Dar medicamentos aos gatos sem stress
Quando a Tica esteve doente, tivemos que lhe dar antibiótico e anti-inflamatório em compridos.
E se, no início, ainda a conseguíamos enganar e misturar com a ração, os últimos tiveram que ser enfiados na boca por nós, e o resultado era muito stress para ela e para nós, e uns valentes arranhões.
Agora com a Becas, o antibiótico, talvez por ela ser bebé, era administrado por seringa. E isso facilitou muito a tarefa. Esperneava um bocadinho, mas era muito mais rápido e eficaz.
Na semana passado, levámos a Becas e a Amora ao veterinário, porque estavam com diarreia.
A Amora, coitada, pior que a amiga. Nem sequer tinha tempo de chegar à caixa, e ia fazendo pelo caminho.
Não sabemos o que lhes provocou a diarreia, mas eu achei melhor ir até lá. O meu marido tinha pensado em comprar ração gastrointestinal, mas podia ser que houvesse mais alguma coisa a fazer, e ninguém melhor que o veterinário para as examinar.
Mesmo sem consulta marcada, foram as duas examinadas.
Mais uma vez, só posso dizer bem do hospital: o veterinário fez o exame normal às duas, pesou-as e foi impecável nos esclarecimentos de dúvidas.
Como o único sintoma era mesmo só diarreia, vieram com recomendação de dieta gastrointestinal durante uma semana, e uma espécie de "ultra levur" para gatos, em pasta.
O veterinário deu-lhes logo lá a primeira dose. É suposto ser administrada com seringa. Quando tentei fazê-lo em casa, foi para esquecer. Estão mais crescidas e já não se portam como quando eram pequenitas.
Para não me chatear, injectei a dose para a palma da mão, e dei-lhes a lamber. Remédio santo!
Lambem tudo num abrir e fechar de olhos, e ainda procuram mais! A Becas até quer roubar a dose à Amora.
O chato é mesmo para mim, que fico com aquele cheiro forte e horrível na mão durante horas!