Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Quando é que o meu gato me ataca?

quandoatacaele.jpg

A propósito dos ataques que o Riscas me faz, resolvi pesquisar sobre o assunto. Isto porque no espaço de dois ou três dias, recebi um ataque nas costas enquanto estava sentada numa cadeira ao computador, outro nas pernas enquanto andava pela casa, e creio que evitei um no braço enquanto estava sentada no sofá.

 

Ele só me ataca a mim cá em casa, não sei porque sou sempre a escolha dele. E ele tem noção que faz mal, porque esconde-se logo a seguir. Eu quero apanhá-lo para o castigar e não consigo, mete-se em locais difíceis. Porque há quem diga que é a querer brincar comigo, mas eu não acredito.

 

Da pesquisa tomei conhecimento, que não sou a única nem o Riscas é o único gato a ter este comportamento, e :

Aconselham a que o castigue colocando-o eu própria numa divisão da casa fechado isolado por 30 a 45 minutos, para que ele ligue a "má" acção com o castigo imposto por quem "atacou".

Ter sempre um borrifador á mão, e mandar-lhe com água quando me ataca

Depois, num testemunho, alguém disse ” O meu primeiro gato tinha esse comportamento, simplesmente era imprevisível. Melhorou só quando juntei um novo gato à minha casa. Tornaram-se companheiros inseparáveis, e a sua atitude para mim modificou-se completamente. Mas cada caso é um caso.”

 

O Riscas não é sempre um rebelde, também é meigo e doce, amigo, companheiro, e se me vê triste tenta consolar-me, é verdade que o faz… Mas eu não consigo confiar nele, por vezes ele faz-me um olhar doce, mas fico sempre na dúvida do que vem a seguir…

ricasangelical.jpg

 

Um susto com o Riscas

O Riscas estava só a pedir para ir à varanda. Deixei-o ir. Ficou lá aí uns 10 minutos. Andou a comer as ervinhas. Como ele, não consegue cortar as ervinhas com os dentes, normalmente eu corto-as, caso contrário ele arranca-as da terra e come raiz e tudo. Aqui há uns tempos até vomitou por causa de uma raiz.

 

Só que desta vez ele deve ter comido várias raízes. Já dentro de casa, eu estava na cozinha e  ele olha para mim e faz um miar muito estranho (na altura nem percebi que era um miar de dor). Na brincadeira e sem suspeitar do que se tratava até lhe disse "olha o Riscas tem um miar novo"! De repente, aquela parte das patas traseiras começa aos soluços cada vez mais fortes, parecia convulsões. Pensei que lhe estava a dar alguma coisa e que ele ia morrer. Comecei a gritar, pensei que ele ia acabar assim... Mas logo a seguir vomita imenso, tudo verde... E tudo passou e voltou ao normal!

 

Suponho que a raiz das plantas, ou facto de a terra ter estrume, tenha provocado tudo isto. Deixo um alerta, para quem também dá estas ervinhas, temos de as cortar, para que eles não comam terra de plantas, porque a mesma deve de vir com alguma coisa que lhes faz mal!

gatopastor.JPG 

Felizmente tudo acabou bem...

 

Como acalmar um gato agressivo

 

Por vários relatos de que já tivemos oportunidade de ler aqui no Clube, pudemos perceber que existem gatos que podem tornar-se bastante agressivos, e nem sempre é fácil lidar com eles nessas situações.

Essa agressividade dos gatos pode ser uma expressão de territorialismo, domínio sobre outro gato, ou simplesmente dor e medo. Também pode acontecer a mesma fazer parte da personalidade do próprio gato ou resultar de algum problema comportamental, sem uma causa concreta ou específica.

Quando estamos perante um gato agressivo, e queremos acalmá-lo, são necessários alguns cuidados e muita cautela, não só para nos protegermos, como para proteger o próprio animal, evitando magoá-lo ou irritá-lo ainda mais.

É mais fácil, para os donos de gatos mais agressivos, reconhecer os sinais de alerta e tomar medidas que minimizem este comportamento perigoso, mas qualquer pessoa, até mesmo estranha ao animal, pode ver-se numa situação em que tenha que actuar.

 

 

 

Por isso, aqui ficam algumas dicas que, para melhor eficácia, exigem que a pessoa mantenha a calma, e seja bastante paciente:

 

1 - É importante a pessoa proteger-se com luvas, roupa mais grossa e até óculos protectores, para evitar que se magoe durante o pico de agressividade do gato, em que o mesmo pode tentar morder e arranhar. Deve também ter à mão uma toalha, para o caso de ser necessário imobilizar o animal sem o magoar, e que vai, igualmente, ajudar a acalmar.

 

2 - Saber a possível causa da agressividade do gato é meio caminho andado para evitar ou prevenir esses ataques agressivos. A presença de pessoas estranhas, objetos, barulhos e algumas situações específicas são factores que podem desencadear um comportamento mais agressivo. Sabendo o que lhe provoca a agressividade, e evitando essas situações, podemos diminuir a frequência desse comportamento iou até mesmo anulá-lo.

 

3 - Manter uma atitude confiante, e falar com calma e de forma pausada, são atitudes fundamentais a ter em conta, já que o gato vai agir de acordo com a forma como a pessoa se comporta, e consegue detetar o que a mesma está a sentir no seu comportamento corporal e tom de voz utilizado.

 

4 -  Sons sibilares (como “shh”) são de evitar junto de um gato assustado ou com medo pois é este, normalmente, o som que fazem quando estão mais agressivos ou assustados.

 

5 - Invistir num spray calmante de feromonas (próprio para gatos), que são úteis quando se pretende ajudar o gato a acalmar mais rapidamente.

 

6 - A esterilização/castração de gatos atenua o comportamento relacionado com o cio e, se o gato for muito agressivo, pode ser uma forma de minorar esse comportamento.

 

7 - Para quem tiver disponibilidade e paciência, é aconselhável trabalhar múltiplas vezes com o seu gato, durante todo o dia, por períodos curtos. Quanto mais interagirmos com o animal e tentar acalmar os seus medos e transtornos, mais o gato aprende a lidar com as diversas interações diárias. No entanto, como foi dito, estes períodos de interação devem ser curtos, para não sobrecarregar o gato com estímulos. É mais fácil conseguir educar um gato a ser menos agressivo quando eles ainda são bebés, mas não quer dizer que um gato mais velho não o possa ser também. Perseverança e pensamento positivo podem ser bons aliados. 

 

Como é óbvio, existem casos de agressividade extrema, em que se torna difícil, ou mesmo impossível, a convivência saudável e confiante entre os gatos e os humanos, sobretudo quando falamos de espaços limitados, como apartamentos ou moradias (em que os gatos são mantidos no interior).

Nesses casos, e perante o perigo constante e iminente, e impossibilidade de conter um ataque, talvez seja aconselhável ponderar outras soluções viáveis, para que o animal possa continuar a viver a sua vida, sem pôr em causa a segurança dos seus donos.