"Se ficarmos juntos, o frio desaparece"
São momentos raros, mas quando acontecem, são tão bons!
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São momentos raros, mas quando acontecem, são tão bons!
Pergunta o meu marido, quando me vê querer pegar em todos os gatos que me aparecem à frente, sem os conhecer de lado nenhum, nem saber do que podem ser capazes.
Na verdade, não! Se vir algum cão na rua, não me aproximo. Mesmo quando vou a casa de pessoas com cães, não sou muito de lhes tocar.
Mas com os gatos, não resisto! "Atiro-me" a eles (no bom sentido claro), sem pensar nas consequências.
Uma vez apareceu aqui um gato nas escadas do prédio onde trabalho. Fui logo lá pegar nele, e ainda andei com ele ao colo durante algum tempo, até ter que voltar a trabalhar.
Também este gato (ou gata) que encontro quase todos os dias pelo caminho, é tão mansinho que lhe faço sempre festas quando passo por ele. Hoje, por exemplo, como tinha tempo e baixei-me, subiu mesmo para as minhas pernas e deitou-se no meu colo! Ai se a Tica sabe...
Mas nem sempre as coisas correm bem. No outro dia, quando fui aos correios, encontrei um gato amarelo pelo caminho. Fiz-lhe festinhas e ele acompanhou-me durante uns segundos. Noutro dia, estava à porta de um restaurante, provavelmente à espera da sua refeição, e voltei a fazer festinhas. Até aí tudo bem. Mas quando tentei pegar nele, esperneou. E, a partir daí, ficou desconfiado, com medo ou assustado, e quando tentei fazer festinhas novamente começou a morder-me a mão. É normal que tenha reagido assim.
Mas nem por isso vou deixar de me aproximar deles e dar-lhes carinhos sempre que me deixarem. No entanto, se não quiserem ou fugirem, também não insisto e respeito a sua vontade.