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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Em que situações devemos levar os nossos gatos ao veterinário?

Imagem relacionada

 

As regras não diferem muito das que se aplicam para os humanos.

Quer seja uma adoção de um gato bebé ou de um gato adulto, é aconselhável uma primeira ida ao veterinário, para ver se está tudo bem com ele, bem como para esclarecer dúvidas sobre comportamento, alimentação, higiene, cuidados básicos, ou outras que possam surgir.

Se se tratar de um gato bebé, terá todo o processo de vacinação. Na idade certa, a castração ou esterilização.

Se falarmos de gatos adultos, que já tenham passado por estes processos, bastará seguir o plano de vacinação (que nesta idade é mais espaçado), e efetuar uma consulta anual, para avaliar se o nosso gato continua de perfeita saúde.

Claro que, para além destas situações banais, existem outras em que devemos levar os nossos gatos ao médico veterinário:

 

- se aparentarem estar doentes

- se tiver ocorrido algum acidente

- se sofrer de alguma doença que necessite de acompanhamento regular

- se o animal estiver em perigo de vida

 

E é aqui que temos que equilibrar entre a ânsia de correr para o veterinário por qualquer motivo, o bom senso e, por vezes, o chamado “sexto sentido”.

Claro que, para um médico veterinário, o ideal é recorrer sempre a ele que, sendo a pessoa mais especializada, melhor poderá dar resposta às situações e atuar em conformidade, sem riscos para o animal.

Até porque existem muitos donos que gostam de, eles próprios, agir de determinada forma ou medicar os seus animais de forma incorreta, podendo piorar os casos, em vez de ajudar.

 

Mas há que ponderar de forma racional, se a situação exige mesmo uma ida imediata ao veterinário.

Até porque, por norma, para além da consulta que, em determinados horários e sem marcação, poderá ter um maior custo (por ser considerada consulta de urgência), poderá haver ainda custos adicionais com análises, exames e eventual medicação ou internamento.

Um pouco como os “pais de primeira viagem”, a tendência é a ir de imediato com os nossos animais ao médico veterinário.

Mas, com o tempo e a experiência, começamos a perceber que nem sempre há essa necessidade.

Se é verdade que uma ida atempada ao veterinário pode salvar vidas, também existem situações em que é preferível aguardar, avaliar a evolução, verificar se o que ocorreu foi algo isolado, ou recorrente e, se a dúvida se mantiver, ligar antes para a clínica ou hospital, ou para a Linha Saúde Animal.

Pela minha experiência, já houve situações em que foi essencial pegar nas nossas gatas e levá-las de imediato, outras em que considerámos que não havia essa necessidade, e ainda algumas em que as levámos, e acabámos por gastar dinheiro desnecessariamente.

Os médicos veterinários sabem, do ponto de vista da medicina, o que é melhor para os gatos.

No entanto, enquanto donos, e conhecendo-os melhor que ninguém, também sabemos o que lhes fará melhor, e temos uma palavra a dizer sobre o assunto.

O Dickie e o susto que me pregou

 

Bem sei que isto é um blog sobre gatos, mas nem por isso fechado a outros animais. E não podia deixar de vos dar as últimas novidades sobre o Dickie.

Mas, quem é o Dickie?

O Dickie é aquele cão de que já vos falei aqui antes, que costumo ver todos os dias no caminho casa-trabalho.

Pois bem, como sabem, estava muito indecisa sobre o que havia de fazer em relação e este menino e à situação em que estava.

Na semana passada, quando passei por ele de manhã, pareceu-me ver sangue na zona do peito, mas como estava com pressa, deixei para ver melhor quando voltasse à tarde.

À noite, voltei a espreitar e pareceu mesmo ter uma ferida, e um pouco de pele (ou carne) rasgada e pendurada. Mas estava escuro. Podia estar a ver mal.

No dia seguinte, o cão tinha desaparecido! E não voltei a vê-lo mais.

 

 

 

Os outros coninuavam lá no outro quintal, mas do Dickie, nem sinal.

Ontem, quando ia para o trabalho, a senhora que lá mora estava a sair do portão, e eu aproveitei a oportunidade para lhe perguntar o que tinha acontecido.

A senhora explicou-me, então, que ele se tinha ferido no portão (saltou e ficou lá espetado no bico) e teve que ser operado. Não estava ali fora porque está a recuperar da cirurgia.

O Dickie é um cão que está para adopção, não é desta senhora. E teve que o colocar naquele espaço porque os outros cães não o aceitam.

Disse-me também que várias pessoas se queixam das condições em que ela tem os cães, e que a própria GNR já a chamou à atenção, mas é o que pode fazer com as condições que tem. Já morou noutro local, com um terreno grande onde os podia ter em melhores condições, mas neste momento é ali que os pode ter.

 

 

 

 

Não imaginam como fiquei mais descansada!

Parece que está a recuperar bem, mas precisa de uma família que o acolha, que lhe dê amor, e que tenha bastante espaço para que ele possa gastar toda a energia que tem.

Por isso, se souberem de alguém que goste de cães, e queira adoptar este menino, já sabem.

 

 

 

 

Entretanto, o Dickie tem uma conta pendente na clínica APAVET, respeitante à cirurgia, que custou cerca de € 105,00.

Contactei a referida clínica, no sentido de saber como poderiam as pessoas ajudar no pagamento de despesas, uma vez que a senhora menciona no facebook a possibilidade de pagar directamente à clínica. 

A resposta que obtive foi esta:

 

"Bom dia Dª Marta

De facto esse animal esteve na clinica e foi operado, no entanto é meu entender que todas as despesas deverão ser pagas pelos clientes, afim de ser emitida a fatura pelo que proponho, se assim entender, fazer chegar a quem fez o pedido no face o valor que deseja.
 
Com os melhores cumprimentos
 
Rogerio Pereira"
 
 
Sendo assim, quem quiser ou puder ajudar, poderá contactar a responsável pelo Dickie, Mariana Mendes. Deixo-vos aqui o facebook da mesma - Mariana Mendes e a publicação onde pede ajuda para o Dickie - Ajudar o Dickie.

 

 

 

 

A Amora tem um anjo da guarda!

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Para ter ficado entalada na porta e saído de lá sem graves sequelas, só pode mesmo ter um anjo da guarda que a protegeu.

Ainda assim, nem ela nem nós ganhámos para o susto!

A menina Amora tem a mania de se enfiar por entre a porta da rua para ver se se escapa até ao quintal, e muitas vezes é por um triz que não fica com a cabeça entalada, cada vez que tentamos fechar a porta num instante para ela não fugir.

Desta vez, íamos a sair de casa e pensávamos que a tínhamos colocado longe o suficiente da porta. Engano nosso, porque ela foi mais rápida e, mal fechamos a porta, ouvimos os gritos intensos da Amora.

Em pânico, a querer abrir a porta o mais depressa possível e a pensar já o pior, lá o meu marido consegue tirar a chave dele do bolso, porque a minha ainda estava na mal, no meio de várias outras coisas.

Abre então a porta e a Amora foge assustada e com a mão no ar. Foi aí que percebemos que tinha ficado com a mão entalada na porta. Corremos com ela para o veterinário, até porque no seminário não nos ensinaram a agir nestas situações, e esperamos que ela não tenha a mão ou algum osso partido ou esmagado.

E não tinha!

Felizmente, ficou apenas (e já não é pouco) com a mão dorida. Valha-nos o seu anjinho da guarda, que a protegeu neste acidente tão parvo.