Cuidar dos gatos da minha rua
Já se tornou um hábito diário. Duas vezes por dia. Como são cerca de 10, além de deixar ração, são duas latas grandes de patê. Queria deixar de dar patê, porque está a ficar caro para mim, mas depois, quando só ponho ração, vejo o desagrado deles, e volto a dar a comida húmida. Também, sendo eles de rua, é um dos poucos mimos que podem ter.
Depois, além da ração, é o abrigo. Tenho algumas caixas de cartão, forradas a plástico, para os proger, e também uma de plástico, com cartão dentro
A Panterinha por ser a mais pequena do grupo, tinha lhe feito uma destas caixinhas, mas, os outros só a permitem usar, quando eles não estão.
Aquela bichana é a gracinha do grupo. Quando não tem vaga dentro da caixa fica do lado de fora.
Lamentavelmente, a alimentação a gatos de rua, continua a ser proibida, e há quem me faça lembrar isso. No entanto, eu tenho consciência que cumpro as normas, pois deixo sempre o local limpo, sem qualquer perigo para a saúde pública. Não sei o que seria destas pobres criaturas, se não fosse a boa vontade das pessoas que os alimentam.
Há leis mesmo absurdas, e esta cruza-se com um dos princípios básicos da humanidade que é o direito a não morrer de fome e de sede!