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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Os gatos sabem o que é deles?

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Gatas a dobrar, tudo a dobrar lá por casa!

Desde o início que comprámos duas transportadoras, duas caixas de areia, dois comedouros e taças da água, e duas camas.

E, desde pequenas, que nunca fizeram caso do que é de uma ou do que é de outra. Mais depressa partilham, ou nos trocam as voltas, só para contrariar.

A única coisa que se mantém desde sempre é que, nas idas ao veterinário, a transportadora verde é para a Becas, e a azul para a Amora.

 

Por norma, e porque a determinado momento deixaram de dormir nas caminhas delas, costumamos tê-las nas transportadoras, para onde, quando estão lá por casa, as bichanas vão indiscriminadamente.

Ainda assim, a cama branca com bolinhas foi pensada para ser da Becas, e a rosa com quadrados, para a Amora.

 

No outro dia, lavei as camas e, depois de secas, deixei-as no sofá, uma ao lado da outra, para ver o que as felinas faziam. Se iam para lá, se estranhavam, se se deitariam.

A Amora foi a primeira.

Estava à janela, desceu para o sofá, passou pela primeira cama, e acabou por se acomodar na segunda que nós, donos, consideramos a cama dela, e que é onde ela vai, sempre que a levamos ao veterinário.

Será que os gatos, apesar de tudo, sabem mesmo o que lhes pertence?

 

 

O sexto sentido dos gatos

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Gostamos tanto de animais que, volta e meia, nos passa pela cabeça adoptar mais uma gatinha, ou até uma cadelinha.

Sempre que falamos nisso, perto da nossas bichanas, parece que elas percebem, e ficam mais carentes, à procura de mimos nossos e atenção, ou então ficam com "carinha triste".

No dia em que decidimos ir visitar a Julieta, uma gata que não se adaptou à nova família e voltou para a casa de onde tinha saído, a Becas passou a tarde toda e a noite a vomitar.

No dia seguinte, depois de termos decidido não adoptar mais nenhum animal, tudo regressou à normalidade.

Coincidência?

 

Será isto o amor?

senhora gatinha

 

Gabby tinha apenas dois anos quando foi levada a casa de uns idosos, juntamente com outros dois gatos, por voluntários de um abrigo, para ver se queriam ficar com algum que lhes passasse a fazer companhia, em troca de uma lar e muito amor.

Dos três, dois esconderam-se logo entre os móveis, que tiveram que desviar para os conseguir apanhar novamente. Já Gabby, criou logo uma ligação com esta senhora que viria a ser a sua dona, conexão essa que foi recíproca!

Moravam juntas num complexo de apartamentos para idosos, como verdadeiras colegas de quarto.

Desde então desenvolveu-se uma amizade muito especial. Gabby acordava a sua dona todas as manhãs, dormiam juntas todas as noites, e partilhavam o mesmo gosto pelos livros, cada uma à sua maneira, claro!

Quase se poderiam apelidar de almas gémeas. E isso verificou-se não só nos momentos mais felizes, mas também quando as coisas começaram a correr menos bem.

A saúde de ambas começou a deteriorar-se, e se Gabby viria a passar a maior parte dos seus dias sozinha, tornando-se mais reservada, a sua dona começou a comer cada vez menos e perder peso.

 

 

 

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Durante uma última consulta ao veterinário, quando Gabby contava já com 15 anos, este achou que estava na hora de ela partir, para não prolongar o seu sofrimento. A dona ficou ao lado dela até Gabby fechar os olhos pela última vez. Partiu nos seus braços.

Não terá sido fácil e, talvez por isso, quando chegou a casa, triste e perturbada por ter perdido a sua grande amiga, a única coisa que a senhora fez foi deitar-se no sofá.

Nunca mais acordou...

Cerca de quatro horas depois de Gabby ter sido eutanasiada, a sua dona faleceu, mostrando que iriam continuar inseparáveis, tanto na vida como na morte. As duas foram, inclusive, enterradas juntas.

A neta desta senhora acredita que o facto de a sua avó se preocupar com o futuro da Gabby, caso viesse a falecer primeiro, a manteve a seu lado durante os últimos tempos. Mas tendo Gabby partido, a sua dona poderia também seguir o exemplo, em paz e descansada. 

Jill afirma ainda que pode até ter sido uma mera coincidência, ou apenas o coração partido, mas prefere acreditar que a sua avó e Gabby eram duas almas que não podiam estar separadas, e que o espítito de Gabby esteve presente a confortar a avó na hora da sua morte, tal como esta tinha feito pela sua amiga, horas antes.