A Provedoria dos Animais de Lisboa lança o alerta por causa das baixas temperaturas, os gatos de rua têm tendência para esconderem debaixo dos carros ou mesmo às vezes nos seus motores.

Para evitar acidentes ou mortes acidentais a Provedoria dá dicas para verificar se não há nenhum gato escondido.

Podem ler mais neste artigo do Expresso!

Para evitar que os gatos se magoem nas latas, é importe que as amassemos e deitemos ao  lixo. Assim, evitamos que eles se cortem na busca por comida!

Já dizia o velho ditado “tens medo, compra um cão”!

E, de facto, quem quer proteger a sua casa e os seus bens tem, por norma, um cão como “guarda”.

Mas, serão os cães os únicos animais a agir como bons “guardas”, até mesmo na proteção dos seus donos?

Cada vez mais assistimos a diversos casos em que outras espécies reagiram ao perigo, defendendo os donos e, até, arriscando a própria vida, para os proteger, incluindo, os gatos.

Em termos místicos, existe a crença de que ter um gato em casa afasta os maus espíritos.

Alguns testes científicos, realizados em laboratórios de parapsicologia, mostraram que os animais, nomeadamente os gatos, podem possuir habilidades paranormais.

Acredita-se que, quando um gato fica estranho e assustado sem motivo aparente, ou fica a observar as paredes e nós olhamos para a mesma direção e não conseguimos ver nada, pode significar que há uma presença espiritual naquele local.

Pois eu estou como diz aquela expressão "Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay"!

A verdade é que costumavam acontecer coisas estranhas e difíceis de explicar lá por casa, e desde que temos gatos, isso parou. Mistério...

Mas, mais do que uma questão espiritual, a verdade é que as nossas gatas estão sempre muito atentas, e em alerta, quando sentem que algo não está bem.

E, se alguma delas se levanta de repente e fica com cara de poucos amigos a olhar, fixamente, para algum lado, já ficamos de pé atrás.

Se ouvem um barulho na rua, alguém a mexer na porta, levantam-se logo, de onde estiverem, e vão ver o que se passa.

Por outro lado, quando voltam para junto de nós, sabemos que está tudo bem e não há perigo, ficando descansados.

Mas como, também os gatos, têm direito aos seus momentos de susto e medo, já aconteceu esconderem-se as duas debaixo da cama, e deixarem-me entregue à minha sorte. Medricas!

Ainda assim, não tenho dúvidas de que, se algum de nós, donos, corresse perigo, elas mostrariam as suas garras, para nos defender!

Artigo elaborado para a Miau Magazine de Agosto

Sou um membro desnaturado que raramente participa, mas hoje não podia deixar de o fazer.

Creio que muitos já sabem que os gatos brancos(e não só) são propensos a terem cancro de pele (carcinoma de células escamosas ).

Infelizmente tenho um exemplo em casa. 

Quando o Snoo veio morar connosco eu não tinha muita experiência com gatos, pois apesar de os haver no pátio da casa dos meus pais eles não entravam lá em casa. Os pais do Miguel sempre os tiveram, mas também se limitavam a dar-lhe comida e deixavam-nos a andar em liberdade. Portanto não tínhamos experiência nos cuidados com eles e desconhecíamos que os gatos brancos não deveriam andar ao sol.

A nossa casa tinha um pátio e um terreno enorme ao lado. Um dos passatempos preferidos dele era explorar o terreno. Escondia-se nas ervas, trepava os pinheiros, fazia corridas com a gata da vizinha (dizíamos que era a namorada) e caçava os pássaros mais distraídos. Além de adorar estar esparrameirado no pátio. Era um gato feliz.

Quando apareceu a primeira ferida numa orelha achámos que seria de alguma briga com outro gato. Nos 4 anos que estivemos naquela casa chegamos a leva-lo ao veterinário para ser castrado já que o maroto tinha uma tendência para urinar a roupa da vizinha que estava no estendal. Das vezes que o levamos o veterinário nunca me alertou para o cancro de pele que poderia ganhar. Nesses 4 anos a pequena ferida ia e vinha.

Acabámos por vender a casa e passámos para um apartamento. Deixou de ter pátio, mas tinha a varanda onde apanhava os banhos de sol. Passei a ir passeá-lo com trela, pois adorava comer as ervas. Bem, era mais ele que me passava, pois ia sempre à frente e era ele que decidia por onde ir e quando queria ir para casa. Não me recordo quanto tempo depois de termos mudado é que a ferida ficou maior e a sangrar. Fui pesquisar e fiquei em choque quando descobri a causa .

Nesse mesmo dia fomos ao veterinário. Como já estávamos à espera a única solução era amputar a orelha. No dia em que o deixei lá chorei baba e ranho, assim como foi doloroso vê-lo a passar pela recuperação. Asseguro que me custou mais vê-lo com cara de sofrimento do que quando paguei cerca de 150 euros na clínica.

Umas semanas mais tarde já estava o Snoo de sempre. Doido, brincalhão e amoroso. Passámos a ter cuidado com o sol e só ia para a varanda quando o sol já tinha ido embora. Chegámos a colocar-lhe protector solar, mas passava horas a retira-lo com as patas.

7 Anos depois e depois de todos os cuidados o cancro voltou. Se da primeira vez não hesitámos desta ficámos com duvidas. Tínhamos receio que outra cirurgia fosse demasiado para ele. Afinal já tinha sido anestesiado para ser castrado, para ser tratado de um acidente que teve e da amputação, além de estar velhote. Foi avaliado pela veterinária e achou que os riscos eram pequenos. Avançamos então para a cirurgia.

2 orelhas a menos, 237 euros gastos e 1 ano e 1 mês depois o cancro voltou novamente. 

Desta vez no nariz. 

Não sei o que fazer...

Aproveito para alertar quem tem gatos, especialmente brancos.

-Habituem-nos dentro de casa e à sombra. É chato não deixar o sol entrar pela casa, mas mais vale isso do que os vosso bichanos passarem pelo que o meu passou e está a passar.

-Coloquem protector solar nas orelhitas e nariz.

Quando veio para nossa casa

4 anos depois

Com a mana e com a primeira orelha ferida

Sem a primeira orelhita

Quando regressou a cada depois da 2ª cirurgia

Sem as 2 orelhas, mas lindo na mesma