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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Os gatos podem apanhar COVID-19?

A crescente preocupação com o COVID-19 está a deixar muitos donos preocupados. Em casos extremos, poderá levar ao abandono animal como se tem observado em Hong Kong. Mas os animais podem transmitir o novo coronavirus? Podem ficar infetados? O que podemos fazer para os proteger?

Atualmente considera-se que os cães e gatos não podem ser infetados pelo novo coronavírus nem o transmitir. Existe apenas um relato de um cão de uma pessoa infetada em Hong Kong onde o vírus foi identificado na saliva e secreções nasais. O animal apresentava-se bem de saúde e foi posto em quarentena.

Por outro lado, os cães e gatos podem ser infetados por outros tipos de cornavírus. Um exemplo é a PIF, peritonite infecciosa felina, que causa uma inflamação sistémica e progressiva em gatos jovens com elevada mortalidade. A PIF pode ser prevenida através da vacinação, mas esta não confere proteção cruzada para a estirpe que provoca o COVID-19.

De qualquer das formas são recomendadas algumas precauções em relação aos animais de companhia:

  • Evitar a saídas à rua, consumo de presas e de carnes cruas;
  • Evitar contacto do animal com outras pessoas e animais;
  • Lavar bem as mãos antes e depois de mexer no animal;
  • Evitar partilhar alimentos com os animais;
  • Evite fazer viagens para as zonas mais afetadas.

Em caso de suspeita ou se estiver infetado com o novo coronavírus, evite o contacto com o seu animal. Idealmente, deverá identificar com antecedência um cuidador que possa receber o animal. Caso tenha que mexer no animal, use máscara e lave bem as mãos antes.

As consultas veterinárias deverão ser realizadas apenas em caso de necessidade absoluta e com marcação prévia. Deverá manter a distância dos médicos veterinários e outros pacientes. Evite cumprimentos que envolvam contacto físico. Respeite se lhe for pedido para se manter fora do consultório durante a consulta. Em caso de suspeita que o animal se encontra infetado, deverá contactar o seu médico veterinário e seguir as indicações.

Apesar de estarmos a passar por um periodo muito incerto, é de relembrar que os animais também são parte da nossa família e merecem ser protegidos. Até ao momento, não há evidência que ter um cão ou um gato seja um fator de risco para a infeção. Proteja-os a eles e à sua família ficando em casa e mantendo boas medidas de higiene.

Para mais informações, visitem o nosso artigo sobre o coronavírus em animais de companhia.

Dica - Manual Merck para ajudar a perceber melhor as doenças que afectam os nossos gatos

Todos nós que temos, já tivemos ou iremos ter, um animal de estimação, no nosso caso gatos, ao longo da vida destes, somos confrontados com o inevitável surgimento de doenças. Umas numa fase precoce das suas vidas, quando ainda bebés, outras na sua fase geriártrica. Umas mais comuns e de fácil resolução, outras, mais complicadas e que podem mesmo acabar por ser mortais. 

Por muito que tentemos retardar o seu aparecimento, com todos os cuidados que nos estão disponíveis e são-nos possíveis, às vezes, o inevitável acontece. E lá vem a doença xpz... Dos primeiros sintomas, à bateria de análises, exames e depois até ao diagnóstico, as dúvidas, os receios e os medos vão-nos assaltando a mente.

Fala a voz da experiência... que nessas alturas, por norma, quer saber tudo e mais uns trocos, sobre o que está a afectar o bem-estar dos seus miúdos. E que tantas vezes recorre ao google para procurar algo que a informe, esclareça e afaste os seus piores pesadelos. Mas o que encontra é muita informação sintetizada e pouco esclarecedora.

Fala ainda a voz da experiência... que encontrou a versão Merck veterinária. Em inglês. Mas de muito fácil leitura. E que pode ajudar naquela dúvida que nos esquecemos de perguntar ao veterinário, isto a título de exemplo.

Para quem não conhece O Manual Merck (versão humanos) é dos livros mais vendidos no mundo. Já devem tê-lo visto na mesa/estante no gabinete dos vossos médicos assistentes. É aquele livro vermelho e de lombada volumosa. Nele vêm de forma "catalogada" todas as doenças conhecidas.

Já o Manual Merck, versão veterinária, é um referencial dirigido aos cuidados com a saúde animal. Utilizado por veterinários, estudantes ou até mesmo tutores. E ao contrário de muitos sites que pela net aparecem quando navegamos... este é, digamos, mais seguro para procurar e esclarecer as nossas dúvidas.

Podem consultá-lo aqui:  Merck

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Animais nas ruas: para reflectir...

 

A vida de um gato, nas ruas, pode ser emocionante, divertida...

Podem brincar ao ar livre, descobrir novos esconderijos e tocas, ir onde quiserem sem ninguém atrás deles...

 

Mas...

 

É uma vida dura, em que estão dependentes daquilo que caçarem para comer, ou da boa vontade das pessoas que lhes dêem comida para não passarem fome, e água para não morrerem de sede...

É uma vida dura, em que estão sujeitos aos perigos das ruas, de outros animais que lutam, como eles, pela sobrevivência ou, simplesmente, atacam por atacar, às maldades do ser humano que abomina animais e acham que eles deviam morrer...

É uma vida dura, em que podem não ter onde se abrigar do frio, da chuva, da trovoada...Em que não têm a quem recorrer quando sentem medo...Em que podem ficar doentes e não ter ninguém que os trate, que os leve ao veterinário, que cuide deles...

 

Enquanto os nossos gatos estão "presos" num lar com tudo aquilo que precisam, outros estão "livres" para o bem e para o mal...

 

Se os gatos que vivem na rua falassem e pudessem escolher o seu destino, o que diriam eles?

Este do vídeo, sabemos bem o que deve estar a sentir, mesmo sem nada dizer... 

 

O que o Riscas tem no olho é uma úlcera

Hoje o Riscas amanheceu com o olho esquerdo todo fechado. Fiquei super preocupada. Lá tivemos de ir á  veterinária. A vet fez um teste, e diagnosticou úlcera, nem sabia o que significava. Mas,  quando a doutora lhe abriu o olho e vi uma mancha verde, tipo quadrada fiquei em sobressalto! Que coisa tão feia aquela. Quis saber o que poderá ter provocado, e a doutora disse que como o Rafael esteve constipado, poderia trazer alguma coisa, ou então, simplesmente aconteceu, mas disse logo que não acreditava que tivesse sido o Rafael a magoá-lo na brincadeira ou mesmo em luta!

 

Agora o Riscas tem de estar sempre com um funil, tem comprimidos e gotas para levar e sábado ou segunda feira, de novo á veterinária para nova avaliação! Calhou numa altura má de finanças, mas teve de ser.

 

Ainda bem que fui, afinal era grave e podia ficar ainda mais grave se não tratasse!

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Seminário sobre vacinação e desparasitação

Foto de Hospital Veterinário do Atlântico.

 

O Hospital Veterinário do Atlântico, em Mafra, vai promover um seminário sobre a importância da vacinação e desparasitação dos animais de estimação.
Serão abordados temas como as doenças que a vacinação previne, o protocolo vacinal em cães e gatos, e a importância da desparasitação interna e externa.
O seminário tem a duração de 1.30h, com início às 10 horas, e pausa entre palestras para coffee-break.
A inscrição é gratuita e pode ser feita através de email ou telefone:

social@hvatlantico.pt/ 261 810 060

Será que o cancro voltou?

Fez 2 anos no dia 28 de Abril que o snoo foi fazer a cirurgia para amputar a ultima orelhita. A recuperação não foi fácil, ou melhor não foi de um dia para o outro, mas fez-se e durante este 2 anos tem andado sem problemas. À excepção da infecção urinaria não tem tido mais doença nenhuma.

 Já lhe tinha aparecido uma feridita na ponta no nariz que inicialmente achamos que seria um sinal que o cancro tinha voltado, mas depois achamos que teria sido feito numa das brigas em que ele e a Maria Pipoca se envolvem. Desapareceu e portanto a preocupação também desapareceu.

 Na quinta feira a ferida apareceu novamente e como se não bastasse o sangue corria do nariz. Não parece vir da ferida, mas sim do interior. O sangue parou de correr rapidamente, mas deixou marcas no chão, cobertas do sofá e computador.

Ontem aconteceu o mesmo. Assim do nada começou a deitar sangue novamente.

Hoje iremos leva-lo ao veterinário. Não quero ser pessimista, mas acredito que o cancro tenha voltado.

Uma coisa é certa, não o quero voltar a ver ser cortado, não o quero voltar a ver sofrer, não o quero voltar a ver com aquele olhar triste a pedir para tirar o colar de protecção, não o quero ver com aquele olhar de dor...

Estamos aqui de coração apertado à espera de saber a opinião da veterinária.

Façam uma forcinha desse lado para ser apenas um susto.