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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

As principais "desculpas" usadas pelos donos para abandonar o seu gato

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Não são raras as vezes em que as pessoas adoptam gatos, ficam com eles durante uns tempos, por vezes até anos e, de repente, lembram-se, pelos mais variados motivos, que já não é possível continuar com eles.

 

 

 

 

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E se há donos que os deixam a cargo de alguém conhecido, familiares ou amigos, outros há que os entregam a desconhecidos, os deixam em associações ou, simplesmente, os pôem na rua, deixando-os abandonados e entregues à sua sorte, muitas vezes a quilómetros de casa.

 

 

 

 

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Todos eles sabem, assim como nós, que os animais não são coisas, que têm sentimentos, que sofrem. E que a adopção deve ser um acto muito bem pensado, a todos os níveis, antes de se embrenharem nela, e arrependerem-se logo de seguida. 

Mas a impulsividade leva muitas vezes a ignorar tudo, e a satisfazer apenas o desejo do momento. Depois, quando percebem que, afinal, já não querem os animais, arranjam mil e uma desculpas para os despachar.

 

 

 

Aqui ficam as mais conhecidas:

 

1 - Miam muito - como se os gatos fossem animais mudos, sem direito à fala

 

2 - São irrequietos e só querem brincar - é mais do que normal, sobretudo se forem pequenotes

 

3 - Partem/ destroem coisas em casa - é verdade que, por vezes, o fazem, mas será assim tão mais importantes os bens materiais?

 

4 - Não gostam/ não se deixam pegar ao colo - e daí? Nem todos são iguais. Até entre nós, humanos, nem sempre gostamos de muito contacto físico

 

5 - Não são meiguinhos - cada gato tem a sua personalidade, tal como nós, uns mais meigos, outros mais nariscos, mas não é nada com o qual não se possa conviver

 

6 - Não se dão com outros animais residentes - também pode acontecer, mas isso é algo que se vê logo no início, não há necessidade de deixar arrastar e só se lembrarem disso muito tempo depois

 

7 - Os donos são alérgicos a gatos - acontece, com algumas pessoas. Ainda assim, existem casos em que os donos conseguiram encontrar estratégias/ soluções para não terem que devolver o gato

 

8 - Problemas de saúde - ah e tal, estou com problemas de saúde que me impedem de continuar com eles - pode ser, mas é de duvidar quando apenas devolvem/ se livram de uns, e ficam com outros

 

9 - Mudança de casa - se realmente gostam dos gatos, a mudança não tem que ser uma desculpa. Eles vivem bem em apartamentos ou espaços pequenos, adaptam-se às mudanças e, caso seja por culpa dos senhorios, que não aceitam (embora essa questão actualmente não se coloque tanto), tentem procurar alguém que não coloque entraves

 

10 - Gravidez - é verdade que serão precisos alguns cuidados, mas um gato não é um perigo por si só, pelo contrário, alguns até tentam proteger a dona e a sua barriga

 

11 - Nascimento de um filho - mais uma vez, o gato não tem que, obrigatoriamente, só por ser gato, representar algum perigo para o bebé; tão pouco o bebé substitui o gato, a ponto de, agora que nasceu, os donos descartarem o animal

 

12 - Divórcio/ separação - nestes casos, os donos tendem a descartar responsabilidades, empurrando um para o outro levando, muitas vezes, ao que fica com o animal, contrariado, ao abandono do mesmo

 

13 - O sexo dos gatos - donos que queriam machos mas afinal adoptaram fêmeas, ou vice-versa e, sendo assim, não querem

 

14 - Dão muita despesa - então e não sabiam disso quando os foram buscar?

 

15 - Doenças - quando os gatos começam a ficar doentes, a ter problemas de saúde, e os cuidados, a disponibilidade e as contas do veterinário aumentam, ou não há dinheiro para os tratar, entregam-nos em associações

 

16 - Falta de tempo para estar com eles - os gatos são animais mais independentes que os cães e, embora sintam falta de ter alguém com quem brincar, ou que lhe faça companhia, adaptam-se e suportam melhor estar sozinhos por períodos mais longos. Além disso, se já assim era, deveriam ter pensado antes. Se é uma situação nova, nada como adoptar outro gato, para que façam companhia um ao outro, enquanto o dono está fora. 

 

17 - Viagens/ mudança de país - é uma situação mais complexa, e nem sempre é fácil, ou permitido, viajar com os gatos para outros países para além de que, como já vimos em alguns casos, podem ocorrer incidentes com os animais em pleno aeroporto. E, por muito que custe, é preferível o animal ficar. Mas deixem-no com alguém de confiança, a quem ele esteja habituado, e não com a primeira pessoa que vos aparecer.

 

18 - O meu companheiro/ companheira não gosta de gatos - troquem de parceiro, nunca de animal!

 

19 - Agora tenho um gato de raça, já não preciso deste rafeiro - em que é que uma coisa implica a outra? Não são ambos animais? Não têm ambos os mesmos direitos?

 

20 - Foi um presente, mas não gostei - muitas vezes os gatos são usados como presente, em ocasiões festivas, e quem os recebe nem sempre está disposto a ficar com eles, podendo aceitá-los no momento, para não serem indelicados, mas devolver em seguida

 

 

 

Querem acrescentar mais alguma "desculpa" que já tenham ouvido por aí, à lista?

Sobre a ida do Clube de Gatos à TV

Foto de Marta E André Ferreira.

 

Não vos vou deixar aqui fotos ou vídeos, que dessa parte já se encarregaram os restantes membros.

Queria apenas pedir desculpa pelos gatos e donos que não mencionámos, porque na altura e sob pressão, os nomes foram-se, e a Rita assustou-se ao pensar que íamos dizer todos!

Queria ainda agradecer a todos os membros, sobretudo aos que estão sempre presentes, porque é graças a eles que o Clube existe. É graças a eles que as ideias vão para a frente, as iniciativas se concretizam, e as pequenas vitórias se vão alcançando.

Se não fosse por todos vós, não haveriam histórias, não haveria livro, não haveria ajuda às associações, e não haveria ida à televisão para divulgação de tudo isso.

Graças ao Clube, pude conhecer pessoalmente pessoas fantásticas como a Sofia, a Ana, a Mula, a Teresa e, agora, a Anabela! Só por isso, já valeu a pena!

E espero vir a conhecer, um dia, a Maria, a Ana Sofia, a Joana (esteve quase, quase para ser na sexta),que também embarcam sempre nas minhas ideias malucas!

Assim como aos restantes donos que por aqui estão como membros, alguns recém chegados.

Como Clube, que fomos representar, tive pena de não podermos falar mais sobre os membros felinos, e de não terem pedido imagens deles para passar no programa.

Tive pena de não terem podido ir mais membros connosco, mas cada um tem os seus motivos válidos, e não é fácil estar a perder uma tarde de trabalho para ir a um programa de televisão. Muito menos ainda, para quem vem de longe, para apenas 15 minutos no ar. E é ainda mais difícil quando, a juntar a tudo isso, nos pedem para levar os gatos, habituados ao lar e às suas rotinas e sossego.

Queria agradecer à Anabela, pela coragem e disponibilidade porque, sem ela, não se concretizaria esta ida ao programa. É verdade, ou iam pelo menos duas de nós, com os gatos, ou não ia ninguém. E, mesmo que pudesse acontecer, não seria a mesma coisa! 

Foi uma tarde muito divertida, animada, e apesar dos nervos, correu tudo bem.

O momento mais crítico, para a Anabela, foi aquele em que o Riscas andou a passear pelo estúdio, mas nem se notou nada!

Já o meu, confesso, foram as viagens com as bichanas. E tentar manter a calma, porque já bastavam as gatas agitadas, e o meu marido nervoso por elas. A Becas miou o tempo todo, mas manteve-se sossegada. Com a Amora, foi pior porque ela queria sair da transportadora à força, e dava cabeçadas na grade, arranhava, mordia o ferro. A uma determinada altura, como eu tinha a mão na grade para ela não se magoar, espetou sem querer uma unha no meu dedo, e a coisa esteve feia, com ela a fazer cada vez mais força, e eu sem conseguir tirar o dedo.

Depois, talvez por estar calor, ou ela estar assustada, ficava de boca aberta, como se estivesse a arfar, cheia de sede ou algo do género. Nos estúdios, estavam bem mais calmas. Penso que é compreensível. Foi a primeira viagem grande que fizeram. Estão habituadas apenas a ir ao veterinário, que fica a 2 minutos de casa.

 

Se valeu a pena a experiência? Sem dúvida! Se voltasse atrás no tempo, tomaria a mesma decisão. Foi óptimo, divulgámos o Clube, aquilo que fazemos e o nosso amor pelos felinos. Por isso, penso que a missão foi cumprida!

Se voltaria a repetir a experiência no futuro? Com as gatas, tão depressa, não! Se fosse para ir sem elas, sim.

 

Espero que esta ida ao programa tenha servido também para motivar os membros do Clube a continuarem connosco, a participar ainda mais, a quererem que o Clube seja cada vez mais bem sucedido nas suas nissões solidárias, e sintam orgulho por fazer parte desta "família"!

Já sabem que as vossas ideias são bem vindas, e se encontrarem outras formas de divulgação do Clube, estão à vontade para as pôr em prática!

 

Agradeço ainda a quem tornou possível tudo isto - a Inês Dias, que foi quem nos contactou e reuniu toda a informação do Clube, e conseguiu a troca para que pudessemos participar no dia 17.

Ao Juntos à Tarde, pela sua rubrica que nos permitiu apresentar o nosso Clube e falar dos felinos.

A toda a equipa que nos recebeu nos estúdios, e nos acompanhou sempre.

Aos apresentadores pela disponibilidade para as fotos da praxe, mesmo no pouco tempo que têm, e pela simpatia.

 

E ao Luís, marido da Anabela, pela reportagem fotográfica que fez porque, sem ele, não teríamos muito para mostrar!

 

E porque a sexta-feira parecia o dia das Inês, para além da minha filha e da Inês Dias, encontrei ainda uma colega minha do liceu, que já não via há anos - mais uma Inês! A vida é mesmo feita de coincidências!

Ou talvez não :)