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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Há suspeitas de doença grave na colónia dos Chães

Depois das duas últimas mortes, o Siamês e o Gordinho, onde o Gordinho teve o acompanhamento médico, ficou a suspeita de PIF.

Agora é a Baunilha, que está um pouco mal, já foi observada de rompante (porque fugiu)  pela nossa veterinária e tomou antibiótico, porque não se deixou apanhar para levar injectável. Ela andava sempre junto ao Siamês.

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A PIF é muito grave e contagioso. É considerada uma das mais importantes doenças infecciosas fatais em gatos, a Peritonite Infecciosa Felina (PIF) ainda não teve sua patogénese (parte da patologia que se dedica ao estudo detalhado dos modos pelos quais uma doença evoluiu, se desenvolve) totalmente esclarecida e seu diagnóstico é bastante frustrante para os veterinários e para os tutores ou cuidadores de gatos!

Entretanto houve necessidade de repetir o tratamento, e pedimos também receita para os constipados de actidox!

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De qualquer forma, a Baunilha está melhor, já não tem baba, e os olhos estão mais limpos, e tem apetite! Começamos a ter esperança que possa não ser essa doença, vamos aguardar!

A rotina diária de um gato com um linfoma

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Ao acordar, e antes do pequeno almoço, dou-lhe 2,5ml de sucralfato. Cerca de 20 minutos depois, dou-lhe o Primperan xarope, 1 ml, para os vómitos (que como está esgotado agora dou 1/4 comprimido).

Depois dou a comida.

De seguida, e uma vez que o Fortiflora saqueta, não estava a fazer efeito, dou-lhe 1/4 comprimido de Flagyl.

Fica com ração á disposição, que vai petiscando todo o dia.

Por volta das 18 horas, dou-lhe mais 2,5 ml de sucralfato para revestir/proteger o estômago, 20 minutos depois o medicamento para os vómitos (metoclopramida labestal).

Minutos depois dou-lhe paté. De seguida a cortisona, ou seja, 1/2 (metade) lepicortinolo 5mg.

Por último o Flagyl 1/4 comprimido para a diarreia.

Ele tem sempre apetite. Desde que surgiu esta doença (linfoma), deixou de ser esquisito com a comida, e come tudo o que apanhar, até bróculos!

Embora continue com a mania de fazer xixi fora da caixa, deixei de dar Gabapentina , não fazia o efeito desejado, e era mais medicamentos. Ele aborrecesse com tanta medicação, por isso dou só mesmo o que é necessário!

Ele quando vai à caixa da areia, a maioria das vezes não enterra os cocós ou o xixi, a veterinária diz que  ele se balda a isso, que não se preocupa já com isso, ao contrário do Rafael que deixa tudo bem tapadinho! Se calhar além da doença é da idade!

Ele anda bem disposto, dorme mais que antes, é o que me parece!

A doença foi diagnosticada em janeiro deste ano de 2023, e não me conseguiram dar estimativa de vida para ele. Só não queremos que ele sofra!

Tem tido muitos mimos e tenho conversado muito com ele!

Os gatos também podem sofrer de Vitiligo?

Sim, podem!

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(Insta @elli.vitiligo)

 

Esta é a Elli. Na primeira foto, e na segunda também. 

Três anos separam ambas as fotografias, e uma doença chamada Vitiligo a que, talvez, estejamos  habituados a ouvir falar em pessoas, mas não tanto em gatos.

 

No entanto, também eles podem ser afectados, embora na sua espécie seja considerada uma doença rara.

Não há uma causa defenida, sabendo-se apenas que, por norma, costumam ser os gatos siameses os mais afectados.

 

O que acontece é que começa a haver uma deficiência de melanina, responsável pela cor e protecção, e a cor começa a desaparecer do pelo, ficando o animal com dava vez mais manchas e pelos brancos.

Assim, tal como acontece com os gatos de pelo claro, é necessário protegê-los da exposição solar excessiva.

 

Não existe tratamento para a doença, mas a mesma não afecta de forma negativa o animal, por isso, à excepção da protecção, nada mais há com que o dono se preocupar.

 

E digam lá que a Elli não continua tão, ou mais bonita, com o seu novo pelo! 

 

 

Em que situações devemos levar os nossos gatos ao veterinário?

Imagem relacionada

 

As regras não diferem muito das que se aplicam para os humanos.

Quer seja uma adoção de um gato bebé ou de um gato adulto, é aconselhável uma primeira ida ao veterinário, para ver se está tudo bem com ele, bem como para esclarecer dúvidas sobre comportamento, alimentação, higiene, cuidados básicos, ou outras que possam surgir.

Se se tratar de um gato bebé, terá todo o processo de vacinação. Na idade certa, a castração ou esterilização.

Se falarmos de gatos adultos, que já tenham passado por estes processos, bastará seguir o plano de vacinação (que nesta idade é mais espaçado), e efetuar uma consulta anual, para avaliar se o nosso gato continua de perfeita saúde.

Claro que, para além destas situações banais, existem outras em que devemos levar os nossos gatos ao médico veterinário:

 

- se aparentarem estar doentes

- se tiver ocorrido algum acidente

- se sofrer de alguma doença que necessite de acompanhamento regular

- se o animal estiver em perigo de vida

 

E é aqui que temos que equilibrar entre a ânsia de correr para o veterinário por qualquer motivo, o bom senso e, por vezes, o chamado “sexto sentido”.

Claro que, para um médico veterinário, o ideal é recorrer sempre a ele que, sendo a pessoa mais especializada, melhor poderá dar resposta às situações e atuar em conformidade, sem riscos para o animal.

Até porque existem muitos donos que gostam de, eles próprios, agir de determinada forma ou medicar os seus animais de forma incorreta, podendo piorar os casos, em vez de ajudar.

 

Mas há que ponderar de forma racional, se a situação exige mesmo uma ida imediata ao veterinário.

Até porque, por norma, para além da consulta que, em determinados horários e sem marcação, poderá ter um maior custo (por ser considerada consulta de urgência), poderá haver ainda custos adicionais com análises, exames e eventual medicação ou internamento.

Um pouco como os “pais de primeira viagem”, a tendência é a ir de imediato com os nossos animais ao médico veterinário.

Mas, com o tempo e a experiência, começamos a perceber que nem sempre há essa necessidade.

Se é verdade que uma ida atempada ao veterinário pode salvar vidas, também existem situações em que é preferível aguardar, avaliar a evolução, verificar se o que ocorreu foi algo isolado, ou recorrente e, se a dúvida se mantiver, ligar antes para a clínica ou hospital, ou para a Linha Saúde Animal.

Pela minha experiência, já houve situações em que foi essencial pegar nas nossas gatas e levá-las de imediato, outras em que considerámos que não havia essa necessidade, e ainda algumas em que as levámos, e acabámos por gastar dinheiro desnecessariamente.

Os médicos veterinários sabem, do ponto de vista da medicina, o que é melhor para os gatos.

No entanto, enquanto donos, e conhecendo-os melhor que ninguém, também sabemos o que lhes fará melhor, e temos uma palavra a dizer sobre o assunto.

Dica - Manual Merck para ajudar a perceber melhor as doenças que afectam os nossos gatos

Todos nós que temos, já tivemos ou iremos ter, um animal de estimação, no nosso caso gatos, ao longo da vida destes, somos confrontados com o inevitável surgimento de doenças. Umas numa fase precoce das suas vidas, quando ainda bebés, outras na sua fase geriártrica. Umas mais comuns e de fácil resolução, outras, mais complicadas e que podem mesmo acabar por ser mortais. 

Por muito que tentemos retardar o seu aparecimento, com todos os cuidados que nos estão disponíveis e são-nos possíveis, às vezes, o inevitável acontece. E lá vem a doença xpz... Dos primeiros sintomas, à bateria de análises, exames e depois até ao diagnóstico, as dúvidas, os receios e os medos vão-nos assaltando a mente.

Fala a voz da experiência... que nessas alturas, por norma, quer saber tudo e mais uns trocos, sobre o que está a afectar o bem-estar dos seus miúdos. E que tantas vezes recorre ao google para procurar algo que a informe, esclareça e afaste os seus piores pesadelos. Mas o que encontra é muita informação sintetizada e pouco esclarecedora.

Fala ainda a voz da experiência... que encontrou a versão Merck veterinária. Em inglês. Mas de muito fácil leitura. E que pode ajudar naquela dúvida que nos esquecemos de perguntar ao veterinário, isto a título de exemplo.

Para quem não conhece O Manual Merck (versão humanos) é dos livros mais vendidos no mundo. Já devem tê-lo visto na mesa/estante no gabinete dos vossos médicos assistentes. É aquele livro vermelho e de lombada volumosa. Nele vêm de forma "catalogada" todas as doenças conhecidas.

Já o Manual Merck, versão veterinária, é um referencial dirigido aos cuidados com a saúde animal. Utilizado por veterinários, estudantes ou até mesmo tutores. E ao contrário de muitos sites que pela net aparecem quando navegamos... este é, digamos, mais seguro para procurar e esclarecer as nossas dúvidas.

Podem consultá-lo aqui:  Merck

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Hipoplasia Cerebelosa Felina

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Sempre que nos perguntam o que tem a nossa Amora, respondemos que é um problema neurológico, de tem de nascença.

Nunca soubemos exactamente o que ela tinha, ou o que poderia ter causado esse problema.

Não quisemos submetê-la a exames invasivos, só para ter essa certeza.

 

Ontem, por acaso, deparei-me com um comentário a outros gatos, em que sugeriam que poderia ser Hipoplasia do Cerebelo. Fui pesquisar.

E poderá ser essa a explicação para o problema da Amora, a doçura que a caracteriza, e toda a atenção que ela pede.

 

Aqui fica o artigo que li, para quem tiver interesse - https://akieobicho.com/hipoplasia-cerebelosa-felina/.