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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Tico, o sobrevivente

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Recordam-se desta família de gatinhos, a mãe Bomboca e os filhos: Xuxa, Teco e Tico?

O Teco o maior, o Xuxa (que primeiro achávamos ser fêmea) o mais rebelde, sempre vivaço, e o Tico, o mais pequeno e frágil.

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Quando houve o envenenamento, foram apanhados. O Tico num sofrimento horrível, o Teco também. Já o Xuxa parecia bem! Entretanto o Teco foi o primeiro a morrer, o Xuxa ainda o levei á clínica, mas não resistiu. 

O sobrevivente foi o Tico, o que parecia pior. Ainda não está bem, porque também apanhou infeção respiratória. 

A mãe miava  tanto á procura dos filhos, era habitual ela miar, e eles virem ter com ela. Dava um aperto no coração ver a cena!

O Tico está numa FAT, que arrisco dizer que se tornará FAP*. É tão querido. Tem uma carinha tão fofa. Onde ele está, a mãe pode visitá-lo! Estão todos os dias juntos, mesmo ele estando abrigado e protegido.

E era ele o mais frágil. São coisas inexplicáveis! 

Se eu pudesse ficava com ele, só pode ter algo de especial. Mas sei que amor e cuidados não lhe vão faltar!

Muita saúde para o Tico e a mãe Bomboca!

*FamiliadeAcolhimentoPermanente

Dizem que não há coincidências

Na colónia em que sou uma das cuidadoras, ao mesmo tempo que houve uma grande mudança/reviravolta, na parte, onde há uma espécie de bairro social, com um largo, quintal, alpendre, onde o senhorio, sendo uma pessoa de idade, e já com alguns problemas de saúde, foi obrigado a passar o testemunho aos herdeiros, e estes (estando fora, deixaram uma empregada no comando) disseram, não querer lá  os gatos, que sempre por lá estiveram, porque tinham autorização, para ali estarem, comida e abrigo. 

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Também surgiu  na mesma altura, veneno na outra parte da colónia, a parte mais pública. O veneno estava nos recipientes da comida, na calçada e nos abrigos, originando, mortes no s nossos gatinhos.

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Os gatos mortos, e doentes são os que estão na parte da colónia, em que os novos herdeiros não os querem.

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Pode ser tudo uma grande coincidência, e as pessoas que agora tomam conta das habitações, não terem envenenado os gatos. Mas sendo assim, temos dois inimigos: os que deitam veneno e querem ver os gatos mortos; e os que simplesmente os querem expulsar daquele lugar!

De uma forma ou de outra, sendo a do envenenamento, a pior, temos luta

Contarei melhor a história...

Iniciativo do Pingo Doce - Bairro Feliz

É de louvar a iniciativa do Pingo doce, com o nome , programa bairro feliz.

Cada loja Pingo Doce vai apoiar com até 1.000 euros uma causa escolhida pela comunidade local, que pode ser inscrita por qualquer entidade ou grupo de vizinhos.

Todas as entidades ou grupos de cinco vizinhos podem inscrever uma ideia que traga impacto positivo ao seu bairro. As causas mais votadas pela comunidade de cada loja ganham um donativo Pingo Doce para serem concretizadas.

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Entre várias causas, a causa animal também entra. Fiquei super contente porque sendo cuidadora de uma colónia de gatos, e não estando sozinha, rapidamente conseguiria arranjar mais 4 vizinhos, e pedir um abrigo para estes gatos. Mas ia pedir mesmo um contentor/casa que desse para os abrigar, mas não prender, e  também para que se fosse preciso algum gato ficar a se restabelecer de algum ferimento ou doença. Foi fácil idealizar  logo o espaço ideal, porque já existe uma base de cimento.

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Comecei a colocar a minha ideia em projeto, mas depois percebi, ao ler o regulamento que não podia concorrer, porque neste bairro não existe uma loja Pingo Doce, e isso é uma condição essencial. É que a loja mais próxima que existe além de ser fora e longe da localidade, pertence a outro concelho.

De qualquer forma partilho o projeto, e deixo os meus parabéns ao Pingo Doce pela excelente iniciativa. Pode ser que outras pessoas ainda se possam inscrever em alguma causa.

https://www.pingodoce.pt/responsabilidade/bairro-feliz/

Uma boa causa

Tenho andado muito dedicada à colónia de gatos da minha rua que sempre aqui falei.

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Como já aqui disse a colónia agora está legalizada, esterilizada. Os gatinhos têm uma veterinária que, sempre que é preciso receita remédios/tratamentos e até já veio á colónia para os observar. É uma pessoa que tem verdadeiro amor pelos animais e se preocupa com eles.

Também já está em curso o pedido de instalação de dois abrigos pela junta de freguesia.

A colónia tem até uma página de Facebook, onde vamos partilhando a vidinha deles, dando recados e alertando para determinadas situações.

Somos cinco cuidadoras, cada uma á sua maneira tem as suas tarefas e ajuda no que pode.

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Continua a ser um gosto, tratar, cuidar, alimentar e privar com eles. Tenho passado momentos de verdadeira ternura. Não são só eles que ganham, sou eu que sou uma sortuda por poder ajudá-los. Foi uma grande emoção, quando um dos gatos que está aqui há anos e nunca se deixou tocar, começar a aceitar festinhas, todo feliz!

O maior obstáculo tem sido o meu gato Riscas. Sempre que chego a casa com o cheiro de outros gatos, ele sente-se talvez ameaçado por achar que vai perder o lugar dele, e faz xixi fora da caixa da areia, em sinal de protesto.

Estive em isolamento 7 dias e como não pude sair, não trouxe nenhum cheiro para casa, e nesses dias, o Riscas, não verteu nem uma gota gota fora da caixa, portanto é mesmo a questão comportamental, ciumes, etc.

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É uma situação que eu hei-de resolver, mas ainda não sei como, porque nem quero que esta minha "função" de tratar dos outros gatos o faça sofrer, nem quero deixar esta causa que tanto me preenche!

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Gatos em falta para esterilizar

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Este rapaz não se deixa tocar nem fotografar de perto. Não dá mão. É tão esperto que alguém lhe pós o nome de Einstein. Quando, na altura da captura para a esterilização,  os colegas caíam na armadilha, ele tirava a comida e fugia.

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O Panda nesse dia só chegou à noite e já não pode ser capturado!

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A Zébrinha nem deu o ar de sua graça nesse dia. Mas ou está gordinha ou prenha. Diferencio-a dos outros pardos, porque as riscas dela, são mais largas e vincadas, tipo zebra!

A completar o pacote faltam um pardo juvenil, que é muito parecido com outros pardos já esterilizados (a diferença é que este aínda tem os testículos bem salientes)  e uma fêmea, que só cá vem "ver a bola", que tem uma espécie de estrela amarela/dourada na cabeça. 

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Faltam assim 4 ou 5 gatos para toda a colónia" Os bichanos comunitários dos Chães", estar esterilizada e os gatos terem todos o chip da câmara local!

A colónia está praticamente esterilizada

Depois de alguns contactos, trocas de e-mails, adiamentos, chegou o esperado dia.

Uma equipa fantástica, com elementos da câmara, da associação, e da classe veterinária, se assim lhe posso chamar, atuou na captura dos gatinhos.

Uma das coisas que me disseram logo foi para que o espaço estivesse sempre limpo, pois seria algo bastante importante. Sempre tive essa preocupação, mas agora estarei ainda mais atenta. Infelizmente há quem deite comida estrada aos gatos, que além de lhes fazer mal, só faz acumular moscas. Terei de falar com essas pessoas e tentar que tenham essa consciência.

Para mim,  ver o profissionalismo, com que fizeram as capturas com toda a precisão, eficácia e cuidado, foi bastante importante.

Foram muito pacientes, porque são coisas que demoraram. Houve gatos espertos que não caíam à primeira, nem à segunda. Houve um que não entrou mesmo lá. Outro que nem apareceu, ou seja, dois em falta, que irão mais tarde!

Pelo menos as fêmeas, as que estavam, todas seguiram. Ficou uma, porque não deu o ar da sua graça nesse dia.

Depois de estarem esterilizados fui informada que tudo tinha corrido bem, e que todos estavam bem. Importante para mim, estarem sempre a por-me ao corrente de tudo.

Quando foram devolvidos, não estava no local, mas esteve outra cuidadora, que me relatou que tudo tinha corrido bem. 

Agora temos ter atenção para que o pós-operatório corra bem e não haja problemas ou infeções, mas caso haja, "eles" vêm tratar dos bichanos.

No dia da devolução, quando cheguei à colónia, não estavam todos à minha espera, mas aos poucos, iam os reencontrando, via um, depois via outro. Mais à tarde já tinha reencontrado quase todos. E sempre que via um, era uma enorme emoção.

Perceber que é possível eles continuarem por aqui, mas de forma mais controlada, legalizada e protegida, é bom para eles, e é muito mais tranquilo para nós cuidadores.

Faltam apenas 4 ou 5 gatinhos para esta missão estar concluída, porque estou com dúvidas num pardo, os pardos são os mais difíceis de distinguir para mim, até distingo melhor os pretinhos! Também há outra fêmea muito parecida com uma de cá, mas que só cá vem de visita. Tem uma marca que parece uma estrela 🌟 na cabeça...

É que há fases em parece que aumentam, e quando tenho de dizer quantos são, já conto 18, mas há dias que nem 10 vêm a hora da comidinha. Eles têm muitos lugares para se refugiar e algumas pessoas a quem pedir comida!

Só posso estar grata a todos os intervenientes neste processo. À câmara local, à associação, à veterinária, em suma a todos os envolvidos. Gostaria de fazer um agradecimento mais direto, mas, visto que ainda a semana passada, mais uma vez,  houve um carro que veio aqui abandonar gatos, e foi visto pelos moradores, não o vou fazer por esse motivo. Também informo essas pessoas, que agora há mais pessoas e entidades atentas a isso, e prontas a denunciar.

Estes seres agora têm o chip da câmara, são animais comunitários.  Espero que estejam mais protegidos, não só pelos cuidadores, como pela lei.

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