a Kat está internada
Há cerca de três semanas, e a qualquer hora dodia e da noite, que a Kat soltava uns mios fortes, achei esquisito, pareciam-me de dor.
Todos os dias limpo a caixa sanitária, um dia pareceu-me ver um pouco de sangue. Fiquei alarmada, a Kat poderia esta a fazer uma infecção urinária.
Fui controlando o xixi, não vi mais nada que me preocupasse, embora os mios fossem frequentes.
Quando cheguei de férias, percebi que sempre que ela ia à caixa sanitária, soltava o mio forte e saía a correr feita louca pela casa.
Achei estranho, lliguei para a clínica veterinária. Era sábado, tinham a manhã cheia, pediram-me que a levasse até ao meio-dia, caso contrário, teria de levar ao hospital veterinário.
Mas expliquei que a Kat não sai de casa há setes anos, tudo o que preciso de tratar ( desparasitação e pulgas) compro e trato eu dela, que é muito difícil conseguir apanhá-la, é uma desconfiada, fica nervosa e foge.
Nesse dia vieram as minhas sobrinhas cá a casa para tentarem pô-la na transportadora, mas foi uma luta em vão.
Peguei no carro, fui ao hospital veterinário, aberto 24h, pedir ajuda.
Explicaram-me que tinha de a levar, não podiam obervá-la cá em casa.
Desiludida, voltei para casa, sempre na tentativa, com as dicas que me foram dadas, de a meter na transportadora.
Embora a Kat tivesse mostrado melhoras e se mantivesse calma durante toda a semana, mas com a dificuldade em fazer xixi, eu andava atenta para apanhá-lam metê-la na transportadora e levá-la ao hospital.
Várias vezes consegui mas quando tentava metê-la na transportadora, saltava e fugia.
Hoje, decidi ficar por casa e tentar levá-la, daria tudo por tudo para a apanhar.
Todas as tentativas foram em vão. Nem a mousse, que ela tanto gosta, que pus dentro da transportadora, a convenceu.
Decidi ligar para o hospital, precisava de ajuda.
Um serviço pago ( eu sabia disso), veio uma enfermeira. Uma pessoa experiente, entramos no quarto onde ela descansava. Com um grande cobertor, eu com a transportadora na mão, a Kat foge para o canto da sala, a enfermeira com a manta e pedindo-me para encostar a transportadora junto dela, conseguiu, rapidamente, que ela entrasse.
Que alívio!
Sempre com a preocupação que ela forçasse a porta, embora estivesses de costas para esta, com a manta a tapá-la, a enfermeira desceu e levou-a para o carro. Segui no meu, para o hospital.
Quando entramos para o consultório, o médico percebeu que tinha ali uma gata " feroz". Depois de explicar o seu estado, foi-me dito que para a examinar teria de ser sedada, que ficaria dois dias internada para tomar soro.
Antes que eu dissesse que fizesse tudo o que havia a fazer, e sem olhar a valores, o médico informou-me que ia fazer um orçamento ( quero a Kat tratada, que se lixe o dinheiro, pensava eu).
Uns minutos depois, com os detalhes do orçamento, 186 € ( pensei que fosse mais), assinada a autorização de internamento, finalmente a Kat vai ser tratada.
Se nas férias estava sempre preocupada por ela ficar sozinha em casa tanto tempo, falava nela constantemente, e desde que cheguei ela ocupava um canto da minha cama, ficava por lá a dormir, hoje acho estranho a sua ausência.
Tenho sentido a sua falta.
A Kat vai ficar boa.