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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Amora: uma gata cheia de determinação

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Se há coisa que admiro na Amora, é a sua determinação!

A sua imensa vontade de se superar, de conseguir mais, de tentar e cair, e voltar a tentar uma e outra vez, até conseguir, sem medo.

A Becas não é assim. A Becas retrai-se quando as coisas correm mal. Quando não conseguiu subir uma vez para a secretária, e caiu no chão, demorou dias a tentar novamente, e sempre com receio.

A Amora, parece não ter consciência do perigo e, por isso, avança.

Acredito que grande parte da influência neste comportamento da Amora se deve ao facto de querer fazer o mesmo que a Becas faz. A restante, virá da sua própria personalidade.

E foi assim que, nestes últimos dias, vimos a Amora a tentar, desta vez com sucesso, subir para a tábua de engomar para ir à janela, sem ajudas.

E ontem, sem darmos conta, ei-la no cimo do sofá, totalmente em equilíbrio!

 

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Ultrapassar as limitações

 

Aqui está um bom exemplo de como é possível ultrapassar as limitações e viver da melhor forma possível a vida que nos foi reservada. Neste caso, a esta gatinha!

 

Palavras para quê! O video e a sua protagonista dizem tudo.

 

Para saber mais podem espreitar em https://www.instagram.com/scoot.butt/.

 

Como conquistar a confiança de um gato assustado

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Para aqueles que, como eu, que assim que vêem um gato querem logo pegar nele e dar mimos, torna-se frustrante quando se deparam com um gato assustado, que foge assim que vê algum humano.

Era isso que acontecia com uma gatinha abandonada que aqui aparecia de vez em quando. Miava a uma distância segura, para lhe darmos comida, mas não nos podíamos aproximar.E só quando não estava ninguém por perto é que comia.

No entanto, na sexta-feira passada, fizemos progressos! Penso que o verdadeiro segredo está em não esperarmos que eles nos deixem aproximar, mas em esperarmos que sejam eles a aproximarem-se de nós.

Quando chegámos a casa ao fim da tarde, estava essa gata e outro no nosso quintal, mas fugiram. Dali a pouco, ela voltou a aparecer na rua a pedir comida. Fui buscar, mas ela assustou-se e correu para longe. Fui apanhar a roupa e já estava a levar a caixa da comida para perto da porta, quando ouvi miar. Lá estava ela, na rua. Chamei-a. Mostrei-lhe a caixa, e em seguida pu-la no chão, no sítio do costume, e baixei-me, à espera.

A gata subiu para o muro. Para minha surpresa, desceu para o quintal e foi comer. Já era uma vitória estarmos a menos de um metro de distância! Mas, ao mínimo barulho ou gesto meu, assustava-se e recuava.

Continuei quietinha à espera, só a conversar com ela calmamente. Num outro momento, pareceu-me que queria passar por mim, mas como eu estava no caminho, bufou e continuou a comer.

Mais uns minutos, e encheu-se de coragem. Passou por mim, e voltou para trás. Tentei fazer-lhe uma festinha, mas não gostou muito. Começou então e passar para um lado e para o outro, já a roçar-se nas minhas pernas.

Como começou a chover, peguei na caixa da comida e trouxe-a para a entrada, onde ficava abrigada. E ela veio!

Nesta altura, já me deixava fazer festinhas e dava muitas turrinhas! Chamei a minha filha, e a gatinha continuou connosco.

Quem não achou muita piada foi a Tica! 

Quando deixei a minha filha com a gata e vim para dentro, dar atenção à Tica, ela começou a cheirar-me toda e a "rosnar", com ar de poucos amigos! Depois, com muitos mimos, acalmou os ciúmes.

Voltei lá fora, pus mais comida para a gatinha que só ainda não fica no colo. Talvez tenham sido emoções a mais para uma noite só. Tenho a ideia que, se deixasse a porta aberta, ela era capaz de entrar.

Deixei-a, então, a comer, e vim para dentro. Dali a pouco, o gato da minha vizinha de cima, deve ter entrado em guerra com a gata, e ela fugiu. Até hoje, não voltou a aparecer.

Mas espero que, no dia em que voltar aqui, já não fuja como antes, quando nos vir!

Deixo também aqui este vídeo, não de um gato mas de uma cadelinha abandonada, a quem também foi preciso ganhar-lhe a confiança. Os animais são como as pessoas. Como já os fizeram sofrer muito, ficam de pé atrás. É preciso muita paciência, calma e determinação, para os ajudar a vencer os medos!