A tentação é grande mas...
...pode dar mau resultado!
Com a Amora, faço isto e muito mais, à vontade, sem receios. Já com a Becas, nem me atrevo!
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...pode dar mau resultado!
Com a Amora, faço isto e muito mais, à vontade, sem receios. Já com a Becas, nem me atrevo!
Com este calor que se lembrou de voltar, não admira que ele salte para fora da camisola!
Uma coisa que temos que ter em mente é que, qualquer que seja a situação de emergência e, independementemente de podermos prestar os primeiros socorros numa fase imediata, todas as situações devem ser encaminhadas para o médico veterinário, clínica ou hospital onde os animais são seguidos ou, em caso de animais encontrados na rua, para o hospital ou clínica mais próximos.
Devemos também ter em conta que, no momento em que ligamos para a clínica, médico ou hospital, deveremos fornecer o máximo de informação possível sobre o estado do animal, e avisar do tempo que, eventualmente, iremos demorar a chegar até lá, porque que a equipa médica possa estar avisada e pronta para actuar assim que os animais lhes cheguem às mãos.
A partir desse momento, devemo-nos manter por perto, prestar as informações solicitadas, e perceber que ali, devemos deixar trabalhar quem sabe, isto é, enfermeiros e médicos, sem interferir.
Mas, voltando um pouco atrás, para que possamos indicar, seja por telefone, seja pessoalmente, ao médico/ enfermeiro o estado do animal, nada como fazer um prévio exame físico.
E em que consiste este exame físico?
Deixo-vos aqui algumas dicas:
1 - Verificar a temperatura do corpo do animal
Nos animais a temperatura considerada normal difere daquela que é válida para os humanos. Entre os 38 e 39 graus, não é considerado febre. No caso específico dos gatos, e até mesmo aos 39,2 graus, pode ser normal.
A partir daí, pode-se dizer que têm febre, mas tendo em conta também o local em que se encontrava ou a exposição ou não ao calor.
Por exemplo, quando levámos a Amora da última vez ao médico, estava com 40 graus. O veterinário perguntou-nos se ela tinha estado ao sol, na rua, porque isso poderia ter influenciado a temperatura do corpo. No entanto, tendo em conta que já era final do dia, que ela tinha estado sempre em casa e demorámos apenas 2 ou 3 minutos de carro, os 40 graus seriam mesmo febre.
A melhor forma, e mais fidedigna, de medir a temperatura aos animais é via rectal. Para isso, deve-se tentar imobilizar o animal, e introduzir o termómetro, previamente lubrificado para facilitar a introdução, no recto do animal.
Em alternativa, pode-se medir a temperatura no ouvido, mas não é muito recomendado.
Claro que, se encontrarmos um animal na rua não teremos, certamente, um termómetro à mão, pelo que o truque é colocar a nossa mão numa zona do corpo do animal que tenha menos pelo, como a barriga.
Mas não nos devemos preocupar se não conseguirmos perceber como está a temperatura deles. Tal como não devemos achar que somos maus cuidadores, se algumas tarefas se revelarem complicadas para nós.
Afinal, até mesmo os médicos e enfermeiros têm dificuldades em algumas situações, e precisam de várias mãos para imobilizar o animal, sobretudo os gatos, ajuda essa que nem sempre temos por perto.
Situações em que os animais podem apresentar hipertermia
Exposição ao calor ou quando correm com os donos ( e aqui alertaram para o facto de os donos acharem que os cães conseguem fazer tudo como os donos, neste caso, correr e fazer exercício, mas nem sempre eles estão preparados para isso, e podemos estar a fazer-lhes mais mal que bem ao "obrigá-los a acompanhar-nos")
Situações em que os animais podem apresentar hipotermia
Quando o próprio ambiente arrefece, ou quando estamos perante animais ainda muito novos. Nestes casos, devemos tentar mantê-los a uma temperatura amena, tendo cuidado com o tipo de aquecimento que providenciarmos, como as botijas de água, que os podem queimar.
Imagens pt.wikihow.com