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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Gatas com algumas semelhanças, baralham

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Estas duas gatinhas pertencem à colónia dos Chães, e vivem ambas no mesmo espaço, a que designamos de alpendre. Uma delas, a Baunilha  está doente e é avessa a tomar medicação. È preciso estar com fome, para que coma o antibiótico no paté.

Aconteceu, uma vez uma cuidadora dar o antibiótico à Bichinha, naquele momento parecia mesmo a outra, e até achou fácil, mas logo a seguir percebeu que tinha dado à gata errada. Não foi grave, apenas perdemos aquela metade de comprimido!

E agora vamos estar mais atentas!

Os gatos também ficam constipados

Quem tem gatos, sabe da importância de os vacinar para que não se constipem. Os meus até podem ter um espirro ou dois, que logo passa, devido à vacinação estar em dia.

Em relação aos gatos de rua, não há essa possibilidade, razão pela qual, muitas vezes os vemos constipados. Os sintomas de constipação de gatos e humanos são  idênticos, por isso fáceis de identificar.

Tal facto acontece mais no inverno, devido ás situações de frio, chuva, vento etc, que eles são submetidos. Mas tenho de momento duas gatinhas nesta situação na colónia, que sou uma das cuidadoras. Uma não se deixa tratar, mas a outra deixa. Por isso estou a tratar dessa.

Tem sido fácil, sei onde ela se refugia, sei qual o seu esconderijo. O tratamento está a acabar e as melhoras são bem visíveis. Assim todos se deixassem tratar.

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De salientar que o antibiótico foi conselho do veterinário e só pode ser adquirido mediante receita.

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Não é fácil medicar e tratar de um gato de rua

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Este é o já aqui famoso, Oreo. Como já aqui disse, levei-o ao veterinário porque ele tinha as almofadinhas das patinhas a sangrar.

Fiquei de lhe dar antibiótico e colocar uma pomada nas patas. A pomada nunca consegui, ele não deixa, além disso não ia fazer grande efeito, estando ele depois a pisar chão, relva, carumas de pinheiro.

O ideal era ter aqui na rua um sítio para ele ficar enquanto recuperava, tipo uma enfermaria.

O antibiótico, como tem sabor a carne, ao principio, conseguia que ele o comesse junto com o paté. Ainda assim, havia dias que ele não aparecia e tinha de andar à procura dele aqui pela rua.

Entretanto, ele começou a chegar a horas certas, só que não vinha sozinho, trazia os amigos todos. Imaginam a dificuldade de querer dar o paté com o comprimido a um gato, quando estão seis em cima de mim, tudo a querer comer!?

Houve vezes que retirava o comprimido para tentar a outra hora, houve outras vezes que não consegui impedir que outro gato comesse o comprimido dele.

De 20 comprimidos, faltam dar 5. Os meus últimos dias, é andar atrás do Oreo , fugir dos outros, e eles comerem o paté todo.  Arranjar mais comida húmida, seguir o Oreo, ele ficar desconfiado e já não tocar na comida que tem o comprimido.

Só espero que este trabalho e dedicação resultem e que o "rapaz" melhore. Pelo menos ele recuperou a voz, pois já há muito tempo que não fazia miau, e agora já mia quase corretamente.

Pode ser que um dia consiga legalizar esta colónia e ter apoio da câmara ou de alguma associação para quando precisam de tratamento e para serem esterilizados. Porque eu acredito eles sejam felizes aqui enquanto tiverem este espaço bonito e agradável para viverem e pessoas boas para os protegerem e alimentarem.

O Oreo foi ao veterinário

Não foi fácil, mas consegui colocar o Oreo na transportadora e levá-lo ao veterinário, por causa do problema nas patinhas da frente. 

Como nunca tinha estado fechado, o comportamento dele dentro da clínica não foi normal, ficou alterado.

Depois de observado, veio com medicação. Uma pomada e antibiótico. O antibiótico lá consegui que o tomasse junto com o patê, por ter sabor a carne, ele não estranhou, mas a pomada que é tão importante para que o problema diminua, é que ainda não consegui arranjar forma de lhe dar. Preciso de mais tempo e de arranjar uma melhor estratégia.

Só depois de alguns dias a por a pomada é que será novamente avaliado a ver se será preciso fazer alguma cirurgia.

Mas não é nada fácil tratar de um gato de rua. Ele até deixa fazer festinhas e dá turrinhas, mas deixar se tratar já é outra coisa. 

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A vida desta gatinha dava um filme

Foi abandonada aqui na rua com a sua irmã gémea. Dormiam juntinhas e enroscadinhas, tinham-se uma à outra. Entretanto começam a ficar constipadas, a irmã dela morre. Tratei desta com antibiótico. De seguida foi esterilizada. Novamente se constipou devido a andar sempre a apanhar frio e chuva. Foi tratada. Tentei arranjar alguém que a adotasse. Não consegui.

Agora aparece com um abcesso. Falei com a veterinária e está a tomar antibiótico. Não é fácil dar antibiótico a uma gata de rua, nem sempre aparece. Ando na rua à procura dela por minutos, por vezes não aparece mesmo.

Ela é tão meiga, tão querida e fofinha, mas se continuar na rua, não sei o que será dela! Ela deixa fazer festinhas na barriga, coisa rara!

Espero que tenha um futuro melhor! Que seja feliz!

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