Quem é o maior agora?
Uma foto é de 2017 e a outra é de hoje.
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Uma foto é de 2017 e a outra é de hoje.
Tal como as pessoas têm formas físicas diferentes, por vezes, por razões genéticas e hereditárias, causadas por problemas específicos ou, simplesmente, alimentação e atividade física diferente, bem como os próprios metabolismos distintos, também os animais assim o são.
Há pessoas que comem de tudo e não engordam. E outras que, mal cometem um pequeno excesso, o sentem no peso.
Os gatos também funcionam um pouco assim, e isso não significa que seja um problema para eles.
Apesar de terem a mesma idade, as nossas gatas são muito diferentes fisicamente: uma, cresceu bastante e é enorme; a outra, continua pequena.
Só por este pormenor, já seria lógico que a maior, pesasse mais. Mas a verdade é que, nos primeiros tempos, ela também era uma grande comilona, e isso ajudou ao aumento de peso.
Por outro lado, estamos a falar de duas gatas com atividade física diferente.
A que mais cresceu, fê-lo, não só a nível de tamanho, mas de comportamento e, por isso, já não está sempre disponível para brincar, passando mais tempo deitada, e é preciso muitas vezes puxar por ela para a “obrigar” a correr, saltar, brincar.
Portanto, apesar de agora não comer tanto, também não se mexe tanto. Como não se mexe tanto, o exercício que faz, acaba por não a fazer comer tanto. Mas, o pouco que come, não gasta em energia.
A pequenina, de há uns meses para cá, come muito mais que a outra mas, se virmos bem, ela passa a vida a brincar, a exercitar-se, mesmo sozinha e, por isso, a brincadeira deve estimular-lhe o apetite, fazendo-a comer mais para, logo em seguida, ir queimar as calorias que consumiu a mais.
E é por isso que, apesar de comer mais e ser mais pequenina, tem um peso normal, enquanto a irmã, que come menos e é maior, está com algum excesso de peso, que ainda não é um problema, mas cuja tendência convém travar enquanto é nova.
Os gatos são animais com uma personalidade muito própria.
Parte dessa personalidade já nasce com eles. Mas, acredito, uma boa parte vai-se formando e desenvolvendo à medida que crescem, e consoante o ambiente em que crescem.
A Mia, de quem já falei aqui algumas vezes, é das poucas gatas aqui da rua a quem nunca me atrevi a fazer festas.
Uma vez, vi a dona a fazê-lo, e a gata a assanhar-se para ela. O meu marido também tentou, uma vez, e foi arranhado.
Eu, de cada vez que aproximava a mão, de frente para ela, ainda esta estava a alguma distância e já a Mia se punha a miar, com ar de poucos amigos. Como se temesse a mão. Como se aquele simples gesto significasse, para ela, algo mau, um comportamento que ela associa a perigo para ela.
Por isso, deixei-a estar.
Apesar disso, e porque algumas vezes até se punha a rebolar aos nossos pés, sempre pensei que, apesar do seu feitio, talvez, se tivesse sido criada por outras pessoas, ela se tivesse tornado uma gata menos defensiva, desconfiada.
De há uns tempos para cá, ela anda mais na rua que em casa. E vem várias vezes comer à nossa porta, quando, antes, nem punha cá as patas. Uma vez, até entrou em casa. Teve que o meu marido pô-la na rua, pegando nela como as mães pegam os filhotes, para a imobilizar sem a magoar, e sem se magoar. Continua com o seu feitio desconfiado. Por vezes, quando nos vê a sair de casa, afasta-se.
Fê-lo no outro dia. Mas baixei-me, agitei a caixa da ração e ela voltou. Roçou-se nas minhas pernas. Com ela de costas, fiz-lhe duas ou três festinhas, e não reclamou.
O que me dá força à minha teoria de que, talvez, noutro ambiente, com outra atenção e mimos, apesar de tudo, fosse uma gata mais meiga.
Ainda assim, é preciso respeitar o tempo e a vontade dos gatos.
Nem todos gostam de colo.
Nem todos gostam de festas.
Nem todos gostam que andemos atrás deles.
Nem todos são iguais.
E isso não quer dizer que, quando assim o desejem, não se cheguem eles até nós, não permitam um carinho, não se sintam bem com a nossa atenção.
Mas têm que ser eles a decidir.
O Rafael e os irmãos nasceram em abril. Já estão com três mesitos. Eles crescem tão depressa, se entre humanos o tempo já passa rápido, muito mais veloz o tempo passa no mundo dos gatos.
Lá atrás, está o Bobi...que também é uma doçura de cão.
Na imagem a seguir percebe-se bem a diferença entre o Rafael de hoje e o pequenino Rafael de antes.
À semelhança do que acontece com os produtos que compramos para nós próprios, e que podem ter maior ou menor qualidade, consoante as marcas, a forma como são preparados, embalados, confeccionados, ou os ingredientes que os constituem, também no caso da alimentação dos animais acontece o mesmo.
O ideal, e que os veterinários recomendam, é apostar numa boa ração, com maior cuidado durante o primeiro ano de vida, que é a fase em que os mesmos se estão a desenvolver, a crescer, a formar-se, e a adquirir resistências para a vida.
A aposta no leite materno até aos 2 meses de idade, quando isso seja possível, é sempre uma mais valia para garantir que ele adquire defesas e todos os nutrientes que precisa nesta primeira fase.
Se não é possível, e temos que substituir o leite materno, ou quando chega a fase do desmame, as coisas complicam-se.
Hipermercados:
Nos hipermercados, nem sempre se encontra alimentação apropriada para gatos bebés e jovens. É mais difícil encontrar à venda leite de substituição. E alimentação húmida específica, caso seja necessário, por algum motivo em particular.
Á Tica, quando veio para a nossa casa, começámos por lhe dar Whiskas. Depois, mudámos para Friskies (seca), que era a única ração que ela comia.
Com a Amora e a Becas, a veterinária desaconselhou-nos comprar ração nos hipermercados, a não ser, se não houvesse outra hipótese, da marca Purina One, que é razoável, por comparação com as restantes marcas.
E isto porquê? Porque apesar do que vem escrito na embalagem, não se sabe ao certo que método é utilizado para elaborar aquela ração, nem o que utilizam para a fazer.
E pelo que tenho procurado em diferentes hipermercados, a maior parte da ração que há é para gatos adultos. Existe alguma variedade de sabores, mas pouca no que respeita a condições específicas - esterilizados, prevenção de infecções urinárias, gastrointestinais e outras.
Existem muitas marcas diferentes, muitas consideradas "marcas brancas", outras consideradas verdadeiros venenos, apesar de toda a fama e publicidade, como é o caso da Whiskas, que tem levado muitos donos a queixarem-se (eu nunca tive problemas).
A grande vantagem é que se podem comprar grandes quantidades por um preço em conta, principalmente se a alimentação estiver com promoções.
Lojas de Animais:
Nas lojas próprias para animais, existe alimentação mais especificada para eles, e será mais fácil encontramos aquilo que pretendemos.
No entanto, quase tudo o que é bom e faz bem, sai caro!
A marca recomendada maioritariamente, e usada pelos veterinários (pelo menos aqui no hospital), é a Royal Canin. Que não é para todas as bolsas!
Mas, se optarmos por outras marcas menos conhecidas, e que são razoáveis no que respeita a nutrientes e composição, até se pode conseguir comprar alimentação mais barata que nos próprios hipermercados.
E por aí, que ração costumam usar? Já tiveram más experiências com alguma alimentação específica?
Qual a marca que recomendariam, ou que os vossos animais se dão melhor?
Partilhem connosco as vossas experiências, boas e más!
Neste Dia Mundial da Alimentação, a pergunta do dia é:
De que se alimentam os nossos gatos?
Será que também eles têm uma alimentação saudável e equilibrada, adaptada às suas necessidades, ou nem por isso? Eu devo confessar que a Tica, actualmente, só come ração seca, ervas e pouco mais. De vez em quando, uns petiscos de alimentação humana, que ela gosta mas não serão, certamente, muito saudáveis. E bebe muita água. E os vossos?
Aqui ficam alguns conselhos que devemos seguir para proporcionar aos nossos bichanos uma alimentação de qualidade:
1 - Os gatos devem ser alimentados com comida própria para gatos.
Isto significa não deixá-los comer comida de cães ou outros animais, e evitar dar-lhe a nossa comida (carne ou peixe cru, leite, atum, entre outros), porque isso levará a que eles desenvolvam deficiências nutricionais, diarreias, vómitos, problemas neurológicos e de ossos e, em casos mais graves, cegueira e morte.
2 - Não devemos optar exclusivamente por ração seca.
As rações secas são pobres em água, e ricas em hidratos de carbono, dos quais os gatos não necessitam em abundância. Já a dieta húmida, ajuda a manter a saúde do sistema urinário dos nossos gatos.
3 - Os gatos não precisam de ter sempre comida na sua taça.
Isso poderá levar à obesidade, e torná-los compulsivos por comida. Devemos dar apenas a dose diária recomendada para a idade e peso deles, dividindo em 3 ou 4 porções ao dia. Já a água, deve estar sempre disponível, e fresca.
4 - Não devemos dar muitos petiscos aos gatos.
Os petiscos devem ser uma excepção, e não a regra. Dar petiscos regularmente pode prejudicar a saúde dos gatos, uma vez que não proporcionam os nutrientes que eles precisam e, além de poderem aumentar de peso, o tipo de comida usada como petisco pode ser nociva.
5 - Os gatos não podem comer chocolate.
O chocolate tem alguns ingredientes que fazem com que os nossos amigos fiquem doentes. Um dos ingredientes do chocolate (teobromina) é tóxico para os gatos.
6 - Existem no mercado diferentes rações, para dietas específicas.
Podemos encontrar à venda ração para gatos esterilizados, gatos de interiores, comida light, rações adequadas para dietas específicas, para problemas urinários, entre outros. Se não soubermos bem a que grupo pertence, o ideal é perguntar ao veterinário qual a melhor comida para o seu gato.
Por outro lado, a ração de um gato bebé é diferente da do gato adulto, por isso, deveremos adequar o tipo de ração à fase do crescimento em que se encontra.
7 - Os gatos gostam da sua comida à temperatura ambiente.
Por isso mesmo, devemos evitar dar-lhes comida acabada de sair do frigorífico.
8 - O número de refeições varia consoante a idade.
À medida que os gatos vão crescendo, o número de refeições vai diminuindo. Isto pode estar relacionado com o facto de gatos bebés terem um estômago muito pequeno. Por isso têm que comer pouco de cada vez, várias vezes ao dia. Quando crescem, o seu estômago aumenta, comem mais e o número de refeições reduz, porque se sentem mais saciados.
9 - Os gatos não podem ter uma dieta exclusivamente vegetariana.
Os gatos são animais carnívoros por natureza, e precisam de comer carne para sobreviver! Se tiverem uma alimentação apenas vegetariana, podem ficar cegos, sofrer de outras condições debilitantes, ou mesmo morrer.
10 - A alimentação deve ser variada.
De uma forma geral, os gatos comem sem problemas qualquer coisa que lhes ofereçam. No entanto, à medida que vão ficando mais velhos, podem desenvolver alguns caprichos ou vícios.
A ausência de uma dieta diversificada desde o início pode originar complicações na hora de comer. Por isso é importante habituá-los a comer vários sabores de ração e, por vezes, tipos de comida diferentes.
Se só lhes dermos um tipo ou um sabor durante toda a vida, poderemos vir a ter problemas se essa comida deixar de ser vendida, ou se uma questão de saúde obrigar a uma mudança de alimentação.