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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O cio da Maria Pipoca dá comigo em doida

A minha  semana de trabalho foi horrivelmente cansativa daquelas que equivalem a 2 semanas e tinha planeado não fazer nada. Daqueles dias passados entre sofá e cozinha (a comer coisas boas).

Pois a minha Maria Pipoca entrou no cio e vai dai resolveu marcar território nos cortinados todos da casa.

Passei a manhã toda entre maquina de lavar, cortinados e esfregona.

Da próxima não escapa às fraldas!

20170418_125147 (1).jpg

 

 

 

 

O nosso grande dilema sobre a Amora

Foto de Becas e Amora.

 

O veterinário deu-nos, na altura, a sua opinião:

 

"Não aconselho a esterilização da Amora, tendo ela este problema da incontinência, e sem antes percebermos o que lhe está a causar o mesmo. Arriscam-se a esterilizar, e a piorar o quadro, tornando a incontinência permanente, com tudo o que isso acarreta e como afectará a qualidade de vida da Amora, e dos próprios donos."

 

Mais, deu a entender que o hospital não estaria muito receptivo a proceder à cirurgia, dado o risco de que a incontinência venha a agravar.

E, quando questionado sobre as desvantagens de não esterilizar, respondeu-nos que, desde que ela não tivesse cios muito intensos, que a afectassem ao ponto de deixar de comer, por exemplo, não haveria grande problema, a não ser o risco de vir a desenvolver, a longo prazo, tumores que a esterilização ajuda a prevenir.

 

Viemos assim, para casa, convencidos de que estaríamos a fazer o melhor.

No entanto, os cios da Amora são cada vez mais frequentes e, nessas alturas, ela pouco dorme, anda alterada e agitada, até mais agressiva, e alimenta-se menos, claro.

Se formos pesá-la neste momento, deve estar com o mesmo peso de há meses atrás. Pega-se nela, e parece uma pluma.

Apesar de ser uma forma de atrair a atenção dos machos, é difícil ouvir a toda a hora aqueles miados altíssimos e graves que faz. É difícil vê-la em cima de nós a simular o acasalamento, ou vê-la esfregar-se no chão, para satisfazer os seus desejos.

 

E, depois pensamos - e se a esterilizarmos? Será que não era melhor, do que ela estar assim constantemente? Quem nos garante que ela irá mesmo piorar a incontinência? Até pode ficar como está agora. É apenas um risco, não é uma certeza. E, quem sabe, não melhora?

 

De qualquer forma, depois de frustrado o tratamento experimental, o que temos realmente a perder? A verdade é que os exames, para se tentar descobrir com certeza o problema que tem, são caríssimos, e demasiado invasivos. Nunca os poderemos fazer, e também não queremos transformá-la numa cobaia, sempre enfiada em clínicas e hospitais.

 

Por isso, só nos restam duas opções:

- ou arriscamos a esterilização, que vai acabar com este sofrimento cada vez mais frequente dos cios, e que poderá levar a que tudo o resto se mantenha, havendo sempre o risco de agravar a incontinência,

 

- ou deixamo-nos estar quietos, e não sei até que ponto ela irá aguentar estes cios consecutivos, sem sequelas

 

Mas a hipótese da esterilização ganha cada vez mais força...