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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Últimos dias para "chipar" os animais de estimação

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Desde que saiu essa lei, que sou contra a obrigação de colocação de chip nos animais de estimação.

Adiei até ao último momento, ou seja, até aos últimos dias, do último mês, do último ano, para o fazer já que, a partir do próximo ano, caso as nossas bichanas não tivessem chip, pagaria multas que acabariam por ser mais dispendiosas do que o chip, e seriam chipadas de qualquer forma.

Assim, com muito pouca vontade, lá fomos ontem à Clínica Veterinária de Mafra. Uma estreia.

Depois de, como já aqui tinha contado, terem apelidado, no hospital onde sempre fomos desde que eram bebés, a Becas de "Becas agressiva", decidimos mudar.

 

A maior dificuldade foi colocar a Amora na transportadora.

Parecia uma enguia, a tentar escapar-se e a contorcer-se, porque não queria lá entrar. Mas ao fim de uma longa luta, lá conseguimos.

Já a Becas, foi só colocar a transportadora à frente dela, e entrou de livre vontade!

 

Depois, a viagem. Cerca de 1km, de carro. 

A Amora com o seu habitual ataque de ansiedade, que a faz ficar sem ar e bater com a cabeça na grade da transportadora. A Becas apenas miou.

 

Na clínica, a Becas foi a primeira.

Apesar de bufar, era mesmo só isso que ela fazia: bufar. Portou-se lindamente. Até nós ficámos admirados!

A médica até pegou nela e pesou-a, sem grande stress. 5,300 kg. Tem mantido o peso desde a última vez que foi pesada, em 2020.

A Amora estava assustada, encolhia-se com medo, mas também deixou fazer tudo sem reclamar. Também ela manteve o peso - 4,300 kg.

 

No final, depois de pagarmos, ainda receberam uma prendinha de Natal!

E mais um ponto a favor da clínica.

 

Hora de regressar a casa, a Amora já mais sossegada. A Becas começou a miar e... vomitou.

Ligámos para a clínica, e disseram que não teria nada a ver com o chip.

Provavelmente, foi stress.

 

Já em casa, a Amora decidiu passar o tempo todo a rosnar para a Becas.

É sempre assim.

Quando vêm de um sitio diferente, a Amora aproveita para ter os seus 5 minutos de fama, e de dona do pedaço, até tudo normalizar, e a Becas voltar a reinar.

E pronto, este assunto está arrumado.

 

Se ainda não chiparam os vossos animais, não se atrasem.

O prazo termina este ano.

Chip de identificação nos gatos

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A  Sushi está triste porque foi "chipada". É o que parece, não é? Ao olhar para esta fotografia penso que a minha gata está triste porque não gosta de sair de casa e muito menos que lhe ponham as mãozinhas no lombo. No entanto, teve de ser, uma vez que, embora pudesse colocar o chip até 2021, vou de férias e o hotel para gatos exigia as vacinas, as desparatizações, internas e externas, e o respetivo chip de identificação. Afinal, acabei por optar pelo Pet Sitting, em que vem alguém a casa, mas a Sushi já está a cumprir a lei e não corro o risco de ser autuada no futuro.

Resumindo, os donos têm de colocar chip de identificação dos seus gatos até 2021, uma vez que a partir dessa data as coimas são elevadas ( decreto-lei n.º 82/2019 publicado em 27 de junho de 2019)

Pensem que o chip custa cerca de 25 euros e a coima é, no mínimo, o dobro (e não inclui custas com o processo de contraordenação) e vão ver que mais vale prevenir. 

Luna - a gatinha que regressou a casa, graças ao chip

Para mim estas histórias são muito inspiradoras. Partilho aqui no Clube a história da Luna e da sua dona, a Fátima. Nunca antes tinha pensado tanto na importância de colocar um chip num gato, mas agora entendo. Os gatos, mesmo aqueles que estão sempre em casa ou apartamento, têm aquela tendência nata, que é da sua natureza, de se esgueirarem.

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«(...)Esta é a Luna, desapareceu da minha casa dia 21 de Outubro de 2015. Tudo fiz para a encontrar, desde anúncio no encontra-me, anúncios pela cidade, anúncio no jornal da cidade, rondas noturnas de 2/3 horas, página no facebook

Hoje dia 1 de Outubro de 2017, exatamente 1 ano, 11 meses, e 8 dias (total 711 dias) depois recebo uma chamada do Hospital Veterinário a Muralha em Évora a informar-me que a Luna estava lá internada, fui contactada pois a Luna tem chip. Não quis acreditar, já me tinha conformado que nunca mais a iria ver, acreditei que ela tinha morrido! Disseram-me que ela tinha sido acolhida por um Sr. à cerca de 4 meses que a tratou muito bem. Sendo uma situação excepcional deixaram-me vê-la. Chorei baba e ranho, ela reconheceu-me. A parte má disto é que infelizmente só apareceu porque a Luna partiu uma pata. A mesma pata que havia partido quando ainda estava comigo. A fratura é horrível, o osso está muito estilhaçado, muito provavelmente terá que ser amputada. (...)

(...) A Luna já foi operada, patinha salva com sucesso. Uma boa reação à anestesia e um bom recobro com um acordar com fominha. Amanhã vou visita la. 

(...) Ligaram-me hoje, a Luna piorou durante a noite, está com muita febre e não quer comer. Vai administrar outro antibiótico e vai ter que ficar mais tempo internada, irei hoje visita-la à hora de almoço.»

 

Entretanto, a Luna já está em casa com a sua dona, a patinha ficou boa. As contas no veterinário é que ficaram difíceis de suportar... Mas a sua dona está muito feliz por a ter consigo. A outra gata residente, a Maria,  é que passados dois anos já não se lembrava dela, e agora, têm de se voltar a se habituar uma á outra...

 

Se não fosse o caso de a Luna ter chip, a sua dona nunca a teria reencontrado, e este final feliz, não teria acontecido...

 

Dá que pensar, não dá!?

A eficácia do chip nos animais de estimação

 

No nosso país, a aplicação do microchip passou a ser obrigatória para todos os cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008. Em gatos é opcional, mas tem vindo a ter cada vez mais adesão.

Qual é a vossa opinião sobre este assunto? Os vossos animais têm chip? Alguma vez pensaram nisso?

 

No caso das minhas gatas, o chip é algo que não me interessa muito, embora compreenda que pode ser uma mais valia no caso de animais perdidos.

Mas questiono a sua real eficácia, em termos práticos. Se um animal, e neste caso falo de gatos, fugir de casa: 

- pode ser atropelado e ficar abandonado nesse local, sem que ninguém dê por ele ou faço algo com ele

- pode comer algo envenenado, e morrer sem que ninguém o encontre

- pode perder-se, e alguém o ver e querer ficar com ele, sem nunca comunicar às entidades competentes

- quem encontrar um animal perdido pode até tentar descobrir o dono perguntando na vizinhança, ou através de um anúncio na net, mas será que pegará no animal, e o levará para o local adequado para verificar a existência de chip? Muitos nem sabem sequer que isso existe, muitos pensam que os animais não deverão ter, e outros,esperam que alguém vá ter com esses animais e faça o que achar melhor

 

Isto são só alguns exemplos.

Será que o chip é eficaz e compensa mesmo aplicá-lo, por comparação com uma coleira identificativa, por exemplo, ou será mais uma invenção mais para gastar dinheiro, do que para reaver os animais?