Alone, Naná e Oreo Ribatejano
Os três mosgateiros do Reino MiauPatinhas e do bairro "Cabeço dos Asnos", não temos burritos, mas temos gatitos, são na mesma mamíferos dóceis! Que nunca lhes falte comidinha, protecção e afecto!
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Os três mosgateiros do Reino MiauPatinhas e do bairro "Cabeço dos Asnos", não temos burritos, mas temos gatitos, são na mesma mamíferos dóceis! Que nunca lhes falte comidinha, protecção e afecto!
É incrível como nos afeiçoamos aos animais, mesmo àqueles que nem sequer nos pertencem, mas com os quais acabamos por conviver no dia-a-dia, e que já fazem parte da nossa rotina.
A Lassie era a cadela mais velhinha da rua. Diz, quem se lembra dela desde pequena, que deveria estar perto dos 20 anos. As histórias que deveria ter para contar!
Eu lembro-me vagamente dela, há mais de uma década. Depois, houve uma fase em que ela não saía do seu quintal, raramente se via, e eu não estava tão ligada aos animais como hoje, por isso, não prestava muita atenção.
Até que, no ano passado, ela começou a vir até perto da minha porta, muito magrinha, negligenciada e com fome. Foi nessa altura que comecei a dar-lhe ração, e a observá-la com outros olhos. Estava, provavelmente, doente. O veterinário chegou a ir até à casa dos donos, para a ver. Andou uns tempos com funil e um penso na pata. Depois melhorou. Ultimamente, voltou a andar com o funil durante uns dias. Via-se que os donos estavam apenas à espera que a morte a levasse.
Foi das cadelas mais mansas e meigas que conheci. Gostava dela! Notava-se que já nem via bem, e tinha muitas vezes que a guiar até à comida que, a certa altura, já nem forças tinha para comer.
Nos últimos dias de 2017, e no início deste ano, comentei com a minha filha e o meu marido que achava estranho ela não aparecer, e passou-me pela cabeça que tivesse falecido, porque já não a via há vários dias.
Até que, na semana passada, a vi pela janela. Muito murcha, ainda mais magra e encolhida a tal ponto que, por momentos, me pareceu que lhe tinha sido amputada a pata. Mas foi apenas ilusão de óptica. Custou-me vê-la assim, mas fiquei aliviada por estar viva.
Hoje, recebi a notícia de que a Lassie partiu, não está mais entre nós...Acabou-se a dor e o sofrimento dela.
A Lassie não era minha, mas nem por isso deixei de ficar triste com esta notícia. Nem por isso deixamos de nos afeiçoar, e de sentir a sua perda.
Ainda tenho em casa um restinho da ração que lhe dava. E o que ela gostava de comer a ração dos gatos, e de lhes roubar a comida, quando a via no prato!
Por aqui, serás sempre lembrada e recordada com carinho...O carinho que te faltou, provavelmente, nesta última fase da tua vida...
Hoje, uma parte do meu coração está de luto por ti.
Descansa em paz, Lassie!
Bom dia, a todos!
A semana passada, quando vi esta noticia no telejornal, fiquei chocada e com pena do gato Larry, que é o gato que reside na residência do primeiro-ministro Britânico, David Cameron, que agora vai passar a pasta a Theresa May.
Larry, foi "contratado" para caçar os ratos que habitam as ruas londrinas, por isso é um funcionário de sua Majestade!
A minha pergunta é seriam capazes de deixar um gato fofo ou algum animal com quem conviveram vários meses que habita-se na residência para trás, como se trata-se de uma peça de mobiliário ou neste caso um mero funcionário do estado?!
Eu não, ele vinha comigo, nem que fosse dentro da mala escondido e assim tinham oportunidade de tirar outro gato das ruas e de lhe dar uma nova vida!
Transcrevo a reportagem da Visão, para saberem toda história!
David Cameron vai abandonar a residência oficial do primeiro-ministro para dar lugar a Theresa May esta quarta-feira. Os Cameron têm que empacotar e retirar da casa tudo o que lhes pertence, menos o felino que lhes faz companhia desde 2011.
Larry é um gato malhado que ocupa o importantíssimo cargo de “caçador oficial de ratos”, desde que foi adotado da Bettersea Dogs and Cats Home, menos de um ano depois de David Cameron se assumir como primeiro-ministro britânico.
A renúncia de Cameron após a vitória do Brexit levantou várias questões sobre o destino do famosíssimo Larry, sendo que o felino pertence ao governo e não ao primeiro-ministro, mesmo que tenha sido este a resgatá-lo do gatil.
As questões foram respondidas por um porta-voz do Cabinet Office. “É um gato do governo e não pertence aos Cameron – ele vai ficar”, anunciou. Assim, Larry continuará a ser um empregado de Sua Majestade e terá que dar as boas vindas à nova primeira-ministra do Reino Unido.
Os gatos não são algo incomum no número 10 de Downing Street. Larry é o sexto gato a habitar ali com o objetivo de caçar os ratos comuns das ruas londrinas, tarefa que o atual gato tem realizado com sucesso.
Mesmo assim, o futuro do gato com fama de preguiçoso ainda não é certo. A BBC relembra o caso de Humphrey, o gato que viveu naquela habitação desde 1989 a 1997, que foi obrigado a reformar-se seis meses depois de Tony Blair e a mulher se mudarem para aquela casa.