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Esta semana, dentro de uma localidade, com habitações quase atropelei um gato. Um gato siamês, que atravessou a estrada. Eu creio que sou uma pessoa que anda devagar e com cuidado, mas tenho muito muito receio de um dia, isso me acontecer.
Era importante, que cada dono tivesse atenção aos seus bichanos. Já bastam os que são de rua, que são mais difíceis de proteger e controlar.
Ainda assim, na colónia que sou uma das cuidadoras, já houve atropelamentos.
Felizmente, alguns dos moradores sabe da existência da colónia e têm atenção!
Bom, o assunto não é agradável, mas, é necessário que se escreva/fale/debata sobre ele.
O troço de estrada que tenho de fazer, que creio se chamar via rápida do Cartaxo a Aveiras, ou Estrada Nacional 365-2, é pautado por vários atropelamentos de animais. Todas as semanas, e por vezes quase todos os dias, encontro animais mortos, alguns já todos esmagado. É horrível!
Há algumas casas nas imediações, mas até distantes da estrada. É que além da morte de animais inocentes, os acidentes que provocam, também devem destruir os carros, digo eu.
Certamente há outros locais, outras estradas com o mesmo problema!
Não tenho uma solução, apenas um pedido: que estejam mais atentos, e que moderem a velocidade. E aos donos dos animais nestas estradas, porque muitos têm donos, peço que os protejam!
Como é que ainda existe quem ache que os gatos são anti-sociais, que eles são independentes, que não ligam às pessoas, se eles não perdem oportunidade de pedir colo, atenção, festinhas, mesmo quando as pessoas não são de carne e osso e não retribuem o carinho!
Há quem diga que não se devem juntar dois ou mais gatos numa mesma casa, porque nunca se darão bem. Os gatos são animais territoriais, e não gostam de partilhar o mesmo espaço, e o mesmo dono, com outros.
Quanto muito, na melhor das hipóteses, apenas se tolerarão. No pior dos cenários, não existe aceitação do outro gato, causando sérios problemas físicos e psicológicos em ambos.
Isto poderá acontecer mais quando se juntam gatos em momentos distintos, e de idades diferentes. Ainda assim, mesmo com adoção conjunta de dois gatos em idades semelhantes, e na mesma altura, pode resultar ou não.
No nosso caso, fizemo-lo com uma semana de diferença. Tinham as duas a mesma idade, cerca de mês e meio, e ficou desde logo vincado que seria a Becas, a primeira a chegar, que iria mandar lá em casa e, a mais nova, a Amora, a obedecer às regras.
Se a Becas quisesse comer, naquele comedouro, a Amora esperava, ou comia no outro. Com receio, preferia esperar.
Se a Becas se quiser deitar num determinado espaço, a Amora é “obrigada” a sair, e ir para outro lado.
Claro que, em alguns momentos, a Amora conseguiu virar o cenário e ser a “dona do pedaço”, mas é sempre um curto reinado.
E se as coisas começam a descambar, sobretudo quando estamos em casa, e mais por ciúmes e desejo de atenção, andam em guerra.
A Becas não hesita em pregar umas valentes dentadas à Amora, até que um de nós as vá separar.
Ainda assim, quem as vê juntas, diz que são as gatas mais unidas, companheiras e amigas que existem, tal a cumplicidade entre elas.
Não são raras as vezes em que dormem juntinhas ou agarradinhas uma à outra, que se lavam e mimam, ou brincam de forma “gatilizada”.
Se uma está mal, a outra preocupa-se, e fica ao lado dela, até melhorar. Se uma corre perigo, a outra vai logo defender.
Se é para proteger os donos de terceiros, ou defender o seu território de outros gatos, é vê-las unidas por uma causa maior.
Mas, se num segundo são as melhores amigas, no seguinte, parecem duas loucas engalfinhadas uma na outra.
Existe uma espécie de relação amor/ ódio entre estas companheiras felinas que, no fundo, não deixa de ser muito diferente da de dois irmãos humanos, na idade da parvoíce!