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Clube de Gatos do Sapo

Este blog pertence a todos os gatos que andam aqui pela plataforma do Sapo, e que pretendem contar as suas aventuras do dia a dia, dar conselhos, partilhar experiências e conhecimentos, e dar-vos a conhecer o mundo dos felinos!

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Gatos a dormir com a dona - um desatino

Hoje o Dono grande saiu cedo, e a Dona, disse para que ele deixasse os gatos virem ter comigo ao quarto, já que podia me levantar mais tarde. Normalmente eles dormem na sala, nos seus aposentos.

 

Foi um desatino, estiveram irrequietos, derrubaram coisas, fizeram barulho, não me deixaram dormir. Quando finalmente se encaixaram na minha cama, o Riscas aos pés e o Rafael  na cabeceira, eis que acordei com o som de ambulâncias!

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É por isto que eles não dormem connosco. Já tentamos várias vezes deixá-los à vontade, mas eles não ficam quietos, não se portam bem, ficam eufóricos. No entanto se ficarem na sala, dormem a noite toda!

 

E nós  precisamos de uma noite bem dormida, sem sobressaltos!

Uma boa comunicação entre o veterinário e o dono do gato é fundamental

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Se é certo que, algumas vezes, os médicos dão-nos demasiada informação que até dispensaríamos, sobretudo quando falam em termos médicos que só eles percebem, também é verdade que, muitas vezes, pecam por escassez de informação, talvez porque achem que, para quem está do outro lado, basta saber que tem um problema e como deve tratá-lo.

 

O que acontece, e por certo já o fizemos algumas vezes, é que, na dúvida, na incerteza, temos tendência a procurar a informação que nos falta (e que não nos foi dada), noutras fontes, nem sempre fidedignas, correctas, algumas vezes confusas e, até, alarmantes, que nos desassossegam e fazem imaginar vários cenários, cada um mais grave que o outro ou, por outro lado, desvalorizar as situações, compará-las com outras semelhantes, considerar que é algo com o qual não é preciso haver grande preocupação.

 

Assim, é essencial que haja uma boa comunicação entre médico veterinário e o dono do animal que está a ser consultado, de forma a evitar estas situações que, em último caso, serão prejudiciais ao animal. 

 

 

Eu considero que, da parte dos médicos veterinários, devem:

  • na consulta, ao examinar o animal, ir explicando aos donos o que estão a fazer, e porque o estão a fazer, o que estão a avaliar
  • quando solicitam ou aconselham análises, explicar o que se pretende descobrir com as mesmas, e de que forma serão feitas; no caso de existirem vários métodos, explicar cada um deles e deixar que o dono decida a que considerar melhor
  • quando têm na sua posse os resultados de análises ou exames, explicar aos donos o que foi detectado nos mesmos, ou enviar para os donos, com a respectiva explicação porque, se os donos apenas recebem as análises/ exames, sem qualquer outra informação, é mais que certo que a vão tentar obter por outros meios, nem sempre certos, quando poderia ficar tudo esclarecido no momento
  • quando receitam um determinado medicamento, explicar para que serve o mesmo, se existem opções equivalentes à disposição, vantagens e desvantagens, se as houver
  • explicar, em concreto, em que consiste o problema do animal, e que preocupações/ cuidados devemos ter em consideração quer no tratamento, quer na prevenção de futuras situações semelhantes

 

 

Já da parte dos donos:

  • não devem ter receio de colocar todas as questões que acharem pertinentes, ou necessárias para compreender o que se passa com o animal, durante a consulta
  • não devem ter receio de colocar as dúvidas que tiverem, porque é preferível esclarecê-las com quem sabe, e observou o animal
  • se não estão a compreender o que o médico veterinário está a explicar, pedir para explicar novamente - por vezes eles entusiasmam-se e começam a falar em termos que só os entendidos compreendem, e esquecem-se que, quem ali está, pode não perceber dessa forma o que lhes está a tentar transmitir
  • se acharem que o médico veterinário não fez tudo o que consideraram necessário na consulta, peçam para que este faça o que têm em mente, seja uma simples medição de peso, observação de algo que o médico não viu, ou até mesmo uma análise ou exame
  • quando são prescritos medicamentos, exames ou análises, e se acharem que não sabem bem porque são necessários, mais uma vez, perguntem, vejam se existem alternativas igualmente viáveis
  • em caso de dúvidas que surjam já em casa, não hesitem em ligar para a clínica/ hospital para tentar esclarecê-las
  • os veterinários zelam sempre pelo bem estar do nosso animal (ou deveriam) e, como tal, é normal que aconselhem vacinas, rações especiais, produtos inovadores que podem ser bons para os animais, e igualmente bons, a nível de lucro, para a clínica/ hospital, mas que nem sempre os donos têm condições para adquirir, por isso, é necessário que estabeleçam prioridades, que se fiquem pelo mais urgente e necessário, sem se deixarem influenciar pelo "marketing" a que são sujeitos
  • Se não estiverem, de todo, satisfeitos com a forma como os vossos animais foram atendidos/ tratados, com os métodos usados pelo médico veterinário ou procedimentos da clínica/ hospital, se ainda assim têm dúvidas acerca do diagnóstico, tentem procurar outros profissionais, obter uma segunda opinião e, em último caso, mudar de clínica/ hospital

 

 

E por aí?

Gostariam de acrescentar mais alguns pontos fundamentais para uma boa comunicação, um bom atendimento, e satisfação total de todas as partes envolvidas? 

 

 

 

 

 

Imagem: veterinaria atual

 

Ser dono de gatos é...

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...observar como, em tão pouco tempo, eles cresceram e mudaram tanto

...observar todas as pequenas conquistas que eles foram alcançando ao longo do tempo

...saber exactamente de que forma eles mais gostam de brincar

...emocionarmo-nos quando os vemos divertidos e entretidos nas suas brincadeiras, e como estão felizes;ou simplesmente, quando dormem aconchegados no nosso colo, confiando-nos a vida

...rirmo-nos quando, na sua inocência, fazem algum disparate e ficam aflitos, ou quando as coisas não correm como eles planearam, e ficam danados, ou fingem que até nem queriam fazer aquilo, só para não dar parte fraca

...perceber o que eles nos querem dizer, e como se sentem, mesmo não falando o mesmo idioma 

 

 

No outro dia estava em casa sozinha. A Becas, que raramente apanha o colo disponível, aproveitou o facto de a Amora andar a brincar para se deitar no meu colo. A uma determinada altura, cheguei a cara ao pé dela e ela, como que agradecida, colocou-me as duas mãos, uma de cada lado da cara, como se estivesse a fazer-me festinhas.

Enquanto isso, a Amora andava atarefada, a carregar um brinquedo na boca, de um lado para o outro, até que os levou para cima do sofá, do outro lado, onde se fartou de dar cambalhotas, fazer o pino, saltar e enrolar as mantas, até que se cansou, e se pôs a olhar com uns olhinhos tristes para o meu colo, que estava ocupado pela Becas, quando é ela que costuma ter direito a ele.

No dia seguinte, deitei-me na parte maior, e já puderam as duas ocupar o colo, uma mais acima, e a outra mais abaixo. Quentinhas, tapadas com as mantas, até se espreguiçavam e esticavam. E o que eu me ri quando a Becas ficou com os pés de fora!

E, porque os pormenores também fazem a diferença, seria impossível não olhar para a Amora, e ver que está ainda mais bonita agora que os bigodes estão compridos! 

 

Sim, sou uma dona babada! E por aí, o que vos faz embevecer com os vossos bichanos?

Não se metam com o meu dono

 

Esta é mais uma de tantas histórias que prova, mais uma vez, que os gatos se apegam aos donos e podem, até mesmo, protegê-los contra quem lhes quer ou tenta fazer mal.

Ethan Fenton é um menino de 5 anos que estava a brincar com o irmão mais novo no pátio da sua casa. No jardim em frente, três rapazes, mais altos e mais velhos que Ethan, jogavam à bola. Entretanto, caminharam até ao portão, e começaram a chamar nomes ao menino, que nem ligou e continuou a brincar. Não satisfeitos, começaram a gritar, e um deles chegou mesmo à frente de Ethan, perguntou porque é que ele o estava a ignorar e empurrou-o para o chão.

A mãe, Sarah, que tinha estado a observar tudo de casa, saiu para fora, mas o gato da família, Smudge, adiantou-se e, assim que viu o que fizeram ao seu pequeno dono, saiu debaixo do carro e atirou-se ao peito de um dos rapazes.

Sarah conta que Smudge nunca tinha feito nada semelhante, mas foi impressionante a forma como ele tentou proteger Ethan. Desde então, tem dormido bem perto do menino, ficando de guarda, para o caso de alguma coisa acontecer.

Quanto aos rapazes, o que foi atacado acabou por tropeçar, começou a chorar e correu para longe. Deve ter apanhado um valente susto. Os amigos devem ter feito o mesmo!

  

 

Até o mais fofo e mansinho dos gatos pode virar fera, quando os seus donos correm perigo!

 

Imagens de revistagloborural.globo.com e www.univision.com