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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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O amor e a compaixão são o que mundo precisa para sorrir!

 

Hoje partilho com todos um vídeo comovente, a história do gatinho Ben Ben o gato mais triste da internet!

Felizmente, um dia antes de ser posto a dormir devido aos seus ferimentos, encontrou uma mulher com um coração do tamanho do mundo, que estava disposta a dar um oportunidade ao Ben Ben, a única coisa que podia dar era o seu amor incondional e como por um milagre, o seu novo amigo de quatro patas voltou a sorrir e curou o seu coração e corpo, recuperando a sua vontade de viver...

 

 

Felizmente, o meu Puma não teve uma história tão sofrida como o Ben Ben, foi resgatado pelo Projecto Amor Animal em bebé de uma colónia onde a sua mãe era a Gata líder, mas no abrigo estava sempre escondido, mal o viam e nunca se deixava tocar por ninguém, eu adoptei-o já adulto depois de estar quase um ano a ser sua FAT e só ter havido duas tentativas de contacto para o tentar conhecer, que depois nunca chegaram aparecer!

Ele já tinha conquistado o meu coração e o da Fénix, meu pai bem dizia que eu gostava muito dele e era a pura verdade!

 

O Puma quando no primeiro dia que ficou em minha casa, depois de perceber que estava num sítio calmo, tal como o Ben Ben mudou de comportamento e veio pedir festinhas, algo que as voluntárias do Projecto não queriam acreditar, parecia que estava a falar de outro gato, só depois de enviar o vídeo que  já partilhei aqui e vou novamente o fazer é que elas acreditaram!

 

 

E então, ainda não acreditam que o amor pode mudar o mundo?

 Se tivermos compaixão e respeito com todos os seres vivos que partilham este planeta connosco, juntos construiremos um futuro melhor, não acham?

Era uma vez...

Há mais ou menos um ano atrás, apareceu na garagem do meu prédio um gatito pequenino. Certamente foi lá parar,  vindo dentro de algum carro, na parte que vai dar ao motor.

 

Miava muito, certamente com fome, mas era muito arisco e não deixava que ninguém se aproximasse dele. Falei com a veterinária cá do sitio e ela disse para eu o levar para  a clínica, que ia tentar que alguém o adoptasse.

 

Durante quatro dias eu andei em tentativas para apanhar o gatinho, cheguei a colocar a transportadora do Riscas com a porta aberta, comida lá dentro, ficando eu escondida para fechar a porta da transportadora, assim que ele entrasse, mas ele safava-se sempre! Comia, bebia água, mas não se deixava mesmo apanhar.

 

Ao terceiro dia, toca-me à porta uma vizinha, a fazer um escândalo porque viu lá a caixinha da comida e da água. Perguntou se eu andava a criar um animal na garagem. Barafustava, dizendo que o bicho tinha feito cocó na parte da garagem dela. Disse-me que ia deixar a porta da garagem aberta para ver se ele saía, as taças que eu lá tinha, com água e comida desapareceram. Eu ainda lhe disse que andava a ver se o apanhava porque já tinha onde o deixar, mas ela nem quis saber. Acho que as pessoas podem não gostar de animais, mas pelo menos deviam de ter um pouco de compaixão... também tudo vai da formação das pessoas, e há aquelas que não sabem viver em comunidade, em humanidade.

 

Eu fiquei ainda mais preocupada com o bichinho e passava muito tempo na garagem, mas ele escondia-se em todos os recantos, apesar disso, ainda consegui lhe tirar uma foto.

esconderijocat.JPG

Nós até pensávamos que ele era cinzento, mas depois de um banho era branco, o cinza era, certamente, do óleo do carro de onde ele esteve "alojado"!

 

Já no quarto dia, estava eu com o meu filho numa consulta, quando o meu telemóvel toca. Era o meu marido a dizer que tinha conseguido apanhar o gato. Eu estava na sala de espera e o meu filho estava no consultório com a doutora. O meu filho ouviu a minha conversa com o pai, contou à doutora. A doutora andava á procura de um gato, pois já tinha, cama, caixa de areia , e tudo! Foi quase um milagre: no dia em que o conseguimos apanhar, arranjamos uma dona para ele.

 

Alguns meses depois a doutora mostrou-nos fotos do gato, que colocou o nome de Viriato. Diz que ele é muito meigo, que lhe faz festinhas na cara sem usar as garras, que adora mimos. Enfim...

 

Um história com um final feliz!

viriato2.jpg