Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

E se um dia eu atropelar um gato !?

Esta semana, dentro de uma localidade,  com habitações quase atropelei um gato. Um gato siamês, que atravessou a estrada. Eu creio que sou uma pessoa que anda devagar e com cuidado, mas tenho muito muito receio de um dia, isso me acontecer.

gatoatropelado.jpg

Era importante, que cada dono tivesse atenção aos seus bichanos. Já bastam os que são de rua, que são mais difíceis de proteger e controlar.

Ainda assim, na colónia que sou uma das cuidadoras, já houve atropelamentos.

Felizmente, alguns dos moradores sabe da existência da colónia e têm atenção!

 

O que fazer no caso de atropelarmos um animal

Encontrei esta explicação num site de nome "Circula Seguro", aqui. Julgo ser útil, apesar de não dizer quem paga as despesas.  Vejam  e digam da vossa justiça , o que acham...

11930828_477149985786130_6103070197125453100_o[1].

«Ninguém está livre de atropelar um animal. O que deve fazer, numa situação dessas?

 

 

Se atropelar um animal deverá prestar-lhe socorro, da mesma forma que se vir um animal ferido a deambular desorientado na estrada, resultado de um atropelamento causado por um carro que não o seu, também deve parar o seu veículo, em segurança, e prestar a assistência.

 

 

Após o atropelamento, deve parar o carro em segurança (estacionando-o na berma e ligando os quatro piscas). Deve telefonar de seguida para a polícia, fornecendo a localização do acidente para que lhe possam prestar algum apoio. É também útil chamar a polícia pois para acionar o seguro mais tarde é indispensável o auto da ocorrência. Convém ter presente que o Fundo de Garantia Automóvel (FGA) não cobre esse tipo de prejuízos causados por acidentes com animais.

 

 

Deve ainda vestir o colete refletor e colocar o triângulo, aproveitando para calçar as luvas que eventualmente tenha no carro (as que usa para uma troca de pneus) para agarrar e tratar do animal.

 

 

Tal como numa pessoa, deve tentar evitar mexer o menos possível no animal, pois qualquer movimento poderá levar a que agrave a lesão. Contudo, se o animal estiver no meio da estrada deve agarrá-lo com os dois braços, de forma tão estável, quanto possível, e levá-lo para um local seguro. À falta de uma manta, agarre numa peça de roupa que lhe permita cobrir o animal ferido. Tenha cuidado, pois o animal pode tentar mordê-lo com a aflição e a dor.

 

 

Se o animal estiver desorientado e a circular de um lado para o outro em plena via, por ter ficado atordoado com a pancada, deve procurar acalmá-lo e imobilizá-lo para que não provoque outros acidentes.

 

 

Se o animal estiver a sangrar, recorra ao material da mala de primeiros socorros para tentar estancar algum sangramento, usando gaze limpa (esterilizada para não provocar infeções) e pressionando sobre a lesão para dar tempo a que um coágulo se forme. Numa hemorragia externa mais abundante poderá ser necessário aplicar um torniquete ou um garrote. Se se deparar com uma fratura, o ideal é fazer uma tala para que o membro fique tão estabilizado quanto possível (dois pedaços de madeira ou de outro objeto rijo que faça as mesmas vezes atacados ao membro podem permitir o improviso).

 

 

Se a zona da ferida estiver suja com terra ou pedras, tente passar água fria sobre a zona.

 

 

Numa situação mais dramática, em que detete que não há batimentos cardíacos, tente fazer massagens cardíacas, adequando a força com que o faz ao porte do animal.

 

 

Se tiver de transportar o animal, deite-o, deixando a cabeça alinhada com o corpo. Assegure-se que ele não cai durante o trajeto e conduza devagar até um veterinário.

 

 

Relativamente aos danos que possa ter tido no carro, além do auto da polícia que mencionámos atrás, deve fazer fotografias dos danos e do local para anexar à participação que fizer à seguradora.

 

 

No caso de uma autoestrada, a concessionária da via é responsável por esse acidente e pelo pagamento dos danos sofridos pelos sinistrados. As concessionárias têm o ónus de provar o cumprimento das obrigações de segurança a seu cargo sob pena de serem consideradas responsáveis pelos danos sofridos pelos utentes em resultado de acidentes provocados também pelo atravessamento de animais.»

 

 

Mais um atropelamento mortal

 

Saí de casa para ir às compras, e primeira coisa que vejo a poucos metros de casa é uma grande mancha de sangue na estrada.

Na valeta, o cadáver do pobre gato. Um daqueles que, ainda na passada semana, tinha visto com mais uns amiguinhos. Um dos mais pequenos.

Dá-me ideia que a roda esmagou-lhe a cabeça, porque estava completamente desfigurado. É triste que tenha que haver finais assim para animais que ainda tinham tanto para viver...