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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Uma boa causa

Tenho andado muito dedicada à colónia de gatos da minha rua que sempre aqui falei.

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Como já aqui disse a colónia agora está legalizada, esterilizada. Os gatinhos têm uma veterinária que, sempre que é preciso receita remédios/tratamentos e até já veio á colónia para os observar. É uma pessoa que tem verdadeiro amor pelos animais e se preocupa com eles.

Também já está em curso o pedido de instalação de dois abrigos pela junta de freguesia.

A colónia tem até uma página de Facebook, onde vamos partilhando a vidinha deles, dando recados e alertando para determinadas situações.

Somos cinco cuidadoras, cada uma á sua maneira tem as suas tarefas e ajuda no que pode.

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Continua a ser um gosto, tratar, cuidar, alimentar e privar com eles. Tenho passado momentos de verdadeira ternura. Não são só eles que ganham, sou eu que sou uma sortuda por poder ajudá-los. Foi uma grande emoção, quando um dos gatos que está aqui há anos e nunca se deixou tocar, começar a aceitar festinhas, todo feliz!

O maior obstáculo tem sido o meu gato Riscas. Sempre que chego a casa com o cheiro de outros gatos, ele sente-se talvez ameaçado por achar que vai perder o lugar dele, e faz xixi fora da caixa da areia, em sinal de protesto.

Estive em isolamento 7 dias e como não pude sair, não trouxe nenhum cheiro para casa, e nesses dias, o Riscas, não verteu nem uma gota gota fora da caixa, portanto é mesmo a questão comportamental, ciumes, etc.

gatoriscas.jpg

É uma situação que eu hei-de resolver, mas ainda não sei como, porque nem quero que esta minha "função" de tratar dos outros gatos o faça sofrer, nem quero deixar esta causa que tanto me preenche!

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Por detrás de alguns comportamentos dos gatos...

Imagem relacionada

 

... pode estar uma influência humana, seja ela directa ou indirecta, de forma intencional, ou involuntária.

 

Por vezes, criticamos, ficamos aborrecidos, estranhamos ou tememos alguns comportamentos dos gatos, não só dos nossos, como daqueles que encontramos na rua.

Mas, se pensarmos bem, alguns desses comportamentos, para além de uma diversidade de explicações possíveis, podem também ter origem no nosso próprio comportamento.

 

 

Por exemplo:

Fazer as necessidades fora da caixa - uma das razões para que isso aconteça pode ser o facto de não terem a caixa limpa, de ter havido mudança de areia, de não gostarem do odor dos produtos de limpeza, ou stress provocado por alguma alteração feita pelos donos, ou situação causada por estes - mudanças de rotina, de disposição da casa, pessoas estranhas em casa.

 

O gato arranhar/ morder - cada gato tem a sua personalidade, e nem todos gostam da mesma forma de afecto. Mas, muitos gatos, acabam por se tornar ainda mais agressivos, se os donos ou pessoas que com eles lidam, não souberem respeitar a sua vontade, e insistirem em pegar neles, brincar, fazer festas, quando o gato já mostrou claramente que não o quer

 

O gato esconder-se - mais uma vez, é preciso respeitar e, se andarmos sempre de volta deles, mais se vão esconder. No entanto, se deixarmos eles terem o seu tempo e espaço, e tomar a iniciativa, pode acontecer serem eles a vir, espontaneamente, ter com os donos, e deixarem-se conquistar

 

O gato marcar território em casa/ agressividade com outros gatos - uma das principais razões para o gato o fazer é o facto de não ser castrado, algo que está nas mãos dos donos fazer

 

O gato arranhar móveis/ sofás - eles gostam de afiar as garras, demarcar o território, chamar a atenção dos donos e até mesmo alongar e relaxar os músculos e tendões. Uma forma de minimizar os estragos será proporcionar arranhadores para o efeito

 

Desconfiança em relação aos humanos - muitos gatos tornam-se desconfiados, em relação às pessoas, porque já terão sofrido às mãos de algum humano, tornando-os cautelosos

 

Acidentes nas estradas/ ruas - por vezes, quando vemos um gato no meio da rua, temos tendência a aproximarmo-nos dele, para o tentar ajudar mas, ao fazê-lo, ele pode assustar-se e fugir para a frente dos carros, sendo atropelados

 

Chamar a atenção/ chantagem emocional - muitas das formas que eles utilizam para o fazer devem-se ao facto de, quando utilizadas as primeiras vezes, terem sido correspondidas pelos humanos

 

Conhecem outros comportamentos felinos que possam ter influência humana?

A nossa "viagem" até aos Tarecos das Alcarias

Foto de Tarecos Das Alcarias.

 

A Nélia lançou o desafio na página dos Tarecos das Alcarias, e conseguiu que todos os nossos livros fossem vendidos, para ajudar os Tarecos!

Até mesmo o último livro que tínhamos "Histórias com Gato Dentro", não escapou.

São 12 livros cuja venda reverte, na totalidade, para os Tarecos das Alcarias.

 

Esperemos que os interessados apreciem a leitura dos nossos livros, e que esta pequena ajuda seja útil para os bichanos!

 

 

 

Deixo-vos a mensagem de agradecimento da Nélia, a todos os membros do Clube, e a todas as pessoas que contribuiram para esta causa:

 

"Hoje fui até Mafra para me encontrar com a Marta, blogger no sapo e membro do "Clube De Gatos Do Sapo".
Muito obrigada, Marta, e a todos os que estiveram envolvidos neste projecto. O vosso contributo irá reverter para mais uma acção de esterilizações nas nossas colônias até ao final do ano. 🐈🐈🐈🐈🐈🐈"

Doenças felinas #2 - Vírus da Leucemia Felina

 

Também conhecido por FeLV, este vírus, considerado a maior causa de morte em gatos, ataca e enfraquece o sistema imunitário dos gatos, podendo:

- atacar tecidos e órgãos, levando-os a ficar susceptíveis a várias doenças infecciosas, e causando infecções respiratórias, lesões de pele, anemias, infecções orais, retardo na cicatrização de feridas e problemas reprodutivos. A maioria dos gatos infectados morrem desses sintomas. 


- desenvolver cancro, aparecendo como tumores. Cerca de 33% das mortes por cancro nos gatos são devidas à Leucemia Felina.

 

Como é que os gatos contraem FeLV?

O vírus pode ser transmitido através da saliva, secreções nasais e lacrimais, urina e fezes de gatos portadores. As formas mais comuns são as lambeduras e mordidas. Os filhos de gatas infectadas também podem nascer infectados por meio de contaminação transplacentária ou adquirir o vírus durante a amamentação.

Também os comedouros e bebedouros , quando divididos regularmente com animais infectados, podem ser um veículo de transmissão.

A exposição a este vírus é maior para gatos que têm acesso à rua.

 

Sintomas

Os sinais gerais, também comuns ao FIV podem ser anorexia, depressão, perda de peso e alterações comportamentais.

Existem também sinais clínicos mais específicos, associados às infecções secundárias e à imunossupressão. São eles:

- Halitose devido a gengivites ou estomatites
- Dermatites recorrentes e abscessos
- Otites
- Infecções das vias aéreas
- Enterites
- Anemia não regenerativa
- Leucopenia com neutropenia, linfopenia e trombocitopenia ou leucocitose por linfocitose
- Linfoma
- Fibrossarcoma
- Doenças mieloproliferativas

 

Tratamento

Não existe tratamento específico para o FeLV. Geralmente, realiza-se apenas tratamento sintomático para as infecções decorrentes, anemias e neoplasias.

No entanto, alguns gatos, quando possuem um bom sistema imunitário, são mais resistentes ao vírus que outros com um sistema imunitário mais debilitado.

Os gatos expostos ao vírus podem, também, tornar-se potencialmente portadores, ou seja, podem não desenvolver a doença durante um certo tempo, mas carregam o vírus e podem tornar-se doentes e infectar outros gatos, caso a doença se torne ativa.

 

Prevenção 

O melhor, mais seguro e mais eficaz método de prevenção contra o FeLV é a vacina que, por ser inactivada, não causa a doença em hipótese alguma. A primeira administração deve ser aplicada em gatos ainda bebés (entre 8 a 10 semanas de vida).

Se se suspeitar que um gato está infectado, deve-se fazer um teste antes de aplicar a vacina.