Desparasitante de origem vegetal, biospotix
Comprei na farmácia este produto de origem vegetal. A caixa trás 5 pipetas. Para dois gatos que usam por prevenção, dá para um ano.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Comprei na farmácia este produto de origem vegetal. A caixa trás 5 pipetas. Para dois gatos que usam por prevenção, dá para um ano.
A propósito de uma publicação anterior, da petição para permitir alimentar os animais de rua, surgiu um comentário, que defendia um projeto que visasse, não só a alimentação, como também a desparasitação, vacinação, e controlo da reprodução.
De certa forma, concordo.
Existe a preocupação prioritária com o controlo da reprodução e superpopulação de gatos mas, depois, tudo o resto é, de certa forma, ignorado.
A ideia que fica é que os gatos podem andar pelas ruas doentes, com forme, cheios de parasitas que lhes fazem mal, mas desde que não procriem, já está tudo bem.
Neste momento, existem duas situações distintas:
- gatos de rua que pertencem ou são agrupados em colónias, em que eventualmente existe intervenção das associações no âmbito do projecto CED (captura/ esterilização/ devolução), e em que existem, muitas vezes, os chamados "cuidadores"
- gatos de rua solitários, que não se inserem em colónias, e que são, eventualmente, alimentados e/ou cuidados pelos moradores ou outros particulares
No caso dos gatos das colónias que foram objecto da intervenção do projecto CED, que acompanhamento é feito, posteriormente, a estes gatos, por parte das associações/ entidades competentes?
Deixo aqui várias questões, que ficam a aguardar resposta, de quem saiba ou esteja em condições de esclarecer:
Geral/ Alimentação
- As associações que intervêm nas colónias com o CED, após o procedimento habitual, deixam de acompanhar as colónias, ficando os animais entregues a si mesmos?
- Depois de uma colónia ser sinalizada e intervencionada, as associações ficam encarregadas da alimentação destes animais? Ou contam com o apoio dos cuidadores para essa função? E as que não têm cuidadores?
Saúde
- É normal as associações fazerem visitas regulares às colónias, para observar o estado geral dos gatos e detectar possíveis problemas de saúde?
- Podem as associações, em caso de problemas de saúde, levá-los ao veterinário e tratar o problema em causa? É um procedimento habitual? Ou não existe verba para tal?
- Relativamente à vacinação, não faria sentido apostar na mesma, no âmbito do projecto CED, já que iria prevenir eventuais doenças que podem acometer estes animais de rua, mais expostos a vírus, bactérias e afins?
- Uma vez que a vacinação é feita por fases, seria uma opção viável e fácil de concretizar, ou uma tarefa difícil, sobretudo naqueles animais mais silvestres, que não se deixam apanhar, implicando capturas constantes dos gatos, sempre que fosse necessário vacinar? Como controlariam as associações as várias colónias, e respectivos gatos, quanto à vacinação, datas da mesma, reforços?
- Mais complicado ainda, penso eu, será a desparasitação (interna e externa). Como seria possível às associações/ cuidadores, sobretudo nos casos de gatos silvestres, fazer e controlar a desparasitação regularmente?
E os gatos que andam por aí solitários, e que só contam com a boa vontade de quem os queira ajudar?
Que apoios existem para eles, e para essas pessoas que os queiram ajudar?
Atenção aos métodos e produtos utilizados.
Nem sempre aquilo que nos impingem, ou está mais na moda, é o mais eficaz.
Por exemplo, todos nós conhecemos bem a marca Frontline, considerada uma das melhores no mercado.
No entanto, disse-me uma enfermeira que, se no início, as pipetas desta marca eram eficazes, neste momento é das piores que podemos utilizar, porque os parasitas já criaram resistência aos seus componentes e, como tal, já não lhes faz nada, pelo que é dinheiro gasto sem que se atinja o efeito pretendido.
O ideal, tal como nós, humanos, fazemos com os antibióticos, é ir variando a marca, para não causar habituação, e optar por marcas mais recentes no mercado, que tenham componentes aos quais os parasitas ainda não criaram resistência, para serem mais eficazes.
Por curiosidade, perguntei aqui no hospital veterinário qual a pipeta que aconselham, e falaram-me da Eliminall, que usam lá ou, em alguns casos, a Advocat.
Por vezes, os donos colocam esta questão.
Sobretudo, se os gatos estão sempre em casa, e sem contacto com outros animais.
É que desparasitar, tanto interna, como externamente, já começa a sair um pouco dispendioso e, se se puder evitar essa despesa, melhor.
Mas a verdade é que devemos sempre fazer a desparasitação interna e externa, seja em que circunstâncias for.
Porquê?
Porque, até mesmo nós, enquanto donos, podemos trazer os parasitas para casa e, se os nossos gatos não estiverem desparasitados, vão ser contaminados enquanto que, se tivessemos apostado na prevenção, estariam protegidos.
Depois, não só acabamos por ter que gastar o dinheiro que tentámos poupar, como podemos vir a ter gastos ainda maiores, se o gato tiver que fazer tratamento para acabar com a infestação que o atingiu, e que o deixou doente.
O ditado é bem antigo "mais vale prevenir, do que remediar", e no que se refere à desparasitação nos animais, aplica-se na perfeição, sem excepções!
O Hospital Veterinário do Atlântico, em Mafra, vai promover um seminário sobre a importância da vacinação e desparasitação dos animais de estimação.
Serão abordados temas como as doenças que a vacinação previne, o protocolo vacinal em cães e gatos, e a importância da desparasitação interna e externa.
O seminário tem a duração de 1.30h, com início às 10 horas, e pausa entre palestras para coffee-break.
A inscrição é gratuita e pode ser feita através de email ou telefone:
social@hvatlantico.pt/ 261 810 060
Recomenda o veterinário que os donos de gatos os desparasitem, interna e externamente, logo desde bebés.
A desparasitação interna deve ser feita logo a partir das 3/4 semanas de idade, já que os parasitas internos podem levar a graves problemas de saúde e, inclusive, à morte. E são, não só prejudiciais para os gatinhos como também para os respectivos donos, que podem ficar igualmente infestados.
A partir da primeira despasasitação, no gato bebé, a mesma deve ser repetida de 15 em 15 dias, até aos 3 meses de idade. Daí em diante, e até aos 6 meses, 1 vez por mês.
A partir dos 6 meses, pode ser feita de 2 a 3 vezes por ano, ao longo da sua vida, podendo variar de acordo com a situação específica de cada animal.
No caso da Becas e da Amora, quanto à desparasitação interna, estamos a fazê-la com um desparasitante líquido, em quantidades reduzidas - 1mg/kg, administrado com seringa. Mas podem-se encontrar desparasitantes em comprimidos ou pasta.
No que respeita à desparasitação externa, esta também deve ser feita nos primeiros dias de vida, com um spray apropriado para recém-nascidos. Nesta primeira fase, as pipetas estão proíbidas, porque é um produto que entra directamente na circulação sanguínea e será prejudicial ao gatinho. O spray é mesmo a solução indicada, e foi o que nos deram no veterinário para as nossas meninas.
A partir de um mês e meio de idade, a desparasitação externa poderá ser feita mensalmente, especialmente no verão.
Mesmo os gatos que estão permanentemente em casa, e não saem à rua, devem ser desparasitados porque os próprios donos podem levar parasitas para casa. E é a forma mais eficaz de proteger os nossos amigos e a família, prevenindo, em vez de remediar.
Isto é o plano normalmente indicado pelos médicos veterinários. Mas será que, na prática, os donos de gatos o cumprem à risca?
Eu confesso que, com a Tica, preocupava-me mais com a desparasitação externa do que interna.
Agora com a Amora e a Becas, estamos a ser mais cuidadosos, e ontem lá fiz novamente a desparasitação interna.
E por aí, costumam fazer a desparasitação regularmente? Que produtos ou métodos preferem? Contem-nos a vossa experiência!