir a boca, e fica o tempo todo de boca entreaberta ou mesmo aberta.

Liguei para o hospital, disseram-me que poderia estar com problemas em respirar e seria melhor levá-la para observação. O meu marido não estava em casa, já ia mesmo chamar um táxi porque a gata não estava nada bem, mal se mexia, mal abria os olhos, e miava de vez em quando.

O meu marido, entretanto, chegou e a Amora, ou porque nos ouviu falar que íamos ao veterinário,ou porque ela própria nos estava a pedir para ir, saiu do colo da minha filha e foi directamente para a transportadora! São tão inteligentes estes animais.

 

Pelo caminho, reparámos que tinha qualquer coisa a sair-lhe pela boca. Entrou como urgência, o médico analisou-a, mas não chegou a nenhuma conclusão específica.

Estava com febre de 40º. Não deixava ninguém tocar-lhe na boca, e estava mesmo a ficar uma fera quando o veterinário lhe abria a boca para observar. Aparentemente, estava tudo normal, e a febre pode ser causada por vários motivos diferentes, que não há como saber.

Fizeram algumas análises ao sangue. Os valores também estavam dentro dos parâmetros.

A única explicação mais plausível será, devido ao seu problema neurológico, ter tido uma convulsão, e estar na fase pós-convulsão. E, durante a mesma, ter batido em algum sítio com a boca. De qualquer forma, acharam que seria melhor ela ficar lá durante a noite, em observação, para ver se descobriam mais alguma coisa, e como é que ela evoluia.

Uma pessoa não quer andar sempre a recorrer ao veterinário, por qualquer coisinha, mas a verdade é que, por muito que saiba sobre gatos, percebo que não sei nada. E fico muito mais descansada sabendo que a Amora está vigiada por profissionais, do que em casa. Ficou então decidido deixá-la lá por uma noite.

Enquanto pagávamos a consulta, o veterinário esteve a fazer uns Rx's e não detectou nada, mas percebeu que tinha um canino partido, e noutro lado a gengiva com sangue, o que sugere, de facto, que terá batido em algum lado. Mas, como ele disse, continua com dois sintomas que, à partida, não encaixam.

 

E o que é certo é que não sabemos ao certo qual é o problema neurológico da Amora, a sua origem ou causa, nem o que pode implicar. Para isso, teria que fazer um exame específico e caríssimo, para que pudessem estudar o caso. Alguns gatos com problemas neurológicos podem ter quadros frequentes de convulsões, e não sabemos se será o caso da Amora. Se foi mesmo isso que aconteceu, terá sido a primeira vez.

 

Entretanto, a veterinária de serviço já nos ligou a dar boas notícias - a febre baixou, já deixa tocarem-lhe na boca, e não tem nada a ver com o seu estado de ontem. Mas, pelo sim, pelo não, consideraram melhor irmos buscá-la só ao final do dia,para ver como ela passa estas horas. O que é melhor, já que ninguém está em casa.

Quem não achou piada nenhuma a isto foi a Becas, que correu a casa toda e todos os cantinhos possíveis à procura da Amora, e farta-se de miar como se estivesse a perguntar o que fizemos à sua amiga e companheira!

 

 

Escapadinha nocturna

 

Ontem pus a minha máquina a secar roupa. E como é daquelas que tem tubo, sou obrigada a ter a janela aberta para o vapor sair pela janela. Por isso, temos que estar sempre com atenção à Tica, para que ela não saia. 

Mas, como ela estava deitada no sofá da sala, com a minha filha, estava descansada. Dali a pouco, quando fui ajeitar o tubo, abro mais a janela, espreito para o quintal e vejo lá um gato.

Pensei assim "Olha, parece a Tica!". Só uns segundos depois é que o meu cérebro começou a funcionar e percebi que não se parecia com a Tica, era a Tica!

Abri logo a porta, mas ela fugiu. Estava já com medo que tivesse ido para o barracão do vizinho, não a vi no quintal, e estava lá mais um gato a aproximar-se. Lembrei-me de ver, então, nas escadas da vizinha de cima. E lá estava ela! Foi a nossa sorte. Subiu os degraus todos e depois queria descer mas eu estava no caminho. Ainda tentou passar por mim, mas apanhei-a e levei-a para casa!

Um susto

Um dia destes, quando cheguei a casa, o Riscas, veio logo, aliás como sempre, esperar-me á entrada. Entro pouso a mala na sala e vou à cozinha com o intuito de ir comer alguma coisa. Começo a ouvir vozes. Fiquei assustada e começo a ir devagarinho ao encontro do som. Chego ao meu quarto  a TV estava ligada e estava a dar um filme qualquer! Feita parva, em vez de fugir, pergunto " está aí alguém?"

Não estava ninguém, só pode ter sido o Riscas a ligar a TV!

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