Como nos mentalizamos que não há nada a fazer para salvar o nosso animal?
Acredito que a maioria que por aqui passa se recorda do Snoo e dos seus vario problemas com o cancro (2 orelhas e um bocado de nariz a menos), pois esta doença voltou e desta vez na Maria Pipoca.
Em Março/ Abril começou a fazer as necessidades fora da caixa. Era muito raro, mas as vezes que o fazia não era agradável. Chegar a casa e encontrar um montinho de fezes no tapete da entrada ou nas camas não era propriamente algo que nos apeteça ver.
Chegávamos a achar que seria de estar muito aflita e de não conseguir chegar a tempo à caixinha da areia.
Fomos de ferias e eles ficaram em casa como sempre ficaram. A minha filha vinha a nossa casa todos os dias e segundo nos informava a coisa estava a ficar complicada. As fezes começaram aparecer com frequência em tudo o que era sitio.
Uma semana depois regressamos e decidimos que era hora de ir à veterinária. Além dessa situação anormal observamos um alto na barriga.
Na consulta quis saber se tinha havido alguma alteração lá em casa, se havia algum gato por ali perto, pois achava que aquilo era um problema comportamental. A solução, ainda que não fosse 100% garantida era a esterilização. O descontrolo hormonal podia causar esta situação. Em relação ao alto na barriga achou que era um tumor. Deu-nos algumas alternativas mas nenhuma delas com garantia que ficaria melhor se o retirasse. Acabamos por fazer apenas a esterilização e esvaziar o liquido do alto.
A recuperação foi rápida e tudo voltou ao normal, ou seja necessidades na caixinha.
À cerca de 2 semanas o alto voltou, mas em vez de ser mole como inicialmente desta vez notava-se que tinha caroços. Ao mesmo tempo observamos altos ao fundo das costas(que entretanto apresentam feridas).
Fomos imediatamente à veterinária, diagnostico: O cancro tinha-se espalhado.
Não há nada a fazer apenas dar-lhe a melhor qualidade de vida enquanto for possível e irmos-nos mentalizando que podemos de ter de tomar a decisão que ninguém gostaria de tomar...