Como se portariam os gatos nos restaurantes
Há gatos que convivem bem com as pessoas. Outros, que fogem delas. Há os que são amigáveis e conquistam as pessoas, e os que bufam à primeira festinha que lhes fazem.
Há gatos que não precisam de trela ou transportadora, porque estão habituados a estar perto dos donos, e outros que, se se descuidam, desaparecem da vista enquanto o diabo esfrega um olho.
Há gatos que conseguem permanecer sossegados, à espera que as pessoas tenham a bondade de lhes oferecer um petisco. Outros, que nem sequer pedem licença, e surrupiam à primeira oportunidade.
Assim, haverão gatos que, se levados a um restaurante, não incomodarão ninguém, e outros que provocarão, certamente, verdadeiros estragos, tornando a refeição um autêntico pesadelo!
E, atenção porque, ao mínimo descuido, o gato poderá ir parar dentro da panela, como o João Ratão no caldeirão!
Compreendo perfeitamente que, numa viagem em que se levem os gatos e, fazendo uma paragem para almoçar ou jantar, não deixemos, simplesmente, os mesmos trancados no carro, preferindo levá-los connosco. Normalmente, eles viajam em transportadoras, e seria assim que entrariam no restaurante, a não ser em casos excepcionais, em que estão tão habituados que não há problema em os deixar sair.
Não seria o caso da Becas e da Amora. Estão ambas habituadas ao sossego do lar. Não gostam de viajar, nem que seja um passeio de carro de 2 minutos. A Amora não gosta de gente estranha, esconde-se logo. A Becas, fica, e cheira tudo e todos, qual inspectora. Mas no meio de muita gente, sentir-se-iam assustadas, desconfortáveis, em último caso, a Amora entraria em pânico, o que não é bonito de se ver.
Espero nunca ter que as sujeitar a isso.
No entanto, a questão que coloco é: apesar da existência da lei, quantos restaurantes irão aderir e permitir a entrada a animais de companhia?
E por aqui no Clube, estão a pensar levar os vossos gatos ao restaurante? É que, pensando bem, se a moda pega, podemos abrir uma escola de boas etiquetas à mesa para felinos!