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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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A gata que passeava com o cão

Uma gata da colónia dos Chães esperava sempre para ir com a senhora e o cão passear. Fazia sempre todo o percurso ou ao lado ou atrás. Umas quatro vezes ao dia!

Infelizmente o cão foi para o céu dos bichos e a gatinha, continua no seu posto á espera. Mia, olha em redor!

É simplesmente incrível as lições que os animais nos dão!

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Uma gata que rosna como um cão!

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Que a Amora rosnava para a Becas, já nós sabíamos.

Que, eventualmente, rosnasse quando ouve barulhos estranhos à nossa porta, tal como um cão de guarda, também já tínhamos presenciado.

Mas que rosnasse directamente às pessoas que entram dentro da nossa casa, foi a primeira vez.

E quem foi a feliz contemplada? A avó humana!

 

É muito raro a minha mãe sair de casa, e ainda mais raro ir lá a casa, já que a dela fica em caminho e, por norma, somos sempre nós que lá vamos.

Mas, neste Natal, convidámos os meus pais para ir lá a casa lanchar.

A Amora conhece bem o meu pai, das vezes que ele lá vai a casa. Sempre que o vê, dá-lhe turras, deita-se para ele lhe dar festas. Mas não conhece a minha mãe. Se a viu uma vez ou duas, foi muito, e quando era mais nova.

Então, quando a minha mãe lhe foi falar, estava ela na cama da dona júnior, começou a rosnar para ela.

E fez o mesmo agora no dia de ano novo. Assim que se aproximou da minha mãe, começou a rosnar.

 

Portanto, ficamos na dúvida se temos uma gata que rosna como um cão, ou uma cadelinha que aje como gata!

 

Hachiko - Amigo para Sempre

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Na semana em que estive de férias, enquanto andávamos à procura de filmes para ver, vimos que iria dar este e, na dúvida se seria bom ou não, resolvemos pôr a gravar.

Penso que deu na segunda ou ontem, no TVCine 3, e resolvemos vê-lo à noite.

A empatia com o pequeno Hachi foi imediata, e ficámos com imensa vontade de ter um Hachi na nossa vida, embora já o tenhamos, de certa forma, nas nossas gatas.

O filme é baseado numa história verídica, e posso-vos dizer que acabámos os três a chorar que nem uns perdidos no final do filme.

 

 

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No filme: Vemos Hachi ser enviado em viagem, e a ficar perdido na estação de comboios, onde o professor universitário Parker o acaba por encontrar e, há falta de outra opção, levá-lo temporariamente para casa, até conseguir encontrar uma boa família para ele, já que a sua mulher não quer cães lá em casa.

Mas a relação entre eles é tão ternurenta e especial, que acabam por ficar com ele definitivamente.

 

A história real: Em 1924, Hachikō foi trazido a Tóquio pelo seu dono, Hidesaburō Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. O professor Ueno, que sempre foi um amante de cães, nomeou-o Hachi (Hachikō é o diminutivo de Hachi) e o encheu de amor e carinho. 

 

 

 

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No filme: Hachi é um cão de raça Akita, conhecida pela sua lealdade e, de facto, a ligação entre eles é tão forte que Hachi vai com o dono todos os dias até à estação e, quando sabe que está na hora de o professor ali chegar, lá está ele, à sua espera, para regressarem juntos a casa. Hachi era acarinhado por todos ali na estação, que já achavam normal aquelas visitas regulares e comportamento.

 

A história real: Hachikō acompanhava Ueno desde a porta de casa até à não distante, estação de comboios de Shibuya, retornando para encontrá-lo no final do dia. A visão dos dois, que chegavam à estação de manhã e voltavam para casa juntos à noite, impressionava profundamente todos os transeuntes. 

 

 

 

 

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O filme: Um dia, Parker chega à estação e não vê Hachi. Pregou um susto a todos, mas acabou por ser uma cena cómica. Mas, uns tempos depois, é a vez de Parker não chegar à estação, e Hachi fica por ali até à noite, à espera. Até que o genro do professor o vem buscar, com as piores notícias.

 

A história real: A rotina continuou até maio do ano seguinte quando, numa tarde o professor não regressou no comboio habitual, como de costume. A vida feliz de Hachikō como o animal de estimação do professor Ueno foi interrompida apenas um ano e quatro meses depois. Ueno sofrera um AVC na universidade naquele dia, nunca mais regressando à estação onde sempre o esperara Hachikō.

 

 

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A história real: diz que, na noite do velório, Hachikō, que estava no jardim, quebrou as portas de vidro da casa fez o seu caminho para a sala onde o corpo foi colocado, e passou a noite deitado ao lado do seu mestre, recusando-se a sair. Outro relato diz que, quando chegou a hora de colocar vários objetos particularmente amados pelo falecido no caixão com o corpo, Hachikō saltou para dentro do caixão e tentou resistir a todas as tentativas de removê-lo.

 

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O filme: Após a morte de Parker, Hachi foi para casa da sua filha, mas sempre que podia, fugia e corria até à antiga casa, ou de volta à estação, à espera de ver o seu dono aparecer como habitual. Estava perdido, desorientado, triste... Mas não desistia.

 

A história real: Depois da morte do seu dono, Hachikō foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, que moravam em Asakusa, no leste de Tóquio. Mas ele fugiu várias vezes e voltou para a casa em Shibuya, e, após um ano sem que se tenha acostumado à sua nova casa, ele foi dado ao ex-jardineiro do Professor Ueno, que conhecia Hachi desde que ele era um bebé. Mas Hachikō fugiu daquela casa várias vezes também. Ao perceber que seu antigo mestre já não morava na casa em Shibuya, Hachikō ia todos os dias à estação de Shibuya, da mesma forma como sempre fazia, e esperou que ele voltasse para casa. Todos os dias ele ia e procurava o professor Ueno entre os passageiros, saindo apenas quando a fome o obrigava. E fez isso dia após dia, ano após ano. Hachikō esperava pelo regresso do seu dono e amigo.

 

 

 

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O filme: Após vários anos,vemos Hachi já velhinho, mais gordo e com o pelo sujo da sua vida na rua, mas sempre ali na estação, até ao dia em que, a recordar todos os momentos passados com Parker, acaba por morrer.

 

A história real: Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma das suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais o cão orgulhoso e forte que tinha sido. Ele poderia ter sido confundido com qualquer cão mestiço.

Como Hachiko envelheceu, tornou-se muito fraco e sofria do coração. Na madrugada de 8 de março de 1935, com 11 anos, ele deu o seu último suspiro numa rua lateral à estação de Shibuya. A duração total de tempo que ele tinha esperado, saudoso, o seu mestre, foi de nove anos e dez meses. A morte de Hachikō estampou as primeiras páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Foi declarado um dia de luto.

Os seus ossos foram enterrados num canto da sepultura do professor Ueno (no Cemitério Aoyama, Minami-Aoyama, Minato-ku, Tóquio), para que ele finalmente se reencontrasse com o mestre. A sua pele foi preservada e uma figura empalhada de Hachikō pode ainda ser vista no Museu Nacional de Ciências em Ueno.

 

 

 

o cão mais fiel do mundo

O verdadeiro Hachiko

 

 

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A estátua de Hachiko na estação

 

 

O dia em que quase adoptámos uma cadelinha!

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Quase...

No sábado fomos até ao estacionamento do Parque Desportivo, em Mafra,para pagar umas rifas para ajuda à esterilização de uma cadela, pertencente à associação Adoromimos, que estava também a levar a cabo uma campanha para adoção de animais e angariação de fundos para a construção de um canil, no terreno doado pela Câmara Municipal de Mafra.

Sabíamos que iriam lá estar alguns cães para adopção. O meu marido foi logo vê-los, enquanto eu falava com a Ana Amaro, da associação, e com a organizadora do leilão do relógio.

Chamou-me para ver uma cadelinha de 3 meses que estava lá para adopção. Como sabem, eu sou a mulher dos gatos, embora esteja a gostar cada vez mais de cães. O meu marido, gosta de ambos, até porque já teve cães, e ainda tem a sua pastora alemã na terra dos avós.

Mas digo-vos: era impossível não me derreter com esta cadelinha que, até ao momento, não tinha nome, mas que foi naquela manhã baptizada de Mel, tal a doçura dela!

Um pouco assustada por estar rodeada de tanta gente, mas sempre meiguinha, paciente, só queria mimos, beijinhos, festinhas. Até eu que, no máximo, faço apenas umas festinhas, estive abraçada a ela! Tinha um pelo lindo, notava-se que está bem cuidada.

Todos à nossa volta faziam força para que a adoptássemos, até porque havia lá uma ou duas pessoas que já me conhecem, e sabem que ficava bem entregue.

A determinada altura, era a cadelinha a olhar para o meu marido com aquele olhar "levem-me", e o meu marido a olhar para mim com olhos de "vamos levá-la?".

 

E, confesso, senti-me muito dividida, e tentada a ficar com a Mel. Se algum dia tivesse um cão, seria um assim como ela, sem dúvida. Por momentos, quase deixei de ser a voz da razão a contrabalançar a voz do coração do meu marido, e a balança pendeu para a adopção.

 

Quase, quase...mas...

 

Temos a Becas e a Amora; 

Não sabemos como iriam reagir a uma cadela, ainda mais porque são extremamente mimadas e ciumentas, e já é difícil distribuir atenções pelas duas;

Não estamos tempo suficiente em casa para vigiar e proporcionar uma boa adaptação;

Não queremos ter um cão para estar no quintal a tempo inteiro, um cão é família, e é para conviver connosco em casa;

Da minha parte, não faço a mínima ideia de como lidar com uma cadela pequena, nem tão pouco ensiná-la o básico, confesso que isso me assusta;

Seria mais um custo que não sabemos se teríamos condições de suportar;

Uma cadela implicava passeios à rua, para os quais não tenho tempo, e não gosto de me fiar em promessas da restante família;

Mesmo que as bichanas a aceitassem, estando nós fora durante o dia, e mantendo a cadelinha em casa, teria que fazer as suas necessidades ali, até ser ensinada, ou se habituar aos horários - estaríamos dispostos a isso?

Teríamos que consultar o veterinário, para ver que passos dar até que a pudessemos juntar às gatas;

A senhoria não iria achar piada a termos a cadela lá por casa e, com sorte, ainda nos punha na rua;

Não nos estávamos a ver, caso alguma coisa desse errado, a devolver a Mel à associação, para nova adopção, depois de ter experimentado o que é ter uma família;

 

A Mel acabou por ir embora (apesar de ainda ter fincado pata para ficar ali) sem ninguém ficar com ela :(

Ficámos com o contacto da senhora que a tem neste momento, para o caso de mudarmos de ideias.

Fomos para casa, e o assunto continuou a ser a Mel.

Ficamos com ela? Não ficamos?

Ligamos? Não ligamos?

 

 

Mas uma adopção requer responsabilidade. E, assim, decidimos que, enquanto tivermos a Amora e a Becas, muito dificilmente poderemos ter mais um animal. Por muito que o queiramos...

É difícil, porque é quase aquela sensação de que "ou era agora, ou não era", que um cão como a Mel dificilmente encontraremos outra vez. Mas penso que tomámos a decisão mais acertada. Até porque a Mel está com alguém que cuida bem dela, juntamente com a irmã. Não é propriamente um cão sozinho, num canil, nem abandonado.

 

Pelo que sei, no sábado foi adoptada uma outra cadelinha. A Mel ainda não. Está para adopção, tal como a irmã, e são as duas muito parecidas em todos os aspectos, segundo nos informaram. 

 

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Espero que encontre uma família que a mereça, porque ela merece uma boa família...

 

 

SOS Animal - estreou a 2ª temporada!

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Já na primeira edição tinha prometido a mim mesma que ia deixar de ver o programa, porque assistir a situações de maus tratos e maldades para com os animais, e ver as sequelas que daí advinham, mexia demasiado comigo e tornava-se, a cada novo episódio, mais penoso.

Mas lá estive eu hoje a assistir à estreia da 2ª temporada, e a torcer para que o Pongo recuperasse e conseguisse alguma qualidade de vida, depois de ter sido encontrado à beira da morte, por privação de alimentos. 

Graças aos cuidados de toda uma equipa de médicos veterinários e enfermeiros, alimentação e medicação adequada, e com recurso a fisioterapia e acupunctura, o Pongo foi melhorando aos poucos.

Pelo que sei, já foi adoptado!

 

Foi bom também ver que o Hospital Solidário já está em pleno funcionamento, quando na primeira temporada ainda não passava de um projecto de difícil concretização.

 

No entanto, fica uma dúvida: ao vermos estes episódios ficamos com a sensação de que é muito simples ajudar um animal em risco. Ligamos à SOS Animal, eles vão lá e tratam de tudo o resto. E nós vamos à nossa vidinha. Mas será mesmo assim?

Aos animais ajudados são disponibilizados todos os meios e tratamentos necessários. Mas quem é que paga essas despesas? Quando alguém encontra animais abandonados e os leva até ao hospital solidário, pode desresponsabilizar-se de qualquer encargo? Não tendo o hospital qualquer apoio do estado, como é que sobrevive e tem condições para ajudar estes animais, sem ter a quem cobrar as despesas?

 

 

 

 Imagem SOS Animal