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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Mais um capítulo da reviravolta

Sempre que cá vem “americana” a reviravolta, dá mais guinada.

Desta vez não falou em gatos, mas referiu que não pode pagar a medicação (são cuidados paliativos) do cão do pai, pois são 60€ por mês, é muito , segundo ela. Mas tem bens,  e faz uma vida que muitos de nós, nem em sonhos! É tudo pura ganância, falta de sensibilidade e empatia para com os animais.

Com este tipo de gente não vale a pena. Se fizermos queixa, ainda manda abater o cãozinho, que é um doce, é educado, asseado, querido.

O Sr. pode não estar muito bem na cabeça, mas com tanta proibição e mudança ainda o deixam pior. Proibiram os seus dois gatos em casa que dormiam consigo na sua cama um de cada lado. O cãozito, que estava num lugar foi mudado para outro. Falta de respeito para com os animais e para com a pessoa idosa, pois estão a privá-lo das suas companhias patudas.

O Sr. durante o dia está num centro e durante a noite tem uma vigilante !

Felizmente que há uma senhora que mesmo não tendo muito, tem uma generosidade e bondade que tudo supera. Ela cuidada do cão e dos gatos do senhor, para além dos dela e dos da colónia! Nós , vizinhos, amigos,  também vamos ajudando no que pudermos!

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Cuidar, proteger, medicar, alimentar, uma colónia de gatos

Como já aqui disse, sou uma das responsáveis pela colónia de gatos do meu bairro, a colónia dos Chães.

Cuidar, proteger, alimentar, medicar, estar atenta, são algumas das tarefas que temos feito.

Há sempre "lutas", mas o balanço é positivo. Há dois gatos que estão adoentados, e é  uma frustração, tentar apanhá-los porque temos apoio veterinário, mas eles não se deixam apanhar.

Deixo algumas fotos deles, para que vejam como são lindos, apesar das marcas de uma vida de rua!

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Dica - Manual Merck para ajudar a perceber melhor as doenças que afectam os nossos gatos

Todos nós que temos, já tivemos ou iremos ter, um animal de estimação, no nosso caso gatos, ao longo da vida destes, somos confrontados com o inevitável surgimento de doenças. Umas numa fase precoce das suas vidas, quando ainda bebés, outras na sua fase geriártrica. Umas mais comuns e de fácil resolução, outras, mais complicadas e que podem mesmo acabar por ser mortais. 

Por muito que tentemos retardar o seu aparecimento, com todos os cuidados que nos estão disponíveis e são-nos possíveis, às vezes, o inevitável acontece. E lá vem a doença xpz... Dos primeiros sintomas, à bateria de análises, exames e depois até ao diagnóstico, as dúvidas, os receios e os medos vão-nos assaltando a mente.

Fala a voz da experiência... que nessas alturas, por norma, quer saber tudo e mais uns trocos, sobre o que está a afectar o bem-estar dos seus miúdos. E que tantas vezes recorre ao google para procurar algo que a informe, esclareça e afaste os seus piores pesadelos. Mas o que encontra é muita informação sintetizada e pouco esclarecedora.

Fala ainda a voz da experiência... que encontrou a versão Merck veterinária. Em inglês. Mas de muito fácil leitura. E que pode ajudar naquela dúvida que nos esquecemos de perguntar ao veterinário, isto a título de exemplo.

Para quem não conhece O Manual Merck (versão humanos) é dos livros mais vendidos no mundo. Já devem tê-lo visto na mesa/estante no gabinete dos vossos médicos assistentes. É aquele livro vermelho e de lombada volumosa. Nele vêm de forma "catalogada" todas as doenças conhecidas.

Já o Manual Merck, versão veterinária, é um referencial dirigido aos cuidados com a saúde animal. Utilizado por veterinários, estudantes ou até mesmo tutores. E ao contrário de muitos sites que pela net aparecem quando navegamos... este é, digamos, mais seguro para procurar e esclarecer as nossas dúvidas.

Podem consultá-lo aqui:  Merck

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Para quando uma linha de emergência para animais?

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Quando uma pessoa se sente mal e precisa de uma ambulância ou cuidados médicos, em casos de acidente, e outros, ligamos para o 112.

E, quando um animal sofre um acidente, para quem ligamos? Quando nos deparamos com um animal ferido, a quem recorremos? Quem é a entidade responsável?

No passado fim de semana, o meu marido encontrou um gato atropelado na estrada. Juntamemente com outros condutores, que pararam os carros, conseguiram tirá-lo da estrada, para a berma, ainda com vida.

"E agora, o que fazemos?" - perguntaram eles.

O que se faz numa situação dessas?

São as pessoas que, por sua conta e responsabilidade, têm o dever de levar o animal ao hospital ou clínica veterinária mais próxima? E como saber onde esses serviços existem, num local em que estão de passagem, e que não conhecem? 

Se assim não for, a quem ligar? Às associações?

E naquele momento, saberemos nós que associação actua na zona? E os contactos? E mesmo que os tenhamos, haverá voluntários que se disponibilizem a ir até ao local, a qualquer hora do dia ou da noite?

Já para não falar das enormes despesas que estas já têm acumuladas de todos os animais que tratam.

Aqui na nossa zona, como já aconteceu, nenhuma entidade se responsabiliza. Ou pagamos nós, os que encontram, e depois logo se vê se tem dono, se não tem, e se reavemos o valor das despesas ou não. A protecção civil só recolhe cadáveres.

É complicado porque, neste meio tempo em que não se sabe bem a quem recorrer ou que decisão ou atitude tomar, pode estar a diferença entre a vida e a morte de um animal.

O gato que o meu marido encontrou, estava em sofrimento. Acabou por morrer ali mesmo, pouco tempo depois.

Talvez não houvesse mesmo nada a fazer. Ou talvez pudesse ter sido feito. Se não por este, por outros, se houvesse uma linha que pudessemos ligar, e alguém habilitado que pudesse ir até ao local, e encaminhar para os serviços veterinários.

 

Ah e tal, são animais. Como dizia um indivíduo que mais valia ter seguido caminho em vez de estar a dizer disparates "é só um gato, levar ao veterinário para quê?" ou "então, agora é pegar no gato e pô-lo no contentor, para quê chamar a protecção civil?".

 

É verdade. São animais. Mas também sofrem, também têm dores, também merecem ser tratados e ter uma hipótese de viver.

Claro que, num país em que nem para os humanos existem meios suficientes e eficientes, capazes de dar resposta em situações de emergência, morrendo muitas pessoas por assistência tardia, ou falta dela, será pedir demais que se faça isso em relação aos animais.