Quando os gatos desaparecem
Já passou uma semana desde que dois gatos, desapareceram. Não são meus, mas tenho muita afeição por eles. Um é o Alone, que é da minha rua, e o outro é o Jorge, irmão do meu Rafael, que vive numa casinha de campo, com horta, espaço e muro. O Alone já desapareceu outras vezes, mas não nesta altura do ano, já cá está na rua há cerca de três anos e o Jorge tem dois anos tal como o meu Rafael! Eles não se conhecem pois vivem a cerca de 3km um do outro, mas por coincidência desapareceram na mesma altura.
O Jorge não era de saltar o muro, pois sendo um gato pachorrento, passava os dias dentro das imediações da casinha. Mas tinha liberdade para saltar o muro, se quisesse. em dois anos raramente o fez.
O Alone, bem o Alone, já era um pouco meu. Sempre à minha porta, fazia uma festa quando me via, dava-me turrinhas, conhecia a o meu carro, um doce, muito grato. Deu-me tanto...E agora parece ter desaparecido. Já andei aqui nas imediações, campo, valetas, arvoredos a procurá-lo e nada! É triste! Que lhe terá acontecido? Terá sido atropelado?
Disseram-me para não me afeiçoar, para alimentar, mas para não criar laços, porque depois sou fraca, e fico logo triste. Mas quem é que consegue, não se afeiçoar!? Há sempre aqueles que nos tocam mais. e o Alone, estava com ele todos os dias e mais que uma vez.
Julgo que não estamos na fase do acasalamento dos gatos, mas a minha esperança, é que tenham ido namorar e que ainda voltem!