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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Gatos e frio

Vendo os meus dois gatinhos, na sua alcofa, mantinha, e ainda, com aquecimento, pois está muito frio, penso nos gatinhos de rua. Será que sofrem muito com o frio!?

Alguém me disse que os gatos de rua são mais resistentes porque estão habituados e preparam-se para o frio durante o ano.

Também me disseram que o pelo deles cresce e fica mais denso no inverno, e assim estão mais protegidos contra o frio.

Os gatos da minha rua, da "minha" colónia, a maioria parece nem se importar com o frio, pois estão gordinhos, e peludos,  mas há outros, que sofrem sim. Há pelo menos dois que os noto muito mais debilitados no inverno e que a sua aparência, é sofrida.

 Eles têm uns abrigos de madeira, mas não puxam muito para lá, com muita pena de nós cuidadoras!

Como gostaria de ter nem que fosse um barracão, cheio de mantinhas para eles passarem as noites frias.

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Abrigo temporário para restabelecimento de gatos de rua

Por vezes, quando acontecem determinadas situações, surgem-me certas ideias, que para quem não tem este sentimento pelos animais, podem parecer absurdas. Porque as minhas preocupações não só com meus animais, mas também pelos animais dos outros, e, principalmente pelos animais de rua.

Gostaria que os animais de rua, estivessem protegidos de alguma forma. Se fosse possível, agrupados em colónias, com a possibilidade de esterilização e alimentados por moradores, cuidadores.

Nessas colónias, deveria existir um ponto, onde veterinários os pudessem ajudar quando doentes ou feridos. Esse ponto, poderia ter uma pequena enfermaria e espaço para permanecerem quando necessário, inclusive para se protegerem de climas mais agrestes. Os gatos continuariam a ser livres, mas teriam a possibilidade de serem cuidados quando necessário.

Para isso seria preciso apoio do estado, boa vontade dos veterinários, disponibilidade dos protectores.

Certamente assim não existiriam tantos gatos errantes, tanto sofrimento e lutas! Há tanto dinheiro mal gasto, era só canalizar uma pequena parte para estas causas!

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Utopias

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Tudo legalizado e protegido! A população encarrega-se da limpeza do abrigo , da comida e da água, bem como da limpeza dos recipientes. Depois, as entidade competentes, tratam da esterilização, de seguida cuidados médicos. Pode parecer um sonho, mas também se pode realizar, não custa tentar, pedir!

 

Um, dois, e três, gatinhos de rua

 

O Alone foi o primeiro gatinho que ficava à minha porta e foi assim, durante quase um ano...

 

No inicio eu punha a comida e ele só se aproximava para comer quando eu me afastava, mas agora, até se roça em mim. É muito amoroso, é aquele que eu levaria para casa, se já não tivesse dois,  pouco espaço, e falta de dinheiro para terem  a qualidade de vida que merecem.

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Depois ele começou a trazer uma amiga, a quem dei o nome de Naná. Foi o segundo. Entretanto percebi, que afinal a Naná, é o Naná, pois é macho. Como tem apenas um testículo, pensei ser fêmea, mas a minha vizinha é que me disse que era um menino!

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Por fim, actualmente, tenho sempre três à porta, por isso lhes chamo de "os três Mosgateiros"! Este menino foi o terceiro. Diariamente, dou um paté a cada um, e por vezes duas vezes ao dia. Destes três, só o Oero Ribatejano, o preto e branco, come ração. De resto é tudo "gente" fina e esquisita!

 

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 A amizade com o Alone, já fez dois anos, os outros dois, talvez há um ano!

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Para além deste trio, praticamente todos os dias, deixo num local, que está mais-ou-menos abrigado, e que partilho com a vizinhança, ração e água, para os restantes gatinhos da minha rua, irem papar!

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Os testes FIV e FELV

 

Já aqui falei, anteriormente, nestas duas doenças felinas.

Hoje, venho falar dos meios de diagnóstico das mesmas.

 

Até há uns tempos atrás, eu nunca tinha ouvido falar destas doenças mas, a partir do momento em que temos gatos e os levamos a uma consulta veterinária, o médico veterinário elucida-nos de imediato sobre o plano vacinal e sobre estas duas doenças, uma das quais pode ser prevenida através de uma vacina específica.

 

 

 

O diagnóstico é feito através de um kit comercial, que detecta anticorpos de FIV e antígenos de FeLV, através do método ELISA (ensaio imunoenzimático). É um teste rápido e específico que pode ser realizado na clínica.

 

O teste é importante em gatos doentes, para auxiliar no diagnóstico, como foi o caso da Becas que, no dia em que foi internada, fez logo o teste. Estando ela com panleucopénia, e caso fosse portadora de uma destas doenças, as suas hipóteses de cura, já de si baixas, reduziriam ainda mais. Felizmente, deu negativo para ambas.

 

 

Mas este teste é também muito importante para separar gatos portadores de outros gatos, diminuindo a disseminação dessas doenças. 

Por exemplo, tendo duas gatas, se uma delas fosse positiva a uma destas doenças, e a outra negativa, havia uma grande probabilidade de a primeira contagiar a segunda.

 

Como já foi dito, o FILV não tem cura, nem forma de prevenção.

No entanto, depois de feito o teste e sendo o animal negativo a FELV, pode ser vacinado contra esta doença felina que, uma vez contraída, também não tem cura.

Os médicos veterinários aconselham esta vacina a todos os gatos que tenham acesso à rua.

 

 

 

Qualquer dono poderá solicitar a realização destes testes ao seu gato. No entanto, existe um grupo específico que os veterinários recomendam, nomeadamente:

 

  • Gatos provenientes da rua ou abrigos de gatos
  • Gatos com acesso regular à rua
  • Gatos que vivem em abrigos de gatos
  • Gatos jovens com neoplasias ou anemia
  • Gatos com doenças crónicas recorrentes
  • Gatos com infecções aparentemente descomplicadas,que não respondem bem ao tratamento
  • Gatos com lesões na cavidade oral

 

Por norma, os gatos de raça que habitualmente se destinam a ser comercializados, já têm estes testes feitos.

Também os gatos adoptados em associações costumam ser testados antes de estarem aptos para adopção, e essa informação consta da descrição do animal a adoptar.

Mas existem casos, ou porque os anteriores donos não o fizeram, ou os gatos foram adoptados antes de serem efectuados.

É por isso que, na dúvida, e para quem adopte mais que um gato, os veterinários recomendam que os donos os mantenham separados até ser feito o diagnóstico, e as vacinas de todos estarem em dia.

 

Por isso, não hesitem em solicitar ao veterinário toda a informação e, se desejarem, em efectuar os testes aos vosso bichanos. Afinal, mais vale prevenir do que remediar.