Tarefa de hoje
Depois do vendaval, ficou tudo de pernas para o ar. Mas depois de tudo arranjado, houve gatinhos a voltar para os abrigos!
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Depois do vendaval, ficou tudo de pernas para o ar. Mas depois de tudo arranjado, houve gatinhos a voltar para os abrigos!
Por vezes, quando acontecem determinadas situações, surgem-me certas ideias, que para quem não tem este sentimento pelos animais, podem parecer absurdas. Porque as minhas preocupações não só com meus animais, mas também pelos animais dos outros, e, principalmente pelos animais de rua.
Gostaria que os animais de rua, estivessem protegidos de alguma forma. Se fosse possível, agrupados em colónias, com a possibilidade de esterilização e alimentados por moradores, cuidadores.
Nessas colónias, deveria existir um ponto, onde veterinários os pudessem ajudar quando doentes ou feridos. Esse ponto, poderia ter uma pequena enfermaria e espaço para permanecerem quando necessário, inclusive para se protegerem de climas mais agrestes. Os gatos continuariam a ser livres, mas teriam a possibilidade de serem cuidados quando necessário.
Para isso seria preciso apoio do estado, boa vontade dos veterinários, disponibilidade dos protectores.
Certamente assim não existiriam tantos gatos errantes, tanto sofrimento e lutas! Há tanto dinheiro mal gasto, era só canalizar uma pequena parte para estas causas!
Tudo legalizado e protegido! A população encarrega-se da limpeza do abrigo , da comida e da água, bem como da limpeza dos recipientes. Depois, as entidade competentes, tratam da esterilização, de seguida cuidados médicos. Pode parecer um sonho, mas também se pode realizar, não custa tentar, pedir!
O Alone foi o primeiro gatinho que ficava à minha porta e foi assim, durante quase um ano...
No inicio eu punha a comida e ele só se aproximava para comer quando eu me afastava, mas agora, até se roça em mim. É muito amoroso, é aquele que eu levaria para casa, se já não tivesse dois, pouco espaço, e falta de dinheiro para terem a qualidade de vida que merecem.
Depois ele começou a trazer uma amiga, a quem dei o nome de Naná. Foi o segundo. Entretanto percebi, que afinal a Naná, é o Naná, pois é macho. Como tem apenas um testículo, pensei ser fêmea, mas a minha vizinha é que me disse que era um menino!
Por fim, actualmente, tenho sempre três à porta, por isso lhes chamo de "os três Mosgateiros"! Este menino foi o terceiro. Diariamente, dou um paté a cada um, e por vezes duas vezes ao dia. Destes três, só o Oero Ribatejano, o preto e branco, come ração. De resto é tudo "gente" fina e esquisita!
A amizade com o Alone, já fez dois anos, os outros dois, talvez há um ano!
Para além deste trio, praticamente todos os dias, deixo num local, que está mais-ou-menos abrigado, e que partilho com a vizinhança, ração e água, para os restantes gatinhos da minha rua, irem papar!
Já aqui falei, anteriormente, nestas duas doenças felinas.
Hoje, venho falar dos meios de diagnóstico das mesmas.
Até há uns tempos atrás, eu nunca tinha ouvido falar destas doenças mas, a partir do momento em que temos gatos e os levamos a uma consulta veterinária, o médico veterinário elucida-nos de imediato sobre o plano vacinal e sobre estas duas doenças, uma das quais pode ser prevenida através de uma vacina específica.
O diagnóstico é feito através de um kit comercial, que detecta anticorpos de FIV e antígenos de FeLV, através do método ELISA (ensaio imunoenzimático). É um teste rápido e específico que pode ser realizado na clínica.
O teste é importante em gatos doentes, para auxiliar no diagnóstico, como foi o caso da Becas que, no dia em que foi internada, fez logo o teste. Estando ela com panleucopénia, e caso fosse portadora de uma destas doenças, as suas hipóteses de cura, já de si baixas, reduziriam ainda mais. Felizmente, deu negativo para ambas.
Mas este teste é também muito importante para separar gatos portadores de outros gatos, diminuindo a disseminação dessas doenças.
Por exemplo, tendo duas gatas, se uma delas fosse positiva a uma destas doenças, e a outra negativa, havia uma grande probabilidade de a primeira contagiar a segunda.
Como já foi dito, o FILV não tem cura, nem forma de prevenção.
No entanto, depois de feito o teste e sendo o animal negativo a FELV, pode ser vacinado contra esta doença felina que, uma vez contraída, também não tem cura.
Os médicos veterinários aconselham esta vacina a todos os gatos que tenham acesso à rua.
Qualquer dono poderá solicitar a realização destes testes ao seu gato. No entanto, existe um grupo específico que os veterinários recomendam, nomeadamente:
Por norma, os gatos de raça que habitualmente se destinam a ser comercializados, já têm estes testes feitos.
Também os gatos adoptados em associações costumam ser testados antes de estarem aptos para adopção, e essa informação consta da descrição do animal a adoptar.
Mas existem casos, ou porque os anteriores donos não o fizeram, ou os gatos foram adoptados antes de serem efectuados.
É por isso que, na dúvida, e para quem adopte mais que um gato, os veterinários recomendam que os donos os mantenham separados até ser feito o diagnóstico, e as vacinas de todos estarem em dia.
Por isso, não hesitem em solicitar ao veterinário toda a informação e, se desejarem, em efectuar os testes aos vosso bichanos. Afinal, mais vale prevenir do que remediar.
No bairro onde vivo existem alguns gatinhos que vivem na rua. Há, pelo menos, um preto, um amarelo claro, um preto e branco, um siamês , um pardo, e é capaz de haver mais... Umas vezes vejo-os todos os dias outras vezes não os vejo.
Alguém generoso aqui do bairro, fez este abrigo para eles, que tem comidinha e água. Também eu lá vou colocar ração, a tacinha branca pequena, fui eu que lá deixei. Hoje vi o siamês e o preto, estava a chover, mas o preto está lá ao fundo da imagem, como eu assinalei.
Por vezes, penso como deve ser difícil a vida destes gatinhos, apanham chuva, devem passar fome e sede. O Riscas aqui tão protegido e mimado e eles, apenas têm liberdade, e a bondade das pessoas que se importam com eles, e de alguma forma os ajudam.
Um dia uma vizinha que não é da minha rua, mas que mora perto, criticava o facto de andarem a dar comida aos animais, porque assim, segundo ela, eles nunca mais se iam embora dali.
É triste que haja pessoas assim, com estes pensamentos!