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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Gatinhos de imitação

Alguém disse: “Os gatos observam e imitam as ações e os padrões dos donos"!

É verdade, por experiência própria. Eles deitam-se à mesma hora que nós, também acordam à mesma hora. Quando começo a por a mesa para jantar, um dos meus gatos começa a andar atrás de mim e a pedir comida. O outro só observa, mas também está no espaço!

Quando ao serão vamos para o sofá ver um pouco de televisão, eles também nos acompanham!

Até quando estou no computador,  querem vir para o colo, e esfregam-se no teclado, não sei se para terem atenção ou se para ajudarem na tarefa!

Quando fazemos alguma coisa que não seja habitual, ficam os dois logo alterados e desorientados.

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Gatos com comportamentos desagradáveis

Neste mundo extraordinário de ter dois gatos fofinhos, tudo parece lindo e maravilhoso, mas nem sempre é assim. Nem sempre tudo corre bem. Há situações que acontecem e que não são agradáveis. E já que  partilho as maravilhas de ter dois lindos gatos, hoje vou partilhar algo que nada tem de maravilhoso.

Podia estar a falar de um problema de saúde, mas nem é bem isso. É sobre o Riscas. Ele já teve a mania, de para chamar a atenção se atirar ás minhas pernas, com a chegada de outro felino, o Rafael esse comportamento, quase desapareceu. Agora, o problema é  outro, mas também  comportamental. Digo isto porque foi a conclusão que a veterinária chegou. O Riscas tem a mania, se assim lhe posso chamar, de se manifestar quando algo não o agrada, ou quando há alguma mudança quer na rotina, quer noutra mudança qualquer.

Aqui há uns tempos, mudei a marca da areia, ele não deve ter gostado e fez o seu xixizinho fora da caixa. Pode ter sido essa mudança ou pode ter sido o facto de termos algumas vezes, pessoas, para ele , estranhas em casa, ainda que de visita. Voltei à areia habitual, nunca mais me atrevi a mudar. Ele nunca mais, durante largos meses voltou a manifestar-se. Achei ótimo e julguei que nunca mais voltaria a fazer tal coisa.

No entanto, durante a pandemia, houve dois elementos da família que estiveram sempre em casa com eles. Passados cerca de 4 meses, um dos elementos voltou ao trabalho. Ele notou a ausência e ...zás xixi fora da caixa. Nós julgamos que só pode ter sido esse o motivo, porque a veterinária disse que este comportamento está relacionado com mudanças, porque os  gatos não gostam de alterações na rotina.

É algo muito chato, o cheiro é horrível. Os objectos e sítios que escolhe, ficam, muitas vezes, difíceis de limpar. Mochilas, sapatos e outros objectos vão para o lixo!

Não posso fazer nada, a não ser esperar que lhe passe!

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Por detrás de alguns comportamentos dos gatos...

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... pode estar uma influência humana, seja ela directa ou indirecta, de forma intencional, ou involuntária.

 

Por vezes, criticamos, ficamos aborrecidos, estranhamos ou tememos alguns comportamentos dos gatos, não só dos nossos, como daqueles que encontramos na rua.

Mas, se pensarmos bem, alguns desses comportamentos, para além de uma diversidade de explicações possíveis, podem também ter origem no nosso próprio comportamento.

 

 

Por exemplo:

Fazer as necessidades fora da caixa - uma das razões para que isso aconteça pode ser o facto de não terem a caixa limpa, de ter havido mudança de areia, de não gostarem do odor dos produtos de limpeza, ou stress provocado por alguma alteração feita pelos donos, ou situação causada por estes - mudanças de rotina, de disposição da casa, pessoas estranhas em casa.

 

O gato arranhar/ morder - cada gato tem a sua personalidade, e nem todos gostam da mesma forma de afecto. Mas, muitos gatos, acabam por se tornar ainda mais agressivos, se os donos ou pessoas que com eles lidam, não souberem respeitar a sua vontade, e insistirem em pegar neles, brincar, fazer festas, quando o gato já mostrou claramente que não o quer

 

O gato esconder-se - mais uma vez, é preciso respeitar e, se andarmos sempre de volta deles, mais se vão esconder. No entanto, se deixarmos eles terem o seu tempo e espaço, e tomar a iniciativa, pode acontecer serem eles a vir, espontaneamente, ter com os donos, e deixarem-se conquistar

 

O gato marcar território em casa/ agressividade com outros gatos - uma das principais razões para o gato o fazer é o facto de não ser castrado, algo que está nas mãos dos donos fazer

 

O gato arranhar móveis/ sofás - eles gostam de afiar as garras, demarcar o território, chamar a atenção dos donos e até mesmo alongar e relaxar os músculos e tendões. Uma forma de minimizar os estragos será proporcionar arranhadores para o efeito

 

Desconfiança em relação aos humanos - muitos gatos tornam-se desconfiados, em relação às pessoas, porque já terão sofrido às mãos de algum humano, tornando-os cautelosos

 

Acidentes nas estradas/ ruas - por vezes, quando vemos um gato no meio da rua, temos tendência a aproximarmo-nos dele, para o tentar ajudar mas, ao fazê-lo, ele pode assustar-se e fugir para a frente dos carros, sendo atropelados

 

Chamar a atenção/ chantagem emocional - muitas das formas que eles utilizam para o fazer devem-se ao facto de, quando utilizadas as primeiras vezes, terem sido correspondidas pelos humanos

 

Conhecem outros comportamentos felinos que possam ter influência humana?

Como incutimos determinados comportamentos aos nossos gatos

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Tal como as crianças, também os animais vão estudando os seus donos, e testando os seus limites.

E nós, enquanto donos, tal como fazemos com os nossos filhos, acabamos por, muitas vezes, incutir determinados comportamentos aos nossos gatos, que não serão os mais desejáveis.

 

 

Lá em casa, somos um bom exemplo disso.

As nossas bichanas acordam cedo e estão habituadas a que um de nós se levante também, para colocar comida, água, abrir as persianas e limpar as caixas de areia, ou simplesmente porque acham que está na hora de também nos levantarmos.

Nós, claro, ainda mais ao fim de semana, estamos com aquela preguiça de levantar de madrugada, e vamo-nos deixando ficar.

A Becas, não vê isso com bons olhos, e faz de tudo para nos chamar a atenção: arranha a cadeira, tenta abrir o roupeiro, sobe para a mesa de cabeceira, tenta fechar a porta do quarto, e por aí fora. Nada resulta até que...morde a Amora!

E nós, para evitar que se magoem, levantamo-nos de imediato!

Ou seja, a Becas associou que, sempre que quiser chamar a atenção ou fazer-nos levantar, a solução é morder a Amora.

 

 

Outro exemplo, é o dos petiscos.

Um dia, estamos a comer fiambre e, porque não, dar um pedacinho a cada uma? Não será isso que lhes fará mal. 

Dali a uns dias, novamente. 

Quando demos por isso, já as duas sabiam exactamente a hora a que nós iríamos mexer em fiambre, e plantavam-se aos nossos pés, à espera.

 

 

Em ambos os casos, fomos nós, através dos nossos actos, os responsáveis por esses comportamentos, e cabe-nos a nós reverter a situação.

 

E por aí, já alguma vez, uma atitude vossa, levou a determinado comportamento dos vossos bichanos, que não seja aconselhável?

 

Quando é que o meu gato me ataca?

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A propósito dos ataques que o Riscas me faz, resolvi pesquisar sobre o assunto. Isto porque no espaço de dois ou três dias, recebi um ataque nas costas enquanto estava sentada numa cadeira ao computador, outro nas pernas enquanto andava pela casa, e creio que evitei um no braço enquanto estava sentada no sofá.

 

Ele só me ataca a mim cá em casa, não sei porque sou sempre a escolha dele. E ele tem noção que faz mal, porque esconde-se logo a seguir. Eu quero apanhá-lo para o castigar e não consigo, mete-se em locais difíceis. Porque há quem diga que é a querer brincar comigo, mas eu não acredito.

 

Da pesquisa tomei conhecimento, que não sou a única nem o Riscas é o único gato a ter este comportamento, e :

Aconselham a que o castigue colocando-o eu própria numa divisão da casa fechado isolado por 30 a 45 minutos, para que ele ligue a "má" acção com o castigo imposto por quem "atacou".

Ter sempre um borrifador á mão, e mandar-lhe com água quando me ataca

Depois, num testemunho, alguém disse ” O meu primeiro gato tinha esse comportamento, simplesmente era imprevisível. Melhorou só quando juntei um novo gato à minha casa. Tornaram-se companheiros inseparáveis, e a sua atitude para mim modificou-se completamente. Mas cada caso é um caso.”

 

O Riscas não é sempre um rebelde, também é meigo e doce, amigo, companheiro, e se me vê triste tenta consolar-me, é verdade que o faz… Mas eu não consigo confiar nele, por vezes ele faz-me um olhar doce, mas fico sempre na dúvida do que vem a seguir…

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